#Março Azul Marinho

#Março Azul Marinho

O mês de prevenção do câncer de intestino, também conhecido como mês de conscientização sobre o câncer colorretal, é celebrado em março em todo o mundo. A campanha tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a importância da detecção precoce e prevenção deste tipo de câncer, que é um dos mais comuns em todo o mundo.

O câncer colorretal afeta o cólon (intestino grosso) e o reto, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens. Os sintomas do câncer de intestino incluem dor abdominal, mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, fraqueza e perda de peso. No entanto, muitas pessoas não apresentam sintomas na fase inicial da doença, por isso é importante realizar exames preventivos.

A prevenção do câncer de intestino começa com a adoção de hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada rica em fibras, frutas e verduras, além da prática regular de atividade física. Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool também é importante para prevenir o câncer de intestino e outros tipos de câncer.

A detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento do câncer de intestino. Por isso, a partir dos 50 anos de idade, é recomendado realizar exames preventivos, como a colonoscopia, que permite a identificação de pólipos no cólon antes que se transformem em câncer. Além disso, pessoas com histórico familiar de câncer colorretal devem iniciar os exames preventivos antes dos 50 anos.

As principais recomendações da realização da COLONOSCOPIA são:

  • A partir dos 50 anos de idade, pessoas sem histórico familiar de câncer colorretal devem realizar a colonoscopia a cada 10 anos.
  • Pessoas com histórico familiar de câncer colorretal devem realizar a colonoscopia antes dos 50 anos e em intervalos menores.
  • Pessoas com sintomas como dor abdominal, mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, fraqueza e perda de peso após serem avaliados por um médico avaliadas podem ser encaminhadas para a realização de uma colonoscopia.
  • Em casos de pólipos detectados na colonoscopia, o intervalo de tempo para a próxima colonoscopia pode ser reduzido, dependendo do tipo e quantidade de pólipos.
  • Para pessoas com alto risco de câncer colorretal, como aquelas com doença inflamatória intestinal, o acompanhamento pode incluir outras técnicas além da colonoscopia, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.

TRATAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL

O tratamento do câncer intestinal varia de acordo com o estágio da doença. Em estágios iniciais, a ressecção cirúrgica e a polipectomia endoscópica podem ser suficientes para a remoção do tumor e prevenção do câncer. Em estágios mais avançados, como o estágio II e III, a cirurgia é combinada com a quimioterapia para eliminar as células cancerosas remanescentes e reduzir o risco de recorrência. No estágio IV, a cirurgia é realizada para remover o tumor e outras áreas afetadas, e a quimioterapia e a radioterapia são utilizadas para controlar o crescimento e disseminação do câncer. É importante lembrar que o tratamento deve ser individualizado e personalizado para cada paciente. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Faça exames regularmente e consulte um médico em caso de sintomas.

Juntos podemos prevenir e vencer o câncer intestinal!

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Colecistectomia Videolaparoscópica

Colecistectomia Videolaparoscópica

A colecistectomia videolaparoscópica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado para remover a vesícula biliar, geralmente devido a pedras na vesícula ou outras doenças da vesícula biliar. Se você está se preparando para uma colecistectomia videolaparoscópica, aqui estão algumas orientações que podem ajudá-lo a se preparar e se recuperar com sucesso:

  1. Consulta pré-operatória: Antes da cirurgia, você deve se encontrar com seu cirurgião para discutir quaisquer questões específicas que você possa ter, o processo de recuperação, e quaisquer outras perguntas que possa ter. Certifique-se de informar seu cirurgião sobre quaisquer medicamentos que esteja tomando, bem como quaisquer condições de saúde subjacentes que possa ter.
  2. Preparação antes da cirurgia: O cirurgião geralmente dará instruções específicas sobre o que fazer antes da cirurgia. Isso pode incluir restrições alimentares ou de líquidos nas horas que antecedem a cirurgia. Certifique-se de seguir essas instruções com cuidado, pois elas são importantes para garantir que a cirurgia seja segura e eficaz.
  3. Anestesia: A colecistectomia videolaparoscópica geralmente é realizada sob anestesia geral, o que significa que você estará dormindo durante a cirurgia. Certifique-se de discutir quaisquer preocupações que possa ter sobre a anestesia com o seu médico.
  4. Pós-operatório: Após a cirurgia, você será levado para uma sala de recuperação, onde será monitorado por uma equipe médica. Você pode precisar ficar no hospital por algumas horas ou durante a noite para observação. Certifique-se de seguir as instruções do seu cirurgião sobre como cuidar da incisão cirúrgica, quais medicamentos tomar e quais atividades são seguras após a cirurgia.
  5. Recuperação: A recuperação da colecistectomia videolaparoscópica geralmente é rápida, e a maioria dos pacientes pode retornar às suas atividades normais em algumas semanas. Certifique-se de discutir quaisquer restrições ou precauções específicas com o seu cirurgião.
  6. Acompanhamento: Após a cirurgia, você precisará fazer um acompanhamento com o seu cirurgião para monitorar a recuperação e garantir que não haja complicações.

AGENDAMENTO DE CONSULTAS ON-LINE

Embora a colecistectomia videolaparoscópica seja geralmente um procedimento seguro e eficaz, é importante seguir todas as orientações e instruções do seu cirurgião para garantir uma recuperação suave e rápida. Se tiver alguma dúvida ou preocupação, não hesite em entrar em contato com o seu CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO.

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Saúde Digestiva e Qualidade de Vida

 

A saúde digestiva é crucial para o bem-estar geral do corpo. Os problemas digestivos, como azia, refluxo ácido, constipação e diarreia, podem afetar a qualidade de vida e até mesmo levar a complicações médicas mais graves.

Para manter uma boa saúde digestiva, é importante seguir uma dieta equilibrada e rica em fibras, evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína, e manter uma rotina regular de exercícios físicos. Além disso, evitar fumar e gerenciar o estresse também pode ajudar a prevenir problemas digestivos.

Em caso de problemas digestivos, é importante consultar um médico para determinar a causa e receber o tratamento adequado. Isso pode incluir mudanças na dieta e no estilo de vida, medicamentos ou, em alguns casos mais graves, tratamento cirúrgico.

Além disso, existem também algumas práticas de cuidados com a saúde digestiva que podem ser adotadas para manter a saúde geral do sistema digestivo, como:

  • Consumir alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais, cereais integrais e legumes;
  • Beber água suficiente durante o dia;
  • Evitar alimentos gordurosos, fritos e processados;
  • Evitar o uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos;
  • Evitar fumar e ingerir álcool em excesso;
  • Manter uma rotina regular de exercícios físicos;
  • Gerenciar o estresse.

Em resumo, a saúde digestiva é importante para o bem-estar geral do corpo e pode ser mantida através de uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios, e evitando hábitos prejudiciais, como fumar e consumo excessivo de álcool. Caso haja problemas digestivos, é importante procurar um GASTROENTEROLOGISTA para determinar a causa e receber o tratamento adequado.

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Cuide-se. O CÂNCER não ficou de quarentena.

Por conta da pandemia, muitas pessoas interromperam suas rotinas de tratamento do câncer, adiando consultas, exames e cirurgias. Os números apontam quedas drásticas dos diagnósticas de vários tipos de câncer, além de diminuição do número de cirurgias, por exemplo. Sabemos que isso não se deve à redução dos casos da doença e é exatamente esse o grande risco. Quanto mais se adia o enfrentamento do câncer, menores são as chances de cura. Por isso aderimos a campanha da SBCO que por vários canais de mídia, motiva a população a retomar seus cuidados de saúde relacionados ao câncer. É importante, é claro, atenção às orientações de prevenção da Covid-19, mas não se deve, por conta da pandemia, negligenciar uma doença altamente letal como o câncer.

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Qual a melhor técnica de Cirurgia Bariátrica: SLEEVE ou BYPASS?

Qual a melhor técnica de Cirurgia Bariátrica: SLEEVE ou BYPASS?

Optar por um ou outro procedimento só é possível após uma meticulosa avaliação transdisciplinar, que envolve o quadro clínico, psicológico, além de fatores específicos do paciente — como seu histórico, comorbidades associadas, perfil alimentar, hábitos sociais e rotinas… Sendo assim, não é possível eleger uma técnica melhor que a outra. Existe aquela que é mais indicada para cada caso, de modo pessoal e  individualizado.

Independentemente do procedimento bariátrico, tanto o Bypass Gástrico, como a Sleeve são técnicas cirúrgicas muito eficientes, desde que haja a aderência do paciente aos novos hábitos e ao programa de tratamento bariátrico disponibilizado pela equipe transdisciplinar que o acompanhará no pós-cirúrgico. Lembre-se que, toda cirurgia bariátrica só terá sucesso se for acompanhada de mudanças alimentares e comportamentais, associadas ao acompanhamento profissional. Esta é a chave do sucesso para resultados duradouros.

Para saber mais, você também pode encontrar informações importantes em nosso Guia Prático para quem precisa fazer uma cirurgia bariátrica, que pode ser baixado gratuitamente aqui Lá, você saberá detalhes sobre os procedimentos bariátricos e esclarecerá dúvidas sobre tratamentos eficazes contra a obesidade. A escolha da técnica bypass ou sleeve dependerá de uma análise individualizada da condição de saúde do paciente. Por isso, a melhor dica é conversar muito com o seu cirurgião. A partir dos exames pré-operatórios, será possível analisar as vantagens e desvantagens de cada procedimento. Por fim, você e o especialista irão traçar a melhor estratégia para o seu tratamento contra a obesidade. Conte com o Instuto Progastro nessa nova fase da Sua Vida!

Como Saber se é APENDICITE AGUDA

Como Saber se é APENDICITE AGUDA

A inflamação do apêndice, chamada apendicite, é um problema bastante comum que acomete cerca de 7% da população mundial. Por ser uma emergência médica, requer tratamento cirúrgico imediato. Por isso, é de extrema importância conhecer e aprender a identificar os sintomas. Neste sentido, preparamos este post para explicar tudo o que você precisa saber sobre o tema.

Dor abdominal ao toque

O apêndice é um órgão pouco enervado. Por isso, é comum que o paciente não saiba apontar o local exato da dor. Assim, nas primeiras 8 horas, há a sensação de que o problema está ao redor do umbigo ou na boca do estômago. Com o passar do tempo, essa dor irá migrar para o lado direito inferior do abdômen. Embora seja leve no início, esse incômodo tende a se tornar mais intenso, principalmente se o indivíduo tossir, espirrar ou apalpar a região. Quando a dor é insuportável há um forte indício de que o apêndice tenha se rompido, levando a uma irritação da membrana que reveste o abdômen, chamada peritônio. Contudo, existem casos em que esse desconforto abdominal não é o sintoma mais característico.

Enrijecimento e inchaço local

A inflamação do apêndice faz com que haja um acúmulo de líquidos que deixa a região inchada, ocasionando a contração involuntária da musculatura. Em consequência disso, o abdômen pode aumentar de tamanho e também ficar enrijecido ao toque.

Falta de apetite, náuseas e vômitos

Apesar de serem sintomas comuns a diversos problemas de saúde, a perda de apetite, as náuseas e vômitos são sinais relacionados à apendicite. Geralmente, surgem no início do quadro, com a dor abdominal. Posteriormente, quando a dor migra para região inferior direita do abdômen, o que pode levar 24 horas, a manutenção desses sintomas é um forte indicador de inflamação no apêndice.

Febre pode ser Apendicite

A febre causada pela apendicite não costuma ser alta, variando entre 37,5º C e 38º C. Na maioria dos casos, esse sinal não surge no início, mas apenas quando a inflamação evolui, podendo ou não ser acompanhada de calafrios. Se a febre ultrapassar os 38º C pode ser um forte indício de que houve um rompimento do apêndice e, consequentemente, o extravasamento de secreções e fezes para a cavidade abdominal, gerando um quadro grave de infecção e inflamação.

Constipação ou diarreia

A apendicite é um problema que afeta o funcionamento de todo o trato digestivo, promovendo alterações intestinais como a diarreia e a prisão de ventre, sendo esta última a mais comum, podendo ou não ser acompanhada de enrijecimento e inchaço abdominal.

Mal-estar generalizado pode ser apendicite

Outro sintoma característico da inflamação no apêndice é o mal-estar generalizado decorrente do processo inflamatório em curso, dos prejuízos das funções intestinais, da febre e da dificuldade em se alimentar. Com isso, o paciente sente-se fraco, apático e desanimado. No caso de crianças e bebês, o conjunto desses sintomas pode gerar irritabilidade, letargia e dificuldade para respirar em função da dor abdominal. Então, com a leitura deste texto, você conheceu os principais sintomas associados à apendicite. Portanto, na presença de dois ou mais deles, não perca tempo e procure uma emergência médica.

TESTE ON LINE DE SINTOMAS DE APENDICITE AGUDA

Quanto Custa a CIRURGIA BARIÁTRICA?

Quanto Custa a CIRURGIA BARIÁTRICA?

INSTITUTO PROGASTRO

Anualmente mais de 65 mil pessoas fazem a CIRURGIA BARIÁTRICA no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica. O que mostra que a CIRURGIA DIGESTIVA avançou muito, trazendo mais segurança ao procedimento e, principalmente, tornando-a mais acessível a população brasileira. Neste post, você descobrirá quanto custa (em média), uma cirurgia de redução de estômago e quais os diferentes sistemas (particular, convênios e SUS) poderá utilizar para fazer esse procedimento. Acompanhe!

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QUANTO CUSTA PARA REALIZAR A CIRURGIA BARIÁTRICA?

  • CIRURGIA PARTICULAR (PACIENTE SEM CONVÊNIO)

Apesar da PADRONIZAÇÃO TÉCNICA os custos totais da CIRURGIA BARIÁTRICA variam bastante em virtude das características clínicas individuais (IMC, gravidade das co-morbidades associadas, idade, necessidade de UTI no pós-operatório etc.), o tipo de procedimento cirúrgico (Bypass Gástrico, Gastrectomia Vertical ou Cirurgia Revisional) a ser realizado e o método cirúrgico que será empregado (Cirurgia Convencional, Laparoscópica ou Robótica). Portanto uma cirurgia bariátrica pode custar entre R$ 25 mil a R$ 50 mil, sendo 2∕3 desses valores relativos aos CUSTOS HOSPITALARES (Diárias Hospitalares, Grampeadores, Bisturis Ultrassônicos, Medicações etc.) e 1∕3 representam a remuneração da EQUIPE PROFISSIONAL (Cirurgiões & Anestesiologistas).

  • CIRURGIA PELO PLANO DE SAÚDE

Em 1º de janeiro de 2012, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, incluiu a CIRURGIA BARIÁTRICA no rol obrigatório de cobertura dos planos de saúde. Por isso todas as operadoras de saúde devem obrigatoriamente realizar essa cirurgia. Geralmente o tempo de carência solicitada pelos planos de saúde para realização da cirurgia bariátrica é a mesma para doenças pré-existentes, ou seja, 24 meses. Portanto, não existem planos de saúde sem carência para realizar esse tipo de procedimento, o prazo mínimo é de 24 meses.

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  • SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

O Sistema Único de Saúde faz a cirurgia de redução de estômago em vários hospitais públicos e credenciados, GRATUITAMENTE. Vale reforçar que o SUS realiza anualmente cerca de 20% do total de cirurgias bariátricas feitas no Brasil, demostrando assim a segurança de se submeter a esse tipo de tratamento pelo sistema público.

Se você tem dúvidas sobre a OBESIDADE & CIRURGIA BARIÁTRICA recomendamos que leia nosso MANUAL DE CIRURGIA SEGURA com as respostas das principais dúvidas relacionadas ao procedimento. BOA LEITURA!!!

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Hérnia Umbilical

Hérnia Umbilical

Definição

Este é um tipo comum de hérnia (10 a 30% das hérnias) e muitas vezes notado ao nascimento, como uma saliência no umbigo. É causado quando a abertura correspondente a passagem do cordão umbilical na parede abdominal, que normalmente fecha antes do nascimento, não fecha completamente. Defeitos pequenos (menos de meia polegada), em geral, fecham gradualmente até os 2 anos de idade. Hérnias maiores e aquelas que não fecham espontaneamente, em geral, requerem cirurgia na idade de 2-4 anos. Mesmo quando ocorre o fechamento correto desta área ao nascimento, a hérnia umbilical pode aparecer na idade adulta porque este ponto representa uma área de fraqueza da parede abdominal. Gravidez e obesidade são fatores de risco para este tipo de hérnia.

Sintomas

O paciente geralmente apresenta um aumento de volume no umbigo, associado ou não a dor e/ou desconforto. Os sintomas aparecem ou exacerbam quando o paciente faz atividade física e/ou aumento da pressão abdominal e tendem a melhorar com o repouso/decúbito.

Diagnóstico

Normalmente, apenas a história e exame clínico são suficientes. Entretanto, em alguns pacientes, principalmente com objetivo de avaliar o tamanho do defeito e a eventual presença de diástase do músculo reto abdominal, condição que pode interferir na decisão do tratamento, exames de imagem como ecografia e tomografia pode ser necessário.

Complicações

Hérnias umbilicais pequenas, menores que 1,5 cm geralmente não causam complicações. Entretanto, hérnias maiores (até 2 cm) podem causar estrangulamento do conteúdo herniário. E lembrando, o estrangulamento é uma emergência cirurgia, ou seja, requer a realização de uma cirurgia de forma imediata. Fique atento aos sinais e sintomas do estrangulamento: – aumento do tamanho da hérnia de forma aguda/repentina – hérnia/conteúdo não diminui de tamanho ou desaparece mesmo com repouso – dor intensa no local – pode evoluir com distensão do abdome, náuseas e vômitos.

Tratamento

Como para a maioria das hérnias, o tratamento é cirúrgico. Apesar da maioria dos cirurgiões realizar o reparo apenas por sutura simples, por considerar o problema simples, as taxas de recidivas são elevadas, pelo menos 5%. Este problema é ainda mais relevante em pacientes que apresentam diástase (afastamento) dos músculos reto-abdominais, o que causa um enfraquecimento ainda maior da parede abdominal, resultado em maior taxa de recidiva. Cada vez mais, mesmo para defeitos pequenos, mas principalmente para grandes defeitos (maiores que 2 cm), a utilização de telas é recomendada para diminuir a taxa de recidiva. E a Cirurgia laparoscópica? A cirurgia convencional (corte) é a mais frequentemente utilizada. As vantagens são: pode ser realizada sob anestesia local e sedação; os custos do procedimento são mais baixos. A cirurgia laparoscópica pode ser utilizada, as principais vantagens são: resultado estético (evita incisões na região anterior do abdome, cortes da laparoscopia são na lateral), possibilita a colocação de uma tela maior (reforçando toda a fraqueza da linha média do abdome), menos complicações de ferida operatória (principalmente infecção). Entretanto é mais difícil do ponto de vista técnico além de ser necessário anestesia geral.

Obstrução Intestinal por ADERÊNCIAS

Obstrução Intestinal por ADERÊNCIAS

As bridas ou aderências são cordões fibrosos que ocorrem principalmente devido à manipulação de órgãos durante um procedimento cirúrgico devido ao contato com luvas cirúrgicas, gaze, compressão de tecido ou diminuição do fluxo sanguíneo durante a cauterização e suturas. No entanto, estão se tornando cada vez menos comuns devido às novas tecnologias e melhores materiais para procedimentos cirúrgicos. Além das operações, outras situações que levam ao aparecimento de bridas são: 

  • Inflamação abdominal, como após uma doença inflamatória intestinal ou infecção;
  • Isquemia intestinal, quando há redução ou parada do fluxo sanguíneo, resultando em infarto e necrose do tecido; 
  • Trauma em acidentes; 
  • Presença de objetos estranhos no abdômen, como suturas;

Quais são os sintomas mais comuns?

As bridas causam aderências entre os órgãos e os principais sintomas desta situação são: 

  • Dores abdominais; 
  • Mudança no ritmo intestinal e formação de gases; 
  • Distensão abdominal;
  • Aumento dos ruídos intestinais;
  • Náusea e vômito; 
  • Dores durante o contato íntimo; 
  • Infertilidade e dificuldade em engravidar; 
  • Obstrução intestinal e consequente parada na eliminação de gases e de fezes. 

As obstruções intestinais por bridas são consideradas uma emergência médica. Nessa situação é necessário se dirigir ao pronto-socorro, sob risco de ruptura intestinal e complicações como a peritonite. 

Como são diagnosticadas?

Após a avaliação clínica inicial, são solicitados exames de imagem, como a radiografia de abdômen, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. Eles podem mostrar alguns sinais dessa situação. No entanto, as bridas nem sempre ficam visíveis nos exames – afinal, elas estão entre os órgãos. Ou seja, um exame negativo não descarta a presença de bridas. Isso é muito importante na vigência de obstrução intestinal. Os exames identificam a obstrução com relativa facilidade, mas as bridas responsáveis pelo quadro não são detectadas. Nessa situação, a cirurgia está indicada devido à obstrução. Durante o procedimento cirúrgico as bridas são identificadas como fator etiológico e o cirurgião procede a sua lise. Esse tipo de cirurgia pode ser realizado tanto pela via aberta quanto pela laparoscopia.

E o Tratamento?

Geralmente realizado sob regime de INTERNAÇÃO HOSPITALAR e com acompanhamento por parte do SERVIÇO DE CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO. Independente da causa da obstrução intestinal, todos os pacientes têm seu manejo iniciado com reposição volêmica e eletrolítica, ajuste dietético e descompressão com sonda nasogástrica em sifonagem. O uso de antibiótico (ATB) profilático ainda será necessário, sobretudo, para pacientes com indicação de cirurgia. Pacientes obstruídos costumam apresentar grande depleção de volume (por episódios de vômito e quadro obstrutivo prolongado com sequestro de líquido intraluminal) que pode evoluir para instabilidade hemodinâmica. Por isso, a reposição volêmica é importante. Ademais, a passagem de um cateter vesical, com o intuito de acompanhar a sua diurese, também se torna essencial. Junto a isso, a maioria dos pacientes deve estar em dieta zero, a fim de evitar a progressão da distensão abdominal. A descompressão intestinal pode variar de acordo com cada caso. Contudo, geralmente, para indivíduos que possuem distensão intestinal, náuseas e/ou vômitos, é realizada a descompressão com sonda nasogástrica, garantindo maior conforto e evitando a progressão da distensão. A obstrução pós operatória costuma ocorrer por bridas (aderências) nas primeiras seis semanas e a maioria é obstrução parcial. Em geral, o tratamento conservador resolve, mas alguns pacientes vão necessitar de cirurgia. Por fim, a indicação cirúrgica vai depender da decisão da equipe clínica/cirurgia. Na maioria dos casos, o tratamento inicial é conservador, contudo, se houver diagnóstico ou suspeita de estrangulamento, isquemia e deteriorização clínica, a cirurgia deverá ser realizada prontamente.

Dieta Pós-Cirurgia Bariátrica

Dieta Pós-Cirurgia Bariátrica

Entender as fases nutricionais do pós-operatório de uma cirurgia bariátrica e como garantir uma dieta equilibrada em cada momento dele contribui para os efeitos positivos desse procedimento cada vez mais acessível no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em 2016, foram realizadas mais de 100 mil cirurgias desse tipo no país. Outro aspecto importante nesse processo de emagrecimento após a cirurgia bariátrica é o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e demais profissionais da saúde. Além disso, é uma fase de mudanças no corpo e na rotina e o suporte da família e amigos também é necessário. Agora, entenda as fases do pós-operatório da cirurgia bariátrica, divididas em cinco dietas específicas, uma em cada etapa da recuperação.

Fase 1

Dieta Líquida Clara

O principal objetivo desta fase é a hidratação e readaptação do trato digestivo e absortivo após o processo cirúrgico, quando há grande sensibilidade. Considerada uma dieta de baixo valor calórico- em média, 500 kcal/dia -, a Dieta Líquida Clara possui pouquíssimos ou nenhum resíduo alimentar, de forma a preservar o repouso intestinal. Por este motivo, indica-se uma duração de 3 a 10 dias com base no consumo de sucos coados (evitando frutas ácidas), chás como camomila, cidreira e erva doce, água de coco e alguns caldos de legumes e carnes coados após o cozimento e sem gordura. Também é recomendado um volume entre 20 e 50ml em intervalos que variam de 10-30 minutos.

Fase 2

Dieta Líquida Completa ou Cremosa

Depois do período de readaptação do trato digestivo, é possível começar a introduzir alimentos mais cremosos da dieta, mas, ainda sim, líquidos. Desta forma, é possível garantir um consumo calórico um pouco maior sem comprometer o processo de emagrecimento e recuperação da cirurgia bariátrica. Na Dieta Líquida Completa, alimentos liquidificados e coados ainda são necessários e a suplementação proteica deve ser priorizada. Nesta etapa, começam a ser introduzidos leite, iogurtes e sopas batidas no liquidificador. Gelatinas também são permitidas. Esta dieta deve durar de cinco a dez dias, de acordo com recomendação médica ou nutricional.

Fase 3

Dieta Pastosa

É nesta fase que a mastigação volta à cena e alimentos mais pastosos começam a ser reintroduzidos. Os pacientes que estão no pós-operatório podem consumir purês, papa de arroz, polenta, legumes esmagados como abóbora, chuchu e beterraba, caldo de feijão, carnes magras desfiadas e ovo mole, mexido ou em forma de omelete. A Dieta Pastosa tem uma duração um pouco maior e recomenda-se o período de 20 a 30 dias. Nesta etapa, os alimentos ricos em proteínas devem ser priorizados (em média 75g/dia). Apesar de ser mais volumosa, ela ainda propicia certo repouso digestivo, devendo ser oferecida para ser mastigada com pouco esforço.

Fase 4

Dieta Branda

Na penúltima etapa do processo de readaptação, a Dieta Branda serve como uma preparação para a introdução de uma dieta normal. Aqui o processo de mastigação já está restabelecido, mas o cuidado com os alimentos ainda é necessário. Eles devem ser bem cozidos para facilitar a mastigação e, por isso, são recomendados arroz e legumes bem cozidos, sopas, carnes magras macias ou desfiadas e frutas sem casca ou bagaço. Recomenda-se também o período de 20 a 30 dias antes de o paciente partir para a dieta normal.

Fase 5

Dieta Normal ou Geral

Depois de todo o processo de repouso do trato digestivo e das fases de readaptação, incluindo o processo de mastigação, espera-se que o paciente esteja fisicamente preparado para reintroduzir em sua rotina uma dieta normal com todos os aportes calóricos necessários. Nesta fase, os alimentos ricos em proteínas continuam sendo prioridade na dieta e devem ser consumidos entre 100g e 200g por dia. Os alimentos sólidos já podem fazer parte da alimentação, mas, ainda com o cuidado de observar sua textura a fim de tornar o processo de mastigação eficaz até que a recuperação seja completa. Em todas essas fases é importante haver o acompanhamento médico e nutricional, garantindo mais qualidade de vida ao paciente, além de um processo de recuperação seguro e saudável.

Suplementação proteica no pós-operatório da cirurgia bariátrica

Fique atento a suplementação vitamínica que deve ser iniciada já no pós-operatório na segunda fase. Ele garante o aporte proteico e a quantidade de vitaminas e minerais ideais para garantir uma recuperação equilibrada e saudável, sem interferir no processo de readaptação do trato digestivo e absortivo.