O intestino “irritado” pela ANSIEDADE

O intestino “irritado” pela ANSIEDADE

Os distúrbios psiquiátricos e as doenças funcionais do aparelho digestório estão intimamente ligados. Vários estudos científicos demonstraram que esses distúrbios psiquiátricos têm um impacto significativo na saúde gastrointestinal e vice-versa. Nesta matéria, serão discutidos os três artigos científicos mais importantes que relacionam os distúrbios psiquiátricos às doenças funcionais do aparelho digestório.

Artigo 1:

O artigo “Depression and gastrointestinal disorders: the role of microbiota in stress-induced inflammation” publicado na revista científica Molecular Psychiatry (2016) aborda a relação entre a depressão e os distúrbios gastrointestinais. O artigo destaca a importância da microbiota intestinal na regulação da saúde mental e gastrointestinal. O estudo mostrou que o estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal, levando a inflamação e disbiose intestinal. Esses distúrbios intestinais estão associados a uma maior probabilidade de desenvolvimento de depressão e ansiedade.

Artigo 2:

O artigo “Irritable bowel syndrome and psychiatric disorders: a twin study” publicado na revista científica American Journal of Gastroenterology (2011) analisa a relação entre a síndrome do intestino irritável (SII) e os distúrbios psiquiátricos. O estudo concluiu que a SII está significativamente associada a distúrbios psiquiátricos, incluindo depressão, ansiedade e transtornos de personalidade. O estudo também destacou a importância da predisposição genética para ambos os distúrbios.

Artigo 3:

O artigo “Gastrointestinal symptoms in anxiety disorders: a systematic review and meta-analysis” publicado na revista científica Journal of Psychiatric Research (2019) revisou a literatura científica existente sobre a relação entre a ansiedade e os sintomas gastrointestinais. O estudo mostrou que os pacientes com transtornos de ansiedade têm uma maior prevalência de sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia e constipação. O estudo também destaca a necessidade de avaliar e tratar a saúde gastrointestinal em pacientes com transtornos de ansiedade.

AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA CONJUNTA

Esses três artigos científicos enfatizam a importância da relação entre os distúrbios psiquiátricos e as doenças funcionais do aparelho digestório. A interação entre a microbiota intestinal, o estresse e a predisposição genética pode levar a distúrbios gastrointestinais e psiquiátricos. Os médicos são capazes de avaliar cuidadosamente a saúde gastrointestinal em pacientes com transtornos psiquiátricos e vice-versa. A compreensão dessas interações é crucial para o desenvolvimento de terapias eficazes para esses distúrbios. Isso ocorre porque a ansiedade pode levar a um aumento do estresse no corpo, o que pode afetar negativamente a saúde gastrointestinal. Além disso, a ansiedade pode alterar a microbiota intestinal, que é essencial para a saúde gastrointestinal. Isso pode levar a inflamação e disbiose intestinal, que estão associados a problemas gastrointestinais. É importante lembrar que a ansiedade e os problemas gastrointestinais podem estar interconectados e que é crucial avaliar e tratar ambos para garantir a saúde geral do paciente.

Se você está sofrendo de ansiedade e sintomas gastrointestinais, procure uma avaliação médica especializada para obter ajuda. Há tratamentos disponíveis que podem ajudar a gerenciar esses sintomas e melhorar a sua qualidade de vida.

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#Março Azul Marinho

#Março Azul Marinho

O mês de prevenção do câncer de intestino, também conhecido como mês de conscientização sobre o câncer colorretal, é celebrado em março em todo o mundo. A campanha tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a importância da detecção precoce e prevenção deste tipo de câncer, que é um dos mais comuns em todo o mundo.

O câncer colorretal afeta o cólon (intestino grosso) e o reto, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens. Os sintomas do câncer de intestino incluem dor abdominal, mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, fraqueza e perda de peso. No entanto, muitas pessoas não apresentam sintomas na fase inicial da doença, por isso é importante realizar exames preventivos.

A prevenção do câncer de intestino começa com a adoção de hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada rica em fibras, frutas e verduras, além da prática regular de atividade física. Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool também é importante para prevenir o câncer de intestino e outros tipos de câncer.

A detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento do câncer de intestino. Por isso, a partir dos 50 anos de idade, é recomendado realizar exames preventivos, como a colonoscopia, que permite a identificação de pólipos no cólon antes que se transformem em câncer. Além disso, pessoas com histórico familiar de câncer colorretal devem iniciar os exames preventivos antes dos 50 anos.

As principais recomendações da realização da COLONOSCOPIA são:

  • A partir dos 50 anos de idade, pessoas sem histórico familiar de câncer colorretal devem realizar a colonoscopia a cada 10 anos.
  • Pessoas com histórico familiar de câncer colorretal devem realizar a colonoscopia antes dos 50 anos e em intervalos menores.
  • Pessoas com sintomas como dor abdominal, mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, fraqueza e perda de peso após serem avaliados por um médico avaliadas podem ser encaminhadas para a realização de uma colonoscopia.
  • Em casos de pólipos detectados na colonoscopia, o intervalo de tempo para a próxima colonoscopia pode ser reduzido, dependendo do tipo e quantidade de pólipos.
  • Para pessoas com alto risco de câncer colorretal, como aquelas com doença inflamatória intestinal, o acompanhamento pode incluir outras técnicas além da colonoscopia, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.

TRATAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL

O tratamento do câncer intestinal varia de acordo com o estágio da doença. Em estágios iniciais, a ressecção cirúrgica e a polipectomia endoscópica podem ser suficientes para a remoção do tumor e prevenção do câncer. Em estágios mais avançados, como o estágio II e III, a cirurgia é combinada com a quimioterapia para eliminar as células cancerosas remanescentes e reduzir o risco de recorrência. No estágio IV, a cirurgia é realizada para remover o tumor e outras áreas afetadas, e a quimioterapia e a radioterapia são utilizadas para controlar o crescimento e disseminação do câncer. É importante lembrar que o tratamento deve ser individualizado e personalizado para cada paciente. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Faça exames regularmente e consulte um médico em caso de sintomas.

Juntos podemos prevenir e vencer o câncer intestinal!

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Gastrite & Dieta

Gastrite & Dieta

Para pacientes com gastrite, é importante seguir uma dieta equilibrada e evitar alimentos que possam irritar o estômago. Alimentos ricos em gordura, picantes, frituras, álcool e cafeína devem ser evitados, assim como refrigerantes e bebidas com gás. Para aliviar os sintomas da gastrite, recomenda-se uma dieta rica em fibras, com frutas, legumes, verduras e grãos integrais. O consumo de proteínas magras, como frango, peixe e carne branca, também é recomendado. Alimentos que podem ajudar a reduzir a inflamação do estômago incluem iogurte com probióticos, gengibre e chá de camomila. Beber bastante água e evitar comer grandes quantidades de alimentos de uma só vez também pode ajudar a aliviar os sintomas.

Alguns exemplos de alimentos que devem ser evitados para pacientes com gastrite incluem:

  1. Alimentos ricos em gordura: carnes gordurosas, frituras, molhos cremosos, queijos amarelos, manteiga, margarina, entre outros.
  2. Alimentos picantes: pimenta, curry, molhos picantes, temperos fortes, entre outros.
  3. Bebidas alcoólicas: cerveja, vinho, destilados, entre outros.
  4. Bebidas com cafeína: café, chá preto, refrigerantes com cafeína, energéticos, entre outros.
  5. Alimentos industrializados: enlatados, embutidos, fast food, salgadinhos, entre outros.
  6. Bebidas com gás: refrigerantes, água com gás, entre outros.
  7. Frutas ácidas: limão, laranja, abacaxi, maracujá, entre outros.
  8. Alimentos muito quentes ou muito gelados: podem irritar a mucosa gástrica.

Existem alguns alimentos que podem ajudar a cicatrizar a gastrite, pois possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, além de serem ricos em nutrientes que favorecem a regeneração do tecido gástrico. Alguns exemplos de alimentos que ajudam a cicatrizar a gastrite incluem:

  1. Frutas: maçã, banana, mamão, pera, abacate, entre outras. São ricas em fibras, vitaminas e minerais que ajudam a regenerar a mucosa gástrica.
  2. Legumes e verduras: cenoura, batata, abóbora, beterraba, couve-flor, brócolis, espinafre, entre outros. São fontes de nutrientes que favorecem a recuperação da mucosa gástrica.
  3. Grãos integrais: arroz integral, quinoa, aveia, entre outros. São ricos em fibras e vitaminas do complexo B, que auxiliam na cicatrização do tecido gástrico.
  4. Alimentos ricos em ômega-3: peixes de água fria, como salmão, sardinha e atum, além de chia, linhaça e nozes. Possuem ação anti-inflamatória e auxiliam na recuperação da mucosa gástrica.
  5. Probióticos: iogurte natural, kefir, chucrute, kombucha, entre outros. Favorecem a saúde intestinal e auxiliam na regeneração da mucosa gástrica.

Por fim, é importante lembrar que cada paciente pode ter necessidades nutricionais diferentes, portanto, é recomendado que um #GASTROENTEROLOGISTA seja consultado para orientações personalizadas e adequadas.

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Colecistectomia Videolaparoscópica

Colecistectomia Videolaparoscópica

A colecistectomia videolaparoscópica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado para remover a vesícula biliar, geralmente devido a pedras na vesícula ou outras doenças da vesícula biliar. Se você está se preparando para uma colecistectomia videolaparoscópica, aqui estão algumas orientações que podem ajudá-lo a se preparar e se recuperar com sucesso:

  1. Consulta pré-operatória: Antes da cirurgia, você deve se encontrar com seu cirurgião para discutir quaisquer questões específicas que você possa ter, o processo de recuperação, e quaisquer outras perguntas que possa ter. Certifique-se de informar seu cirurgião sobre quaisquer medicamentos que esteja tomando, bem como quaisquer condições de saúde subjacentes que possa ter.
  2. Preparação antes da cirurgia: O cirurgião geralmente dará instruções específicas sobre o que fazer antes da cirurgia. Isso pode incluir restrições alimentares ou de líquidos nas horas que antecedem a cirurgia. Certifique-se de seguir essas instruções com cuidado, pois elas são importantes para garantir que a cirurgia seja segura e eficaz.
  3. Anestesia: A colecistectomia videolaparoscópica geralmente é realizada sob anestesia geral, o que significa que você estará dormindo durante a cirurgia. Certifique-se de discutir quaisquer preocupações que possa ter sobre a anestesia com o seu médico.
  4. Pós-operatório: Após a cirurgia, você será levado para uma sala de recuperação, onde será monitorado por uma equipe médica. Você pode precisar ficar no hospital por algumas horas ou durante a noite para observação. Certifique-se de seguir as instruções do seu cirurgião sobre como cuidar da incisão cirúrgica, quais medicamentos tomar e quais atividades são seguras após a cirurgia.
  5. Recuperação: A recuperação da colecistectomia videolaparoscópica geralmente é rápida, e a maioria dos pacientes pode retornar às suas atividades normais em algumas semanas. Certifique-se de discutir quaisquer restrições ou precauções específicas com o seu cirurgião.
  6. Acompanhamento: Após a cirurgia, você precisará fazer um acompanhamento com o seu cirurgião para monitorar a recuperação e garantir que não haja complicações.

AGENDAMENTO DE CONSULTAS ON-LINE

Embora a colecistectomia videolaparoscópica seja geralmente um procedimento seguro e eficaz, é importante seguir todas as orientações e instruções do seu cirurgião para garantir uma recuperação suave e rápida. Se tiver alguma dúvida ou preocupação, não hesite em entrar em contato com o seu CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO.

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Saúde Digestiva e Qualidade de Vida

 

A saúde digestiva é crucial para o bem-estar geral do corpo. Os problemas digestivos, como azia, refluxo ácido, constipação e diarreia, podem afetar a qualidade de vida e até mesmo levar a complicações médicas mais graves.

Para manter uma boa saúde digestiva, é importante seguir uma dieta equilibrada e rica em fibras, evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína, e manter uma rotina regular de exercícios físicos. Além disso, evitar fumar e gerenciar o estresse também pode ajudar a prevenir problemas digestivos.

Em caso de problemas digestivos, é importante consultar um médico para determinar a causa e receber o tratamento adequado. Isso pode incluir mudanças na dieta e no estilo de vida, medicamentos ou, em alguns casos mais graves, tratamento cirúrgico.

Além disso, existem também algumas práticas de cuidados com a saúde digestiva que podem ser adotadas para manter a saúde geral do sistema digestivo, como:

  • Consumir alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais, cereais integrais e legumes;
  • Beber água suficiente durante o dia;
  • Evitar alimentos gordurosos, fritos e processados;
  • Evitar o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos;
  • Evitar fumar e ingerir álcool em excesso;
  • Manter uma rotina regular de exercícios físicos;
  • Gerenciar o estresse.

Em resumo, a saúde digestiva é importante para o bem-estar geral do corpo e pode ser mantida através de uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios, e evitando hábitos prejudiciais, como fumar e consumo excessivo de álcool. Caso haja problemas digestivos, é importante procurar um GASTROENTEROLOGISTA para determinar a causa e receber o tratamento adequado.

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Cuide-se. O CÂNCER não ficou de quarentena.

Por conta da pandemia, muitas pessoas interromperam suas rotinas de tratamento do câncer, adiando consultas, exames e cirurgias. Os números apontam quedas drásticas dos diagnósticas de vários tipos de câncer, além de diminuição do número de cirurgias, por exemplo. Sabemos que isso não se deve à redução dos casos da doença e é exatamente esse o grande risco. Quanto mais se adia o enfrentamento do câncer, menores são as chances de cura. Por isso aderimos a campanha da SBCO que por vários canais de mídia, motiva a população a retomar seus cuidados de saúde relacionados ao câncer. É importante, é claro, atenção às orientações de prevenção da Covid-19, mas não se deve, por conta da pandemia, negligenciar uma doença altamente letal como o câncer.

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Tratamento da ESTEATOSE HEPÁTICA

Tratamento da ESTEATOSE HEPÁTICA

Espectro da doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA)

DHGNA engloba um espectro de alterações no tecido hepático que vai desde simples deposição de gordura ao câncer. Mas para dizer que o insulto principal é pela gordura, é necessário excluir outras causas de lesão do fígado, tais como o consumo excessivo de álcool, as infecções (principalmente as hepatites virais) e a autoimunidade.

No espectro da DHGNA, temos:

  • Esteatose hepática simples – estágio inicial quando há apenas deposição de gordura nas células hepáticas. O fígado está gorduroso, mas não está com sinais de inflamação ou fibrose.
  • Estato-hepatite não-alcoólica, também conhecida por NASH (do inglês – Nonalcoholic Steatohepatitis) – há depósito de gordura (esteatose) em mais de 5% do tecido hepático associado a outros achados patológicos nos hepatócitos (células hepáticas), como a degeneração em balão (ou balonamento hepatocelular) e o infiltrado inflamatório.   
  • Cirrose – há fibrose intensa e difusa com desenvolvimento de nódulos de hepatócitos;
  • Hepatocarcinoma – crescimento desordenado das células hepáticas decorrente de mutações genéticas. A cirrose é um fator de risco para o hepatocarcionoma.

Hoje, nós sabemos que a gordura no fígado não é tão benigna assim. De poucas décadas para cá, descobrimos que a esteatose é um grande risco para a saúde: pode evoluir para cirrose, necessidade de transplante e até câncer hepático, além de ser um fator de risco para doença cardiovascular.

A DHGNA pode evoluir para cirrose e câncer

Didaticamente, fala-se que a DHGNA é a doença dos 25% – conforme esquematizado na figura 1 – pois dados estatísticos dos Estados Unidos (1) indicam que:

  • Cerca de 25% de todos os indivíduos adultos têm gordura no fígado (esteatose);
  • Dos pacientes com esteatose, 25% desenvolvem esteato-hepatite (NASH);
  • Dos pacientes que desenvolvem esteato-hepatite, 25% evoluem para cirrose;
  • Finalmente, dos pacientes com cirrose uma porcentagem desconhecida evolui para câncer hepático.

Cerca de 80% dos pacientes com estato-hepatite têm sobrepeso ou obesidade, 72% deles têm dislipidemia e 44% receberam o diagnóstico de diabetes tipo 2. Portanto “a gordura no fígado seria o correspondente hepático da síndrome metabólica“. Esse fenômeno pode ser explicado pela lipotoxicidade causada pelo “transbordamento da gordura” para esse órgão. Na América do Sul, estima-se que a doença gordurosa não-alcoólica do fígado afete 30% da população. Em vários países, ela já ganhou o primeiro lugar na indicação de transplantes de fígado em mulheres e espera-se que ultrapasse a cirrose hepática alcoólica em homens.

Como a doença hepática gordurosa é diagnosticada?

Médicos generalistas e nós, GASTROENTEROLOGISTAS, fazemos uma avaliação inicial do acometimento hepático como parte do rastreamento de complicações do sobrepeso e obesidade. Nos casos mais graves de gordura no fígado ou quando há alguma dúvida quanto diagnóstico e tratamento, o médico HEPATOLOGISTA deve ser incluído na avaliação e tratamento. Consideramos a história clínica, sinais e sintomas e solicitamos exames complementares.

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Tratamento da doença hepática gordurosa não-alcóolica

Ainda não existem tratamentos medicamentosos eficazes para eliminar o acúmulo de gordura no fígado e suas consequências. A vitamina E e a pioglitazona são medicações que mostraram benefício para pacientes com esteatose hepática em estudos desenhados primariamente para outras finalidades, mas ainda não existe uma recomendação universal para utilização desses compostos na DHGNA. Existe alguma evidência que a dieta mediterrânea seja benéfica para pacientes com DHGNA. Além disso, aconselha-se limitar o consumo de bebidas ricas em frutose e beber duas doses de café (cafeinado) por dia. O consumo de álcool deve ser cessado ou muito limitado (<1 dose para mulheres e < 2 doses para homens) para não danificar mais ainda o fígado.

Perder peso é necessário!

Mesmo após 30 anos da descrição desta entidade clínica, o tratamento mais eficaz para a esteato-hepatite não-alcoólica é a mudança de estilo de vida, leia-se dieta e atividade física com o objetivo de perda de peso. Para pacientes com sobrepeso ou obesidade, a restrição calórica mostrou ser a medida mais eficaz no tratamento da doença gordurosa hepática não-alcoólica. A atividade física diminui a quantidade de gordura no fígado independentemente da quantidade de peso perdida. O objetivo do tratamento é que a perda de peso seja, pelo menos, de 7 a 10% do peso original. Nessas porcentagens, já se verifica regressão parcial ou total do depósito de gordura nas células hepáticas. Perda de peso superior a 10% foi relacionada até a quadro de regressão da fibrose em estudos com biópsia hepática. Nos casos de falha do tratamento não medicamentoso para perda de peso, deve-se considerar o uso de medicações antiobesidade e ainda a indicação de cirurgia bariátrica. Por fim, não podemos esquecer que, na maioria das vezes, a DGHNA é uma comorbidade do sobrepeso e obesidade, diabetes, hipertensão e dislipidemia. Em conjunto, essas doenças aumentam muito o risco de doença cardiovascular. Sempre devemos lembrar de associar o tratamento específico de todas as comorbidades já citadas através da mudança de estilo de vida e medicações quando devidamente indicadas.

Referências

DIEHL, A. M.; DAY, C. Cause, Pathogenesis, and Treatment of Nonalcoholic Steatohepatitis. N Engl J Med, 377, n. 21, p. 2063-2072, 11 2017.doi: 10.1056/NEJMra1503519

SHEKA, A. C.; ADEYI, O.; THOMPSON, J.; HAMEED, B. et al. Nonalcoholic Steatohepatitis: A Review. JAMA, 323, n. 12, p. 1175-1183, 03 2020. doi: 10.1001/jama.2020.2298

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Consulta Médica 2.0

Consulta Médica 2.0

Ir ao médico não é uma tarefa corriqueira. Muitas pessoas, infelizmente, não se programam ao agendar uma consulta médica e, por isso, muitas vezes ela não rende ou não é satisfatória. É preciso evitar esse tipo de situação, justamente para garantir um bom diagnóstico e começar o tratamento adequado. Mas como conseguir isso? Com algumas mudanças de atitudes, é possível facilitar a vida do paciente e otimizar o resultado da avaliação médica. Levar os exames anteriormente realizados, convidar um acompanhante e relatar tudo ao médico são alguns exemplos disso. Mas não para por aí. Quer saber mais? Acompanhe este texto e conheça 8 dicas de como se organizar antes de ir a uma consulta médica!

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1. Leve os exames já realizados

Muitas doenças são diagnosticadas não por conta dos sintomas atuais. Há situações em que o histórico de saúde evidencia o comportamento de determinada doença. Nesse sentido, exames feitos anteriormente podem dar a pista que faltava para o médico desvendar o que está acometendo você. Por isso, não deixe de levar exames já realizados, principalmente se você já tem o hábito de fazê-los com grande frequência. Além de ajudar o médico a se nutrir de informações passadas, é possível que esses exames não sejam novamente solicitados. Isso também facilita para você, que evita enfrentar a bateria de exames e economiza dinheiro.

2. Faça uma lista dos medicamentos que você faz uso

Até mesmo quem toma pouca quantidade de remédios acaba passando um aperto na hora em que o profissional de saúde pergunta sobre eles. Às vezes, no momento de informá-los ao médico, é possível esquecer algum ou citar os nomes dos medicamentos de forma errada. Para uma boa consulta, esse tipo de situação não pode acontecer. Saber detalhadamente a relação de remédios que você faz uso é fundamental. Isso auxilia o médico a identificar possíveis erros, a suspender ou adicionar novos medicamentos. Também tenha anotado a dosagem de cada um deles. Faça uma lista com essas informações e apresente ao seu médico.

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3. Informe ao médico o histórico de doenças da família

Sabia que muitas doenças são hereditárias? Diabetes, hipertensão e até mesmo câncer podem seguir de geração para geração. Por exemplo: é possível que você tenha registrado no seu DNA uma facilidade para adquirir uma doença que seu avô tinha. Esses detalhes sobre o histórico familiar são essenciais na hora da consulta médica. Sendo assim, informe sobre as doenças que acometerem a sua família. Antes da consulta, tente verificar o quadro de saúde de cada um dos familiares, inclusive dos já falecidos. Anote as enfermidades, caso tenham existido ou existam, e relacione com o grau de parentesco. Geralmente, os riscos de a pessoa apresentar a doença são maiores em parentes de primeiro grau. Conte tudo isso ao seu médico.

4. Leve os seus diagnósticos anteriores

Muitas pessoas chegam à consulta médica dizendo que apresentam determinada doença. Isso por conta de um diagnóstico feito por outro profissional. Por exemplo: você já deve ter ouvido falar de alguém que foi em um médico e obteve o diagnóstico X, enquanto, com outro profissional, o diagnóstico foi Y. Essas situações demonstram que nem sempre esse diagnóstico está correto ou bem definido. Por isso, deixe anotados os diagnósticos que você já recebeu. Informe ao médico quais especialidades você já passou e quais foram as previsões identificadas. Nesse contexto, também fale sobre os sintomas que você já teve nos últimos anos. Algumas doenças aparecem com sinais isolados dependendo da sua idade, por exemplo. Esses tipos de manifestações instáveis até justificam diagnósticos variados ao longo do tempo e em diferentes especialidades. Sendo assim, notifique ao médico sobre fraturas, anemias, infecções que você já teve e como fez para tratá-las. Dessa forma, seu médico tem mais chances de resolver o quebra-cabeça da sua atual situação de saúde.

5. Vá à consulta médica com roupas confortáveis

Pode parecer dica de moda, mas, na verdade, é mais uma atitude para facilitar a consulta médica. Usar roupas inadequadas pode alterar o resultado de alguns procedimentos, como a aferição de pressão. Isso porque roupas muito apertadas podem modificar o metabolismo do seu organismo, o que deixa seu corpo tenso e desregulado, prejudicando na hora de fazer um diagnóstico. Sendo assim, prefira ir ao médico com roupas apropriadas e que sejam fáceis de retirar, pois há sempre a possibilidade de trocar ou tirar alguma peça durante a consulta, a fim de realizar algum exame clínico. Vista-se confortavelmente!

6. Convide alguém parar ir com você à consulta médica

Em muitas situações, sempre bate uma ansiedade ou desespero para ir à consulta médica. O paciente fica nervoso, o que pode comprometer o procedimento de diagnóstico feito pelo médico. Se você passa por isso, que tal levar um acompanhante para você ficar mais tranquilo? Convide seu companheiro ou companheira, um amigo próximo ou primo. Não se deve ter mais de um acompanhante para não atrapalhar a consulta. Muitos médicos ficam incomodados quando parentes do paciente começam a responder perguntas ou fazer juízo de valor sobre o comportamento de seu ente querido. Evite esse tipo de situação. É importante destacar que pacientes idosos e menores de idade precisam ser acompanhados por um responsável. Essas pessoas geralmente não tem discernimento suficiente para assimilar e seguir as orientações médicas. Nesses casos, apresente-se ao médico, diga qual seu grau de parentesco em relação ao paciente e fale que você vai auxiliar na absorção das informações.

7. Não esconda nada de seu médico

Geralmente, quando vão fazer um checkup, algumas pessoas acham que aquela pequena dor de cabeça ou nas costas, por exemplo, é algo irrelevante para relatar ao médico. Elas comumente acreditam que, na consulta médica, devem se queixar somente de algo mais grave. Essa não é uma boa atitude. Isso porque esconder alguns sintomas do médico pode dificultar e até mesmo inviabilizar o diagnóstico. Qualquer detalhe deve ser relatado ao profissional. E você não precisa ter medo e vergonha de relatar sobre isso. A legislação exige que o sigilo médico-paciente seja inviolável.

8. Não agende a consulta em cima da hora

Outra atitude para facilitar a consulta médica é, justamente, se precaver para esse momento. Isso porque a agenda do médico pode ser muito cheia e, com isso, você não encontrar vaga. Ou então você ter muitos compromissos e acabar se atrasando para a consulta. Evite todo esse estresse se antecipando. Marque na agenda a consulta com dias de antecedência e chegue no consultório pelo menos 10 minutos antes do horário marcado. Tudo isso facilita, tanto para você quanto para a equipe médica. Essas foram algumas atitudes essenciais para uma consulta médica. Além dessas informações, é importante saber escolher um profissional especializado. Informe-se quanto à estrutura do consultório, qualificação e da experiência de outros pacientes, por exemplo. Assim, você terá bons momentos na hora de se consultar com um especialista.

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E aí, está precisando agendar uma consulta médica? Entre em contato conosco! Nós realizamos o processo de agendamento de consultas médicas online.

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Para sua comodidade e segurança, o INSTITUTO PROGASTRO dispõe de uma equipe de médicos especialistas nas áreas de Gastroenterologia, Hepatologia, Proctologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo e Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo. Para agendar sua consulta ligue de segunda a sexta-feira, das 08:00h às 18:00h, e fale com a nossa secretária (Mayara). Sua Consulta será agendada na HORA-CERTA, ou seja, você será atendido no horário programado e com todas as normas de segurança sanitária para a prevenção contra o COVID-19.

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Reembolso da Consulta Médica

Reembolso da Consulta Médica

Quantas vezes você quis se consultar com um determinado médico indicado por um amigo ou que você ficou conhecendo através da internet, porém, quando ligou para marcar a consulta verificou que o mesmo não atendia seu convênio? Pois saiba que você não precisa abrir mão de se consultar com o médico que você escolheu. Vários convênios / planos de saúde permitem ao usuário realizar consultas com médicos “fora” do plano de saúde, através do reembolso de consulta médica.

É muito simples, o paciente escolhe livremente o médico que deseja consultar e se o MÉDICO ESPECIALISTA escolhido não atender pelo seu convênio, é possível solicitar o reembolso de consulta médica da seguinte forma:

Como solicitar o reembolso de consulta médica

  1. Após a consulta, o paciente pagará ao médico o valor pela mesma.
  2. O paciente receberá imediatamente o recibo (nota fiscal) que comprova o pagamento da consulta.
  3. O paciente enviará ao convênio o recibo da consulta.
  4. Em até no máximo 30 dias após o convênio receber o comprovante de pagamento da consulta o paciente receberá o depósito em conta do valor referente ao pagamento da consulta.

É importante dizer que cada convênio tem um valor máximo de reembolso e, algumas vezes, o valor da consulta é superior a esse valor. Nesses casos o paciente recebe o valor máximo estipulado pelo convênio. Esse valor máximo do reembolso de consulta médica varia de convênio para convênio. Por isso, a melhor forma de saber se seu plano de saúde reembolsa consultas particulares e qual o valor máximo reembolsado, é ligando para a central de atendimento do seu convênio. De acordo com a ANS, não é obrigação do convênio médico anexar a tabela de valores do reembolso no contrato. Porém, o convênio é obrigado a informar ao paciente o valor máximo reembolsado por consulta de maneira clara e objetiva. E por fim, é importante dizer que no INSTITUTO PROGASTRO apesar de realizarmos as consultas médicas especializadas de forma particular (reembolso), podemos realizar, nos casos indicados, a cirurgia (tratamento cirúrgico) pelo seu convênio. Por isso, sempre escute uma segunda opinião especializada, pois o mais importante é que você sempre consulte e realize seu tratamento com médicos de sua escolha e confiança!

Agende sua consulta com um MÉDICO ESPECIALISTA!

No INSTITUTO PROGASTRO contamos com profissionais treinados para auxiliar o paciente quanto ao processo de reembolso. Então, se você deseja realizar sua consulta com um MÉDICO ESPECIALISTA, fale conosco através do link abaixo.

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