Após a ENDOSCOPIA…

Após a ENDOSCOPIA…

A endoscopia digestiva é um procedimento médico comum que permite que os profissionais da saúde examinem o trato gastrointestinal superior, incluindo o esôfago, estômago e duodeno. Embora a endoscopia geralmente seja considerada um procedimento seguro e minimamente invasivo, é importante seguir os cuidados adequados após a realização do procedimento para minimizar o risco de complicações e garantir uma recuperação rápida e eficaz.

Aqui estão alguns cuidados que você deve ter após a realização da endoscopia digestiva:

  1. Descanse: é importante descansar após a endoscopia para permitir que seu corpo se recupere do procedimento. É recomendável que você tire o restante do dia de folga para descansar e evitar atividades extenuantes.
  2. Acompanhamento: é importante que você tenha um acompanhante para levá-lo para casa após o procedimento, já que a sedação usada durante a endoscopia pode afetar sua coordenação e equilíbrio.
  3. Dieta: seu médico irá orientá-lo sobre a sua dieta após a endoscopia, mas geralmente é recomendável que você evite alimentos sólidos até que a sedação tenha passado completamente. Você pode começar com líquidos claros, como água, chá, caldo e suco de maçã.
  4. Evite dirigir: você não deve dirigir por pelo menos 24 horas após a endoscopia, já que a sedação pode afetar sua capacidade de dirigir com segurança.
  5. Evite atividades extenuantes: é importante evitar atividades extenuantes por pelo menos 24 horas após a endoscopia. Isso inclui levantar objetos pesados, exercícios vigorosos e outras atividades que possam exigir muito esforço físico.
  6. Medicação: seu médico pode prescrever medicamentos para aliviar a dor ou a irritação após a endoscopia. Certifique-se de seguir as instruções do seu médico para o uso adequado dos medicamentos.
  7. Siga as instruções do médico: seu médico fornecerá instruções detalhadas sobre os cuidados pós-endoscopia. Certifique-se de seguir essas instruções cuidadosamente para garantir uma recuperação eficaz.
  8. Monitore os sintomas: se você notar quaisquer sintomas incomuns após a endoscopia, como dor abdominal, sangramento ou febre, entre em contato imediatamente com seu médico.

Em resumo, a endoscopia digestiva é um procedimento relativamente seguro e eficaz para diagnosticar e tratar problemas gastrointestinais. Seguindo os cuidados adequados após a realização da endoscopia, você pode minimizar o risco de complicações e garantir uma recuperação rápida e eficaz. Se você tiver alguma dúvida ou preocupação sobre os cuidados pós-endoscopia, não hesite em entrar em contato com seu médico.

#Março Azul Marinho

#Março Azul Marinho

O mês de prevenção do câncer de intestino, também conhecido como mês de conscientização sobre o câncer colorretal, é celebrado em março em todo o mundo. A campanha tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a importância da detecção precoce e prevenção deste tipo de câncer, que é um dos mais comuns em todo o mundo.

O câncer colorretal afeta o cólon (intestino grosso) e o reto, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens. Os sintomas do câncer de intestino incluem dor abdominal, mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, fraqueza e perda de peso. No entanto, muitas pessoas não apresentam sintomas na fase inicial da doença, por isso é importante realizar exames preventivos.

A prevenção do câncer de intestino começa com a adoção de hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada rica em fibras, frutas e verduras, além da prática regular de atividade física. Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool também é importante para prevenir o câncer de intestino e outros tipos de câncer.

A detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento do câncer de intestino. Por isso, a partir dos 50 anos de idade, é recomendado realizar exames preventivos, como a colonoscopia, que permite a identificação de pólipos no cólon antes que se transformem em câncer. Além disso, pessoas com histórico familiar de câncer colorretal devem iniciar os exames preventivos antes dos 50 anos.

As principais recomendações da realização da COLONOSCOPIA são:

  • A partir dos 50 anos de idade, pessoas sem histórico familiar de câncer colorretal devem realizar a colonoscopia a cada 10 anos.
  • Pessoas com histórico familiar de câncer colorretal devem realizar a colonoscopia antes dos 50 anos e em intervalos menores.
  • Pessoas com sintomas como dor abdominal, mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, fraqueza e perda de peso após serem avaliados por um médico avaliadas podem ser encaminhadas para a realização de uma colonoscopia.
  • Em casos de pólipos detectados na colonoscopia, o intervalo de tempo para a próxima colonoscopia pode ser reduzido, dependendo do tipo e quantidade de pólipos.
  • Para pessoas com alto risco de câncer colorretal, como aquelas com doença inflamatória intestinal, o acompanhamento pode incluir outras técnicas além da colonoscopia, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.

TRATAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL

O tratamento do câncer intestinal varia de acordo com o estágio da doença. Em estágios iniciais, a ressecção cirúrgica e a polipectomia endoscópica podem ser suficientes para a remoção do tumor e prevenção do câncer. Em estágios mais avançados, como o estágio II e III, a cirurgia é combinada com a quimioterapia para eliminar as células cancerosas remanescentes e reduzir o risco de recorrência. No estágio IV, a cirurgia é realizada para remover o tumor e outras áreas afetadas, e a quimioterapia e a radioterapia são utilizadas para controlar o crescimento e disseminação do câncer. É importante lembrar que o tratamento deve ser individualizado e personalizado para cada paciente. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Faça exames regularmente e consulte um médico em caso de sintomas.

Juntos podemos prevenir e vencer o câncer intestinal!

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Gastrostomia Percutânea Endoscópica

Gastrostomia Percutânea Endoscópica

O que é gastrostomia endoscópica ?

A gastrostomia endoscópica percutânea é um método empregado para fornecimento de dieta enteral por tubo colocado no estômago (gastrostomia) por endoscopia (via endoscópica) através da pele (implantação percutânea) para suporte nutricional adequado de pacientes que não conseguem fazer uso adequado de dieta oral por ingesta insuficiente ou por alterações anatômicas no trato gastrointestinal superior ou que necessitem fazer uso de dieta por sonda nasoenteral por tempo prolongado. As principais indicações da gastrostomia endoscópica são os distúrbios de deglutição secundários a doença de Alzheimer, acidente vascular cerebral, neoplasias de cabeça e pescoço e neoplasia de esôfago.

Qual o preparo para o procedimento ?

Deve-se interromper uso de inibidores de bomba protônica (IBP) por no mínimo 48 horas antes do exame e de aspirina (AAS) ou clopidogrel por 7 dias antes do procedimento. Caso o paciente necessite do uso contínuo dessas medicações ou adicionalmente faça uso de anticoagulantes, seu médico assistente deve orientar e autorizar a sua interrupção.  Para realização do procedimento é necessário que o estômago esteja vazio. O paciente deverá permanecer em jejum completo por no mínimo 8 horas. Se houver necessidade do uso de alguma medicação prescrita (por exemplo, anti-hipertensivos) antes do exame, ele deve tomá-la com pequenos goles de água. Uso de leite ou de anti-ácidos deve ser evitado. O uso de grande parte das medicações de uso crônico pode ser postergado para após o exame. Caso o paciente seja diabético, ele não deve fazer uso de insulina ou dos hipoglicemiantes orais no dia do exame. O controle dos níveis glicêmicos será realizado durante sua internação, a critério médico. Deve-se evitar uso de unhas pintadas, porque o esmalte prejudica a monitorização da oxigenação sangüínea durante o exame. Antes do exame, é necessário o preenchimento da ficha de admissão e do termo de consentimento informado pelo paciente ou pelo seu representante legal. O médico e/ou a enfermeira estarão disponíveis para explicar o procedimento e responder a todas as perguntas pertinentes ao exame. Por favor, informe a equipe médica a realização de outro exame de endoscopia, história prévia de alergias ou reações a qualquer medicação. Óculos e próteses dentárias devem ser removidos.

O que acontecerá durante o procedimento?

O procedimento será realizado sob sedação ou anestesia sob supervisão de um anestesista, para evitar dor e desconforto por parte do paciente.  Após o paciente relaxar e dormir, será introduzido aparelho de endoscopia digestiva alta pela boca para visualização e completa avaliação do esôfago, estômago e duodeno. Posteriormente, será realizada insuflação do estômago para determinar o local de colocação da gastrostomia (geralmente no lado esquerdo do abdômen). Neste local, após desinfecção e anestesia local, será realizado um pequeno corte na pele através do qual introduziremos o tubo de gastrostomia.  Após o termino do procedimento o paciente retornará ao seu leito de origem, podendo necessitar ficar 24 horas de observação hospitalar.

Quais os riscos do procedimento ?

A gastrostomia endoscópica percutânea inclui procedimento de endoscopia digestiva alta e gastrostomia percutânea por via endoscópcia. Os riscos do procedimento são inferiores àqueles observados com gastrostomia cirúrgica e envolvem os riscos associados ao exame endoscópico e aqueles relacionados à realização da gastrostomia. A endoscopia digestiva é um exame seguro. No entanto, como todo ato médico, ela não é isenta de riscos. A complicação mais freqüente é flebite (dor e inchaço no trajeto da veia puncionada) que pode acontecer em até 5% dos casos, a depender da medicação utilizada para sedação e rinite secundária a administração de oxigênio por cânula nasal. Complicações mais sérias são raras ocorrendo em menos de 0,2% dos casos, podendo estar relacionadas ao emprego de medicamentos sedativos ou ao próprio procedimento endoscópico. As principais complicações associadas à gastrostomia são: extravasamento de suco gástrico e/ou dieta pelo óstio da gastrostomia; inflamação do óstio da gastrostomia por irritação química (suco gástrico) e infecção do óstio com drenagem de secreção purulenta. A infecção de óstio ocorre em 7%-20% dos pacientes, podendo ser reduzida com uso de antibioticoprofilaxia. Na ausência de celulite em expansão ou de sinais sistêmicos de infecção (febre), a infecção do óstio é tratada com a intensificação dos cuidados locais com limpeza freqüente do óstio da gastrostomia com solução de clorexidina. Caso seja necessário, antibióticos por via oral ou intravenosa podem ser necessários. Perfuração de outras vísceras e sangramento podem ocorrer excepcionalmente, requerendo algumas vezes tratamento cirúrgico.

Gastrostomia Percutânea Endoscópica

O que devo fazer após o procedimento ?

O paciente deverá retornar para sua acomodação hospitalar após recuperação anestésica. O tubo de gastrostomia deverá estar fixado ao orifício de inserção do gastrostomia pelo dispositivo de retenção e à pele com esparadrapo ou micropore. O jejum deve ser mantido por 24 horas. Hidratação e aporte calórico serão fornecidos por soluções intravenosas. A equipe de enfermagem realizará curativos não oclusivos periodicamente. Caso haja extravasamento de suco gástrico, secreções ou acúmulo de resíduos no orifício da gastrostomia, comunique a equipe médica imediatamente. Após 24 horas de observação, será liberada dieta pelo tubo de alimentação e na ausência de intercorrências, alta hospitalar. As orientações sobre manuseio e cuidados com o tubo de gastrostomia e seus acessórios e sobre alimentação por gastrostomia serão prestadas pela equipe de Endoscopia e Nutrologia do Hospital onde foi realizado o procedimento. A tração acidental ou intencional da sonda por parte do paciente deve ser evitada, particularmente nas primeiras quatro semanas após a inserção do gastrostomia, pois pode levar ao extravasamento de secreção gástrica e/ou dieta para a cavidade abdominal, peritonite e necessidade de cirurgia. Geralmente antes da alta, um manual de orientações é entregue ao paciente.

Tratamento Cirúrgico do CÂNCER GÁSTRICO

Tratamento Cirúrgico do CÂNCER GÁSTRICO

O Câncer Gástrico apresenta uma incidência variável, de acordo com a região geográfica, na dependência dos hábitos sociais e alimentares da população. É freqüente no Brasil, sendo a segunda causa do câncer no sexo masculino e o quarto entre o sexo feminino. No Maranhão, é o primeiro tumor maligno do trato gastrointestinal em freqüência no sexo masculino.

FATORES DE RISCO

Fumo, alimentos preservados no sal, defumados e condimentos, histórico de gastrectomia por úlcera, história familiar e presença de pólipos gástricos do tipo adenomas. Também devem ser considerados os alimentos contaminados com fungos que produzem aflatoxinas (substâncias cancerogênicas). Dentre os fatores protetores, destacamos os vegetais e as frutas frescas.

TRATAMENTO

O início do câncer costuma ser silencioso, podendo ocorrer dor epigástrica (dor na boca do estômago), relacionada ou não com a alimentação. Com a evolução, aparecem anorexia e emagrecimento (falta de apetite). A disfagia (dificuldade de engolir) e vômitos aparecem, em geral, em lesões na junção esofagogástrica ou Antro. O quadro clínico sugestivo e a Endoscopia Digestiva Alta com biópsia gástrica definem o diagnóstico. Após o estabelecimento do diagnóstico, deve-se efetuar o estadiamento pré-operatório (análise da extensão da doença e avaliação de lesões à distância). O estadiamento clínico permite a escolha da melhor conduta terapêutica.

O tratamento é CIRÚRGICO e consiste na retirada parcial ou total do estômago associado a linfadenectomia regional. A Cirurgia pode ser realizada por via convencional ou através de técnica minimamente invasiva (videolaparoscopia ou robótica). A Quimioterapia somente deve ser usada em casos de exceção.

O INSTITUTO PROGASTRO tem equipe de médicos altamente especializados no tratamento destas afecções. Agende sua Consulta com um MÉDICO ESPECIALISTA através do nosso chat on-line.

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Colonoscopia

Colonoscopia

A colonoscopia é um exame endoscópico que permite a visualização do interior do intestino grosso e a parte final do intestino fino. Para isso, utiliza-se um tubo flexível com cerca de um metro de comprimento e um centímetro de diâmetro. Durante o exame, podem ser removidos pólipos ou outras lesões que eventualmente sejam encontrados. O cólon precisa estar completamente limpo, ou seja, isento de fezes e resíduos alimentares, que interferem na visualização adequada e na segurança do exame. O preparo tem início na véspera e prossegue no dia da colonoscopia, com a ingestão de um laxante que limpa completamente o intestino. No entanto, em alguns casos, existe a necessidade de essa limpeza ser feita por meio de lavagem. O exame tem início com a introdução do aparelho pelo ânus. É necessário injetar pequenas quantidades de ar no intestino durante a realização do exame, o que pode causar um desconforto em forma de cólica. Ao término do procedimento, o ar é aspirado, melhorando, assim, o desconforto. Todos os procedimentos médicos envolvem algum risco, mas as complicações decorrentes do exame de colonoscopia são muito raras. As mais temidas são a hemorragia e a perfuração, que podem ocorrer com mais frequência quando algum procedimento terapêutico endoscópico for realizado.

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Endoscopia Digestiva Alta

Endoscopia Digestiva Alta

Endoscopia Digestiva Alta Normal A endoscopia digestiva alta, também chamada de gastroenteroscopia, EDA ou EGD, é um método diagnóstico que permite examinar o esôfago, o estômago e o duodeno. Para fazer isso, o médico utiliza um tubo fino e flexível, chamado endoscópio, com lentes e luz próprias, para visualizar a mucosa por meio de um monitor de vídeo.

Uso do Omeprazol e Riscos para Saúde

Uso do Omeprazol e Riscos para Saúde

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O uso de medicamentos como Omeprazol e seus similares foi relacionado ao aumenta o risco de câncer no estômago. A informação foi obtida por meio de um estudo, que foi publicado na revista científica Gut (Leia aqui o Estudo). Esse tipo de medicamento é chamado de inibidor de bomba de próton (IBP) e diminui a produção de ácido por parte do estômago.

Por conta disso, os IBPs são usados no tratamento de inúmeras afecções do trato gastrointestinal tais como refluxo, gastrite e úlceras. Conduzida pela Universidade de Hong Kong e pela Universidade College London, a pesquisa encontrou que o uso desses medicamentos pode aumentar em 2,4 vezes as chances de câncer de estômago. O estudo é importante pois encontrou provável associação entre o uso contínuo do medicamente e o desenvolvimento do câncer de estômago mesmo após a retirada de uma bactéria que era considerada gatilho para o desenvolvimento da doença. Mesmo após a remoção da Helicobacter pylori as chances de câncer aumentaram conforme pacientes consumiam medicamentos do tipo IBP.

A pesquisa foi conduzida com mais de 63 mil adultos no Reino Unido. Para comparação, os pesquisadores dividiram o grupo em dois. Um dos grupos tomaria medicamentos do tipo IBP. O segundo seria medicado com bloqueadores H2, que também limitam a produção de ácido estomacal. Os pesquisadores encontraram que mesmo após a retirada da H pylori por meio de antibióticos, as chances de desenvolvimento de câncer aumentaram à medida que o grupo tomava IBPs.

Os números mostram que existe uma provável relação entre a recorrência na ingestão do remédio e as chances de câncer. Membros do grupo que ingeriu IBPs diariamente tiveram 5,44 vezes mais chances de câncer do que aqueles que tomavam o remédio apenas uma vez por semana. Após três anos ou mais de uso contínuo, o risco crescia até oito vezes.

Os números podem parecer alarmantes, porém na discussão do próprio artigo os autores vêem  tons mais cinzentos nessa associação, desta forma o que temos a orientar nossos pacientes são as recomendações abaixo:

1. Esse foi um estudo retrospectivo, observacional, não-randomizado, e como tal, deve ser analisado com muita atenção e cautela porque esse tipo de estudo pode sugerir associação mas não causa e efeito;

2. É fundamental entender que, nesse estudo, os dois grupos pesquisados (num usando IBP e noutro não) os pacientes não foram comparáveis em relação aos fatores de risco para câncer gástrico, tais como, dieta, história familiar e estado socioeconômico. Bem como, não foram avaliados outros fatores de aumento de prevalência do câncer gástrico, como, fumantes, uso excessivo de bebidas alcoólicas e obesidade;

3. Não há menção da avaliação histopatológica da mucosa gástrica nos pacientes de ambos os grupos, no início do estudo e no seu seguimento;

4. A incidência de câncer gástrico em Hong Kong é maior do que a no Brasil e uma das mais elevadas do mundo.

Os IBPs revolucionaram o tratamento das doenças ácido dependentes, trazendo resultados excelentes para a cura e a qualidade de vida dos seus portadores. Foi comprovado também, que os principais efeitos colaterais dos IBPs estão relacionados à dose total utilizada nos tratamentos.

O que temos como palavra final? Inicialmente, calma. Quem está usando qualquer medicação dessa classe (omeprazol, pantoprazol, esomeprazol, etc.) mantenha seu tratamento e converse com seu médico sobre a relação custo benefício da utilização do mesmo. Somente um especialista (Gastroenterologista) poderá avaliar a necessidade e indicação desta medicação conforme seu quadro clínico e fatores de risco.

O que é “Esteatose Hepática”?

O que é “Esteatose Hepática”?

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Esteatose Hepática é um acúmulo de gordura nas células do fígado, também chamada de Infiltração gordurosa do fígado ou Doença gordurosa do fígado. Ela pode ser dividida em Doença gordurosa alcoólica do fígado (quando há abuso de bebida alcoólica) ou Doença gordurosa não alcoólica do fígado, quando não existe história de ingestão de álcool significativa.

Qual a causa da Esteatose Hepática?

A Esteatose pode ter várias causas:

  • Abuso de álcool;
  • Hepatites virais;
  • Diabetes;
  • Sobrepeso ou Obesidade;
  • Alterações dos lípides, como Colesterol ou Triglicérides elevados;
  • Drogas, como os corticoides e secundário a algumas cirurgias para obesidade.

Mais ou menos 1 de cada 5 pessoas com sobrepeso desenvolvem Esteato-hepatite não alcoólica.

Como a Esteatose Hepática é identificada?

O paciente pode apresentar alterações em exames de sangue relativos ao fígado (a Esteatose Hepática é a causa mais comum de elevação das enzimas do fígado em exames de sangue de rotina), aumento do fígado detectado ao exame físico realizado pelo médico, ou ainda por métodos de imagem, como a ultrassonografia de abdome, tomografia ou ressonância magnética. A Esteatose também pode ser suspeitada quando o paciente apresenta obesidade central (aumento do diâmetro da cintura em relação ao quadril).

A Esteatose Hepática pode evoluir para uma doença grave?

É um achado comum nos pacientes com sobrepeso, obesos ou diabéticos. Em parte desses pacientes uma inflamação das células hepáticas associada à esteatose pode estar presente, lembrando a hepatite alcoólica, e que é chamada de “Esteato-hepatite”. A Esteato-hepatite não alcoólica, se não controlada, tem o potencial de evoluir para a Cirrose Hepática / Câncer de Fígado (HCC – Hepatocarcinoma) em alguns pacientes. O paciente deve fazer exames para que seja avaliado o risco de progressão da doença.

Esteatose_Hepática_Progressão

A Esteatose Hepática pode ser tratada?

É importante saber que a Esteatose Hepática e Esteato-hepatite são geralmente doenças reversíveis. O manejo da esteatose requer a Identificação e possível tratamento específico da causa da infiltração gordurosa, bem como uma avaliação e orientação médica especializada, com acompanhamento médico e uso de medicamentos em casos especiais, acompanhamento nutricional e atividade física programada.

Como é realizado o diagnóstico?

No diagnóstico de esteatose hepática, o médico vai primariamente eliminar outras possíveis causas de doença hepática crônica, principalmente o abuso de álcool. Exames de sangue podem ser solicitados com o intuito de dosar as enzimas do fígado. As imagens do fígado obtidas por um exame de ultrassonografia podem sugerir a presença da esteatose hepática. Na ultrassonografia, um fígado esteatótico vai produzir uma imagem mais brilhante e granulado. Em alguns casos uma biópsia do fígado pode ser solicitada, onde um pequeno pedaço do fígao é coletado com uma agulha e examinado pelo microscópio, para procurar sinais de inflamação ou de cicatrização (fibrose).

AVALIAÇÃO CLÍNICA DO GRAU DA ESTEATOSE HEPÁTICA

Qual o prognóstico da esteatose hepática?
A esteatose hepática pode ser considerada reversível até certo ponto, removendo-se ou reduzindo-se os fatores agressores, sejam químicos ou nutricionais e tratando qualquer causa endócrina.

Como é realizado o tratamento?
O tratamento é direcionado pela causa, o que envolve modificações de hábitos de vida, sendo cruciais para a melhor resposta ao tratamento o EMAGRECIMENTO.

Como você pode auxiliar no tratamento?
Perder peso. Caso você esteja com sobrepeso ou obeso, reduza o número de calorias ingeridas diariamente e aumente as atividades físicas para auxiliar nessa tarefa. Tente traçar uma meta de perder 1-2kg por semana, caso você já tenha tentado perder peso no passado e não foi bem sucedido, pode ser necessário UMA AVALIAÇÃO PARA CIRURGIA BARIÁTRICA.

Escolha uma dieta saudável. Alimente-se com uma dieta rica em frutas e vegetais. Diminua a quantidade de gorduras em sua dieta, inclua nela alimentos integrais.

Exercite-se, seja mais ativo. Procure se exercitar pelo menos 30 minutos ao dia, pelo menos na maior parte dos dias da semana. Incorpore mais atividades físicas no seu dia. Tente andar mais pelas escadas ao invés do elevador, caminhe distâncias curtas ao invés de ir de ônibus ou carro. Inicie devagar, não tente resolver tudo de um mês para outro.

Controle o diabetes. Caso seja diabético, siga as instruções de seu médico. Tome sua medicação conforme orientado, monitore seus níveis sanguíneos de açúcar, em casos selecionados poderá ser indicado uma CIRURGIA METABÓLICA.

Baixe seu colesterol. uma dieta saudável baseada em frutas e verduras, exercícios físicos e medicações ajudam a manter seus colesterol e triglicerídeos em níveis saudáveis.

Proteja seu fígado. Evite substâncias que causem mais dano ao seu fígado. Não beba álcool. Cuide com medicações e chás comprados sem receita médica. Lembre-se: O FÍGADO SOFRE CALADO!!!


A doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) (esteatose) é atualmente a principal causa de doença hepática crônica no mundo. Muitos pacientes com NAFLD terão pouca progressão em sua doença, no entanto, alguns irão progredir para fibrose, cirrose e câncer de fígado. Pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD)  (esteatose)  devem ter seus valores de fibrose seguidos ao longo do tempo para avaliar a progressão ou a estabilização. Portanto fique atento e calcule o risco do grau de fibrose (cirrose) utilizando o link abaixo:

RISCO DE CIRROSE EM PACIENTES COM ESTEATOSE HEPÁTICA 

Doutor, quais são os principais sintomas da GASTRITE?

Doutor, quais são os principais sintomas da GASTRITE?

Gastrite é a inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. Essa alteração pode  ser provocada por diferentes fatores:

* A bactéria Helicobacter pylori foi encontrada no estômago de pacientes com gastrite ou úlcera. Existem evidências, porém, que permitam distinguir a relação de causa e consequência entre esse micro-organismo e a gastrite ou a úlcera. Sendo esta bactéria também responsável pelo aparecimento da gastrite ou de úlcera.

* Uso prolongado de ácido acetilsalicílico e de anti-inflamatórios;

* Consumo de bebidas alcoólicas;

* Gastrite autoimune, quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o próprio organismo.

Sintomas

A dor da gastrite é circunscrita, começa na região epigástrica (“boca do estômago”), logo abaixo do esterno, osso vertical situado na parte anterior do tórax. Na prática, a queixa é de dor na boca do estômago, que se irradia para outros locais, se surgirem complicações. A dor da gastrite pode vir acompanhada de azia ou queimação, se houver retorno do suco gástrico por defeito no esfíncter, uma estrutura muscular que controla a comunicação entre esôfago e estômago. A azia costuma piorar quando a pessoa se deita depois de uma refeição mais volumosa ou rica em gorduras. Perda do apetite, náuseas e vômitos também são sintomas de gastrite, assim como a presença de sangue nas fezes e no vômito.

Diagnóstico

Histórico clínico e endoscopia digestiva alta (exame que permite visualizar a mucosa do estômago) são fundamentais para o diagnóstico da gastrite. Isso não exclui a necessidade de realizar uma biópsia, isto é, de retirar fragmentos da mucosa estomacal para análise mais minuciosa no microscópio.

Tratamento

O tratamento da gastrite tem de levar em conta a causa da doença. Como existe associação entre Helicobacter pylori e gastrite, se tratarmos apenas a segunda sem combater o primeiro, a probabilidade de a doença reaparecer aumenta. No entanto, ela diminuirá bastante, se os dois tratamentos ocorrerem simultaneamente.O uso de ácido acetilsalícilico, anti-inflamatórios e álcool deve ser evitado, porque essas substâncias funcionam como fatores de risco para a doença.

A medicação para gastrite pode ser ministrada por via oral e os resultados obtidos costumam ser bastante satisfatórios.

Recomendações

* Respeite os horários das refeições. Separar algum tempo para café da manhã, almoço e jantar tranquilos não é luxo, é necessidade;

* Prefira fazer pequenas refeições ao longo do dia a fazer uma grande refeição depois de muitas horas em jejum;

* Mastigue bem os alimentos, pois a digestão começa na boca;

* Dê preferência a frutas, verduras e carnes magras;

* Não fume;

* Evite tomar analgésicos, café, bebidas alcoólicas e as que contêm cafeína;

* Procure um médico e siga suas recomendações se tiver azia, má digestão e sensação de estômago cheio depois de ingerir pequenas porções de alimentos.

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