O Tabagismo aumenta o risco de COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

O Tabagismo aumenta o risco de COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

Um estudo científico comprovou a relação negativa entre tabagismo e complicações pós-operatórias em cirurgias gastrointestinais (cirurgia do aparelho digestivo) – “Impacto do tabagismo nas complicações pós-operatórias em cirurgias gastrointestinais: uma revisão sistemática e meta-análise”. Neste estudo, os pesquisadores realizaram uma revisão sistemática e meta-análise de estudos que investigaram o impacto do tabagismo nas complicações pós-operatórias em cirurgias gastrointestinais. Foram incluídos estudos observacionais e controlados randomizados (com alto valor científico) que compararam os resultados entre fumantes e não fumantes submetidos a cirurgias gastrointestinais.

Os resultados da meta-análise indicaram que o tabagismo está significativamente associado a um maior risco de complicações pós-operatórias em cirurgias gastrointestinais. Os fumantes apresentaram taxas mais elevadas de infecções de ferida cirúrgica, complicações pulmonares, deiscência de anastomose (abertura dos pontos de sutura), abscessos intra-abdominais e tempo prolongado de internação hospitalar. Além disso, os fumantes tiveram uma maior taxa de reoperações devido a complicações relacionadas à cirurgia.

Esse estudo científico reforça a evidência de que o tabagismo tem um impacto negativo nas complicações pós-operatórias em cirurgias gastrointestinais. Parar de fumar antes da cirurgia é uma medida crucial para reduzir o risco de complicações e melhorar os resultados pós-operatórios. Os resultados destacam a importância da intervenção precoce e do suporte para ajudar os fumantes a abandonarem o hábito antes de se submeterem a procedimentos cirúrgicos gastrointestinais.

Qual a melhor técnica de Cirurgia Bariátrica: SLEEVE ou BYPASS?

Qual a melhor técnica de Cirurgia Bariátrica: SLEEVE ou BYPASS?

Optar por um ou outro procedimento só é possível após uma meticulosa avaliação transdisciplinar, que envolve o quadro clínico, psicológico, além de fatores específicos do paciente — como seu histórico, comorbidades associadas, perfil alimentar, hábitos sociais e rotinas… Sendo assim, não é possível eleger uma técnica melhor que a outra. Existe aquela que é mais indicada para cada caso, de modo pessoal e  individualizado.

Independentemente do procedimento bariátrico, tanto o Bypass Gástrico, como a Sleeve são técnicas cirúrgicas muito eficientes, desde que haja a aderência do paciente aos novos hábitos e ao programa de tratamento bariátrico disponibilizado pela equipe transdisciplinar que o acompanhará no pós-cirúrgico. Lembre-se que, toda cirurgia bariátrica só terá sucesso se for acompanhada de mudanças alimentares e comportamentais, associadas ao acompanhamento profissional. Esta é a chave do sucesso para resultados duradouros.

Para saber mais, você também pode encontrar informações importantes em nosso Guia Prático para quem precisa fazer uma cirurgia bariátrica, que pode ser baixado gratuitamente aqui Lá, você saberá detalhes sobre os procedimentos bariátricos e esclarecerá dúvidas sobre tratamentos eficazes contra a obesidade. A escolha da técnica bypass ou sleeve dependerá de uma análise individualizada da condição de saúde do paciente. Por isso, a melhor dica é conversar muito com o seu cirurgião. A partir dos exames pré-operatórios, será possível analisar as vantagens e desvantagens de cada procedimento. Por fim, você e o especialista irão traçar a melhor estratégia para o seu tratamento contra a obesidade. Conte com o Instuto Progastro nessa nova fase da Sua Vida!

Quanto Custa a CIRURGIA BARIÁTRICA?

Quanto Custa a CIRURGIA BARIÁTRICA?

INSTITUTO PROGASTRO

Anualmente mais de 65 mil pessoas fazem a CIRURGIA BARIÁTRICA no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica. O que mostra que a CIRURGIA DIGESTIVA avançou muito, trazendo mais segurança ao procedimento e, principalmente, tornando-a mais acessível a população brasileira. Neste post, você descobrirá quanto custa (em média), uma cirurgia de redução de estômago e quais os diferentes sistemas (particular, convênios e SUS) poderá utilizar para fazer esse procedimento. Acompanhe!

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QUANTO CUSTA PARA REALIZAR A CIRURGIA BARIÁTRICA?

  • CIRURGIA PARTICULAR (PACIENTE SEM CONVÊNIO)

Apesar da PADRONIZAÇÃO TÉCNICA os custos totais da CIRURGIA BARIÁTRICA variam bastante em virtude das características clínicas individuais (IMC, gravidade das co-morbidades associadas, idade, necessidade de UTI no pós-operatório etc.), o tipo de procedimento cirúrgico (Bypass Gástrico, Gastrectomia Vertical ou Cirurgia Revisional) a ser realizado e o método cirúrgico que será empregado (Cirurgia Convencional, Laparoscópica ou Robótica). Portanto uma cirurgia bariátrica pode custar entre R$ 25 mil a R$ 50 mil, sendo 2∕3 desses valores relativos aos CUSTOS HOSPITALARES (Diárias Hospitalares, Grampeadores, Bisturis Ultrassônicos, Medicações etc.) e 1∕3 representam a remuneração da EQUIPE PROFISSIONAL (Cirurgiões & Anestesiologistas).

  • CIRURGIA PELO PLANO DE SAÚDE

Em 1º de janeiro de 2012, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, incluiu a CIRURGIA BARIÁTRICA no rol obrigatório de cobertura dos planos de saúde. Por isso todas as operadoras de saúde devem obrigatoriamente realizar essa cirurgia. Geralmente o tempo de carência solicitada pelos planos de saúde para realização da cirurgia bariátrica é a mesma para doenças pré-existentes, ou seja, 24 meses. Portanto, não existem planos de saúde sem carência para realizar esse tipo de procedimento, o prazo mínimo é de 24 meses.

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  • SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

O Sistema Único de Saúde faz a cirurgia de redução de estômago em vários hospitais públicos e credenciados, GRATUITAMENTE. Vale reforçar que o SUS realiza anualmente cerca de 20% do total de cirurgias bariátricas feitas no Brasil, demostrando assim a segurança de se submeter a esse tipo de tratamento pelo sistema público.

Se você tem dúvidas sobre a OBESIDADE & CIRURGIA BARIÁTRICA recomendamos que leia nosso MANUAL DE CIRURGIA SEGURA com as respostas das principais dúvidas relacionadas ao procedimento. BOA LEITURA!!!

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Dieta Pós-Cirurgia Bariátrica

Dieta Pós-Cirurgia Bariátrica

Entender as fases nutricionais do pós-operatório de uma cirurgia bariátrica e como garantir uma dieta equilibrada em cada momento dele contribui para os efeitos positivos desse procedimento cada vez mais acessível no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em 2016, foram realizadas mais de 100 mil cirurgias desse tipo no país. Outro aspecto importante nesse processo de emagrecimento após a cirurgia bariátrica é o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e demais profissionais da saúde. Além disso, é uma fase de mudanças no corpo e na rotina e o suporte da família e amigos também é necessário. Agora, entenda as fases do pós-operatório da cirurgia bariátrica, divididas em cinco dietas específicas, uma em cada etapa da recuperação.

Fase 1

Dieta Líquida Clara

O principal objetivo desta fase é a hidratação e readaptação do trato digestivo e absortivo após o processo cirúrgico, quando há grande sensibilidade. Considerada uma dieta de baixo valor calórico- em média, 500 kcal/dia -, a Dieta Líquida Clara possui pouquíssimos ou nenhum resíduo alimentar, de forma a preservar o repouso intestinal. Por este motivo, indica-se uma duração de 3 a 10 dias com base no consumo de sucos coados (evitando frutas ácidas), chás como camomila, cidreira e erva doce, água de coco e alguns caldos de legumes e carnes coados após o cozimento e sem gordura. Também é recomendado um volume entre 20 e 50ml em intervalos que variam de 10-30 minutos.

Fase 2

Dieta Líquida Completa ou Cremosa

Depois do período de readaptação do trato digestivo, é possível começar a introduzir alimentos mais cremosos da dieta, mas, ainda sim, líquidos. Desta forma, é possível garantir um consumo calórico um pouco maior sem comprometer o processo de emagrecimento e recuperação da cirurgia bariátrica. Na Dieta Líquida Completa, alimentos liquidificados e coados ainda são necessários e a suplementação proteica deve ser priorizada. Nesta etapa, começam a ser introduzidos leite, iogurtes e sopas batidas no liquidificador. Gelatinas também são permitidas. Esta dieta deve durar de cinco a dez dias, de acordo com recomendação médica ou nutricional.

Fase 3

Dieta Pastosa

É nesta fase que a mastigação volta à cena e alimentos mais pastosos começam a ser reintroduzidos. Os pacientes que estão no pós-operatório podem consumir purês, papa de arroz, polenta, legumes esmagados como abóbora, chuchu e beterraba, caldo de feijão, carnes magras desfiadas e ovo mole, mexido ou em forma de omelete. A Dieta Pastosa tem uma duração um pouco maior e recomenda-se o período de 20 a 30 dias. Nesta etapa, os alimentos ricos em proteínas devem ser priorizados (em média 75g/dia). Apesar de ser mais volumosa, ela ainda propicia certo repouso digestivo, devendo ser oferecida para ser mastigada com pouco esforço.

Fase 4

Dieta Branda

Na penúltima etapa do processo de readaptação, a Dieta Branda serve como uma preparação para a introdução de uma dieta normal. Aqui o processo de mastigação já está restabelecido, mas o cuidado com os alimentos ainda é necessário. Eles devem ser bem cozidos para facilitar a mastigação e, por isso, são recomendados arroz e legumes bem cozidos, sopas, carnes magras macias ou desfiadas e frutas sem casca ou bagaço. Recomenda-se também o período de 20 a 30 dias antes de o paciente partir para a dieta normal.

Fase 5

Dieta Normal ou Geral

Depois de todo o processo de repouso do trato digestivo e das fases de readaptação, incluindo o processo de mastigação, espera-se que o paciente esteja fisicamente preparado para reintroduzir em sua rotina uma dieta normal com todos os aportes calóricos necessários. Nesta fase, os alimentos ricos em proteínas continuam sendo prioridade na dieta e devem ser consumidos entre 100g e 200g por dia. Os alimentos sólidos já podem fazer parte da alimentação, mas, ainda com o cuidado de observar sua textura a fim de tornar o processo de mastigação eficaz até que a recuperação seja completa. Em todas essas fases é importante haver o acompanhamento médico e nutricional, garantindo mais qualidade de vida ao paciente, além de um processo de recuperação seguro e saudável.

Suplementação proteica no pós-operatório da cirurgia bariátrica

Fique atento a suplementação vitamínica que deve ser iniciada já no pós-operatório na segunda fase. Ele garante o aporte proteico e a quantidade de vitaminas e minerais ideais para garantir uma recuperação equilibrada e saudável, sem interferir no processo de readaptação do trato digestivo e absortivo.

Cuidados Pós-Operatórios

Cuidados Pós-Operatórios

Antes de uma cirurgia, é importante retirar todas as suas dúvidas com o médico cirurgião sobre os cuidados que se deve ter durante o período do pós-operatório, e que cuidados ter alguns dias antes da realização da cirurgia. Especialmente quando a recuperação é feita em casa, é muito importante saber exatamente como e quando fazer o curativo, como deve ser a alimentação, o repouso e o retorno ao trabalho e ao exercício físico, pois, geralmente, estes cuidados variam de acordo com a cirurgia que foi realizada.

CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS

Tudo começa na véspera da cirurgia, fique atento ao jejum total de oito horas antes do horário previsto para a cirurgia. Isto inclui: não comer alimentos sólidos e não ingerir nenhum líquido. Apenas medicamentos para doenças crônicas, tais como Diabetes e Hipertensão Arterial, liberadas pelo Anestesiologista & Cardiologista nas avaliações pré-operatórias poderão ser utilizados por via oral neste período com um gole pequeno de água para auxiliar a deglutição. Tomar banho no dia do procedimento antes de ir para o hospital auxilia a diminuir infecções no corte da cirurgia, porém não faça a depilação em casa na véspera, caso seja necessário, faça dias antes ou será feita no próprio momento da cirurgia após a anestesia. Nem todas as cirurgias precisam de depilação, seu cirurgião comunicará a necessidade. A depilação causa microlesões na pele que podem acumular bactérias nas primeiras horas. Por isso o ideal é com alguns dias de antecedência ou então só no momento cirúrgico. Este procedimento ajuda a diminuir a chance de infecções. Compareça ao hospital com uma antecedência mínima de 3 horas, para que o cadastro, checagem de informações do convênio, internação hospitalar, admissão no centro cirúrgico, preparo e  troca de roupa sejam feitos. Leve todos os exames para o hospital relacionados a doença que vai ser operada. Não use cremes, maquiagens, esmalte, jóias ou objetos de valor durante a internação. Existem alguns cuidados gerais que devem ser seguidos depois de uma cirurgia, que incluem:

1. Curativo no pós-operatório

O curativo protege a cicatriz da cirurgia de infeccionar e deve ser trocado, de preferência, após o banho diário, de acordo com a indicação do Cirurgião. No entanto, caso o você verifique que o curativo está sujo ou se a cicatriz tem mau cheiro e está liberando pus, pois estes são sinais de infecção da cicatriz e, se for esse o caso, deve entrar em contato imediatamente com seu Cirurgião. Além disso, também deve estar atento a possíveis sinais de inflamação como vermelhidão, dor e inchaço na região da cicatriz. Além disso, se o curativo não for impermeável, é importante não o molhar durante o banho, protegendo-o porque a entrada de água na cicatriz pode causar infecção na ferida.

2. Dieta no pós-operatório

O que se deve comer no pós-operatório são alimentos de fácil digestão, em pequenas quantidades e com quantidades adequadas de fibras para não diminuir o volume das fezes e para que o paciente não tenha que se esforçar para evacuar. A primeira refeição após a cirurgia deve ser líquidificada porque o paciente ainda deve se sentir nauseado devido a anestesia. Uma sopa de legumes batida no liquidificador ou um suco de frutas com bolacha esfarelada pode ser uma boa opção. Em relação a água é importante beber água sempre que tiver sede porque inicialmente pode ser difícil levantar para fazer xixi, embora o uso de um aparador / urinol seja uma boa opção. No segundo dia do pós-operatório a alimentação já não precisa ser líquida e deve-se investir nos alimentos cicatrizantes para facilitar a recuperação. Bons exemplos são iogurte, carnes e frutas ricas em vitamina C como o morango, laranja e acerola. Deve-se evitar comer frituras, alimentos gordurosos, condimentos, carnes suínas, mariscos ou doces, para que a recuperação seja mais rápida. Além disso, deve evitar ingerir bebidas alcoólicas e fumar. Em algumas cirurgias, o médico pode recomendar que o indivíduo tenha uma dieta específica – como no caso das cirurgias bariátricas – durante a recuperação ou até durante a vida toda, por isso, nestes casos é fundamental consultar um nutricionista.

3. Repousar no pós-operatório

Geralmente, depois de uma cirurgia, o repouso é recomendado para evitar que os pontos da cicatriz saiam e a cicatriz se abra, e o médico deve indicar quanto tempo de repouso o indivíduo deve ficar, de acordo com a cirurgia. Durante este tempo, o indivíduo não deve fazer esforços, levantar pesos, dirigir, ter relações sexuais ou fazer exercício físico até a liberação do médico. No entanto, é muito importante a participação de um fisioterapeuta nesta etapa, pois os exercícios respiratórios e musculares servem para prevenir infecções pulmonares. Normalmente, após um mês da cirurgia, já se pode retornar às atividades, como trabalhar, dirigir, ter relações sexuais e realizar exercícios leves, como caminhadas. Exercícios mais intensos, como jogar futebol, andar de bicicleta, nadar, fazer musculação ou outros exercícios de academia, geralmente, só podem ser retomados 3 meses após a cirurgia, porém o médico é quem deve indicar quando o retorno às atividades deve ser feito.

4. Aliviar a dor após a cirurgia

Depois de uma cirurgia, quando o indivíduo tem alta, o médico cirurgião costuma prescrever analgésicos para as dores, como o Paracetamol ou Dipirona, por isso, em caso de dor que não passa com remédios, e também em caso de febre acima de 38ºC, diarreia, mal-estar ou falta de ar, o indivíduo deve comunicar os sintomas ao médico ou ir imediatamente ao pronto-socorro. Geralmente, antes do paciente ter alta, o médico marca uma consulta para 2 semanas a 1 mês depois da cirurgia de forma a observar o paciente e avaliar como está sendo o período pós-operatório, sendo muito importante não faltar a esta consulta.

5. Avaliação de Retorno Ambulatorial

No período pós-operatório é comum o paciente ficar vulnerável física e emocionalmente – sendo assim, durante esse período, é imprescindível o apoio familiar e até mesmo o afastamento das atividades laborais para que a recuperação ocorra sem impasses. É de suma importância que o paciente tenha um responsável a disposição – de preferência um técnico de enfermagem, para auxiliar com curativos, medicamentos e outros procedimentos necessários. Algumas cirurgias serão feitos estudos histopatológicos (biópsias) de rotina e estes precisam ser avaliados na consulta pós-operatório de retorno. É muito importante que você siga todas as instruções e recomendações médicas – afinal, é ele o profissional que sabe do que se trata a sua condição e como será o melhor método para sua recuperação ser eficaz. Caso tenha dúvidas ou considerações finais, converse com ele e tentem chegar a um consenso. Com a mesma premissa de obedecer as recomendações médicas, o uso correto dos medicamentos prescritos deve ser realizado. Não se pode achar que já está recuperado e interromper o tratamento, pois as consequências podem ser graves. Ou seja, para que o resultado da cirurgia seja o esperado e sem complicações deve-se seguir todos os cuidados e as recomendações médicas.

Transplante Hepático

Transplante Hepático

  • O que é o fígado e qual a sua função?

fígado é considerado o segundo maior órgão do corpo humano, constituído por milhões de células, chamadas de hepatócitos, responsáveis por produzir substâncias importantes para o equilíbrio do organismo. Suas principais funções são: armazenamento e liberação de glicose, metabolismo dos lipídeos, metabolismo das proteínas, síntese da maioria das proteínas do plasma, processamento de drogas e hormônios, destruição das células sanguíneas desgastadas e bactérias, emulsificação da gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile, entre outras.

O órgão está localizado ao lado direito do abdômen e, apesar de ter uma ótima capacidade de recuperação, algumas doenças podem provocar insuficiência hepática, levando o paciente ao óbito. Nestes casos, pode ser necessária a indicação médica para um  transplante de fígado.


  • Quando se iniciou o processo de transplante?

Em 1963, foi realizado o primeiro transplante de fígado nos Estados Unidos. Na cidade de Denver, o doutor Thomas Starzl realizou a operação numa criança de três anos, que morreu durante o procedimento cirúrgico. Ainda no mesmo ano, este médico realizou outros dois transplantes de fígado, mas os pacientes acabaram vivendo pouco tempo. Em 1967, o doutor Thomas Starzl repetiu o mesmo tipo de cirurgia de transplante de fígado, e conseguiu que o paciente sobrevivesse por um período mais longo. No entanto, o receptor morreu por conta das metástases de um câncer anterior ao transplante.


  • Quando o transplante de fígado deve ser indicado?

A principal causa é a cirrose hepática, caracterizada pelo dano irreversível das células hepáticas. Esta doença ocorre quando a anatomia normal do fígado é substituída por tecido de cicatrização, o que deteriora a função hepática. Hepatites B e C, hepatite autoimune, álcool, cirrose biliar primária, colangite esclerosante e cirrose biliar secundária são algumas das condições que podem causar a cirrose hepática no ser humano e, consequentemente, levar à um transplante do órgão.


  • Qual é o perfil do melhor doador cadáver?

O doador ideal costuma ser um jovem sadio, que foi atendido imediatamente depois do ocorrido, e que ainda não teve a deterioração de órgãos vitais, como fígado, rins e coração. Já o doador não ideal é aquele mais idoso, que teve um tempo mais prolongado de permanência na UTI, indicando a necessidade do uso de substâncias vasoativas para mantê-lo hemodinamicamente estável. Neste caso, a recuperação do órgão doado pode ser de maior risco ao paciente, além de ser mais lenta.


  • Como é o transplante de fígado com doador cadáver?

Primeiramente, é necessário que a família do doador autorize a utilização do órgão. E esta é uma atitude muito importante, porque a fila de transplante é grande. Um exemplo disso é que, quase a metade dos pacientes que precisam de um transplante de fígado no Estado de São Paulo, acabam falecendo antes de conseguir um doador. Na verdade, o ideal é que as pessoas, ainda em vida, manifestem às suas famílias a vontade de doar os órgãos após falecimento. Esse é um ato muito importante, e que pode ajudar a salvar muitas vidas. Após essa etapa, uma equipe especializada retira o fígado inteiro, e preserva em soluções especiais, e em baixa temperatura, para ser transportado para o hospital onde haverá o transplante.

A cirurgia do receptor envolve três principais etapas: 

1. Fase da Hepatectomia total – momento em que é realizada a cirurgia para retirada do fígado doente do paciente. Esta fase está relacionada com um risco maior de sangramentos;

2. Fase anepática – período após a hepatectomia em que o paciente fica sem o fígado, que na realidade, demanda atenção, pois o fígado é um órgão vital;

3. Fase de Implante do fígado doado –  envolve suturas nas principais vias sanguíneas que passam pelo fígado (veia cava, veia porta e artéria hepática) e o restabelecimento do fluxo da bile, que é produzida no fígado e lançada no duodeno (parte do intestino). Esse procedimento é bastante complexo e dura, em média, de seis a oito horas. Antes do implante do órgão, uma importante etapa é a de preparo do órgão, chamada back-table, com o objetivo de realizar o preparo, e adequar o calibre e o tamanho do órgão e dos vasos. 


  • Como é a recuperação pós-operatório?

A cirurgia dependerá das condições do paciente transplantado, e também da qualidade do órgão doado. Na verdade, se o receptor estiver em situações favoráveis, pode suportar melhor a operação. Se o fígado é advindo de um doador ideal, a recuperação, consequentemente, é mais rápida. Entretanto, se o órgão for de um doador considerado não ideal, ou até mesmo o receptor já havia sido operado anteriormente, ou sua doença estava em estágio mais avançado, a recuperação pode ser mais complicada e demorada. Após a cirurgia de transplante de fígado, é possível que o paciente fique de um a dois dias em uma unidade de terapia intensiva, caso não haja alguma complicação, e depois já pode começar a se alimentar. Em geral, o tempo de internação pode variar de uma a duas semanas, podendo se estender dependendo de cada caso. Além do cuidado com o transplante, o tratamento do paciente deve ser voltado para a doença que ocasionou a lesão do órgão. Isso porque, em parte dos portadores de cirrose, a doença pode evoluir para câncer de fígado enquanto aguarda a cirurgia. Esse desenvolvimento precisa de mais cuidados, e aumenta o risco depois da operação. Quando o caso é de hepatites B ou C, é preciso tomar as medidas necessárias também, para que o problema não retorne, principalmente da hepatite C, algo que é mundialmente conhecido.


  • Há riscos para o receptor?

Como qualquer procedimento, o transplante de fígado está contemplado com riscos. Primeiramente, o receptor tem riscos relacionados à cirurgia propriamente dita, como sangramento e problemas na via biliar, ou relacionados com o grau de sua doença de base, ou seja, quanto mais grave, mais riscos existem para o paciente. A ideia é oferecer o tratamento ideal no melhor momento do paciente. Após o período inicial, os outro problemas estão relacionados com a piora da função renal, como infecção, problemas biliares e a rejeição do fígado, que ocorre quando o nível terapêutico da medicação não está adequado. No entanto, há sempre a possibilidade do fígado, assim como qualquer órgão, não funcionar após a operação. Quando essa situação acontece, o paciente volta para a lista de espera, e é priorizado para receber um novo órgão urgentemente.


  • Como funciona o processo de doação de fígado?

O paciente que necessita da doação de transplante de fígado, é inscrito em uma lista única de espera da Secretaria de Estado da Saúde, no caso, do Estado do Maranhão, de acordo com a compatibilidade sanguínea. O critério é baseado na gravidade da doença, chamado de MELD (Model for End-Stage Liver Disease). O índice corresponde a um valor que varia de 6 a 40, mostrando a urgência do caso de cada paciente. Semelhante ao MELD, crianças e adolescentes com menos de 18 anos, são listados respeitando o sistema PELD (Pediatric End-Stage Liver Disease). Em casos urgentes, como hepatite fulminante, retransplante, e trombose da artéria hepática, existe prioridade na lista de espera do transplante de fígado. 

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Tratamento Cirúrgico do CÂNCER GÁSTRICO

Tratamento Cirúrgico do CÂNCER GÁSTRICO

O Câncer Gástrico apresenta uma incidência variável, de acordo com a região geográfica, na dependência dos hábitos sociais e alimentares da população. É freqüente no Brasil, sendo a segunda causa do câncer no sexo masculino e o quarto entre o sexo feminino. No Maranhão, é o primeiro tumor maligno do trato gastrointestinal em freqüência no sexo masculino.

FATORES DE RISCO

Fumo, alimentos preservados no sal, defumados e condimentos, histórico de gastrectomia por úlcera, história familiar e presença de pólipos gástricos do tipo adenomas. Também devem ser considerados os alimentos contaminados com fungos que produzem aflatoxinas (substâncias cancerogênicas). Dentre os fatores protetores, destacamos os vegetais e as frutas frescas.

TRATAMENTO

O início do câncer costuma ser silencioso, podendo ocorrer dor epigástrica (dor na boca do estômago), relacionada ou não com a alimentação. Com a evolução, aparecem anorexia e emagrecimento (falta de apetite). A disfagia (dificuldade de engolir) e vômitos aparecem, em geral, em lesões na junção esofagogástrica ou Antro. O quadro clínico sugestivo e a Endoscopia Digestiva Alta com biópsia gástrica definem o diagnóstico. Após o estabelecimento do diagnóstico, deve-se efetuar o estadiamento pré-operatório (análise da extensão da doença e avaliação de lesões à distância). O estadiamento clínico permite a escolha da melhor conduta terapêutica.

O tratamento é CIRÚRGICO e consiste na retirada parcial ou total do estômago associado a linfadenectomia regional. A Cirurgia pode ser realizada por via convencional ou através de técnica minimamente invasiva (videolaparoscopia ou robótica). A Quimioterapia somente deve ser usada em casos de exceção.

O INSTITUTO PROGASTRO tem equipe de médicos altamente especializados no tratamento destas afecções. Agende sua Consulta com um MÉDICO ESPECIALISTA através do nosso chat on-line.

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Cirurgia Hepatobiliopancreática

Cirurgia Hepatobiliopancreática

Instituto ProGastro / Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática

A Cirurgia Hepatobiliopancreática é uma das áreas de atuação da cirurgia do aparelho digestivo, que se dedica ao tratamento de doenças BENIGNAS ou MALIGNAS (Câncer) do fígado, vias biliares e pâncreas. Consiste numa especialidade médica de complexos procedimentos cirúrgicos, que exige treinamento cirúrgico específico da equipe médica e adequada estrutura hospitalar para sua prática. Nesse grupo de cirurgias são realizados os tratamentos de doenças benignas e malignas, tais como:

Nódulos hepáticos (nódulos benignos – adenomas e hepatocarcinoma). O hepatocarcinoma é o câncer primário do fígado. O câncer é derivado das principais células do fígado, os hepatócitos. Como os demais cânceres, surge quando há uma mutação nos genes de uma célula que a faz se multiplicar desordenadamente. Essa mutação pode ser causada por algum agente externo (como o vírus da hepatite B ou C) ou pelo excesso de multiplicações das células, o que aumenta o risco de surgimento de erros na duplicação dos genes. O hepatocarcinoma é caracteristicamente agressivo. Isso justifica o acompanhamento constante dos pacientes portadores de Hepatites Virais (Tipo B e Tipo C) para monitoramento do surgimento destas neoplasias.

Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática: Hepatectomia Laparoscópica

Cistos hepáticos: O cisto hepático é definido como uma pequena bolha que surge na parte interna do fígado. Embora pequena, a bolha contém em seu interior um líquido ou um material viscoso, mais grosso, jamais sendo vazia. Estima-se que cerca de 5% da população brasileira já tenha apresentado um cisto hepático e já tenha feito o tratamento em algum momento de sua vida.

Câncer de vesícula biliar: O câncer de vesícula biliar é um problema raro e grave que afeta a vesícula biliar, um pequeno órgão do trato gastrointestinal que armazena a bile, liberando-a durante a digestão. Normalmente, o câncer de vesícula biliar não provoca qualquer tipo de sintoma e, por isso, em muitos casos, é diagnosticado em fases muito avançadas, quando já afetou outros órgãos como o fígado, ocasionando metástases hepáticas. O câncer de vesícula tem cura quando o seu tratamento é iniciado precocemente com cirurgia, para eliminar todas as células tumorais e impedir a sua propagação para outros órgãos.

Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática: Câncer das Vias Biliares

Câncer de via biliar (colangiocarcinoma): O câncer das vias biliares é incomum e resulta do crescimento de um tumor nos canais que conduzem a bile produzida no fígado para a vesícula biliar. A bile é um líquido importante na digestão, pois ajuda a dissolver as gorduras ingeridas nas refeições. A principal forma de apresentação clínica destes tumores é o aparecimento da ICTERÍCIA PROGRESSIVA (olhos amarelados) nos pacientes.

Cistos de pâncreas (benignos e malignos): Os cistos que podem aparecer nesta área, geralmente não apresentam quaisquer tipos de sintomas quando estão se iniciando, e alguns podem nem precisar de tratamento. Já os casos mais graves, geralmente acima de 2 cm, devem ser avaliados criteriosamente por um Cirurgião Hepatobiliopancreático já que podem ser cistos malignos. Os cistos pancreáticos são mais comuns em pessoas que já possuem uma doença preexistente no local. Por exemplo, pode se relacionar a alguém que já teve um caso de pancreatite, diabetes e obesidade.

Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática: Ressecção Laparoscópica de Cisto Pancreático

Lembre-se, procure sempre um médico especialista e receba uma segunda opinião. Em caso de dúvidas entre em contato conosco através da nossa central de atendimento on-line abaixo

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O que causa o Câncer no Aparelho Digestivo?

O que causa o Câncer no Aparelho Digestivo?

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1. Vamos primeiro entender o que é o Câncer…

O câncer é um grupo de várias doenças caracterizado por um série de alterações nas células de nosso organismo, levando a um crescimento anormal dessas células. Todos os nossos órgãos e tecidos (pulmão, mama, próstata, intestino, etc..) são constituídos por células que se dividem normalmente para reposição e crescimento do organismo. Por uma série de fatores, algumas dessas células ficam doentes e seu crescimento torna-se descontrolado, normalmente acelerado. O acúmulo dessas células pode levar a formação de um tumor, que pode ou não ser visível. Mas nem todo o tumor é um câncer: existem aqueles tumores feitos por um acúmulo de células normais (os tumores benignos). No entanto, quando ele é formado por essas células doentes e descontroladas (cancerígenas), ele é um tumor maligno. Portanto o câncer pode se originar em praticamente todos os tecidos no nosso organismo.

2. Mas Doutor qual a Causa do Câncer no Aparelho Digestivo?

É muito comum que as pessoas envolvidas com um diagnóstico de câncer procurem um causa “culpada” para a origem do problema. Dessa forma, seria mais fácil entender e combater o problema. No entanto, é muito importante notar que o câncer é uma doença complexa, possuindo várias causas. As nossas células normais estão a todo momento se dividindo, crescendo, envelhecendo e também morrendo durante nossa vida, sendo constantemente substituídas por novas células. Existe um complexo sistema que rege a “normalidade” desse processo, controlando nosso DNA e nossas proteínas.

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De uma maneira muito simples, seria como se imaginássemos uma linha de montagem da mais moderna máquina do mundo, com várias peças e componentes. Vários fatores podem interferir nesse equilíbrio gerando erros, os quais danificam o produto final, dando origem a um produto “defeituoso”, a célula do câncer. O câncer possui inúmeras mutações, que são defeitos no código genético, ou DNA. Portanto, uma das causas mais importantes do câncer são os defeitos genéticos em si. Em alguns casos, eles já vieram como herança de nossos pais, por isso a história familiar e o componente genético hereditário pode ser um elemento da origem do câncer em alguns casos. Mas na grande maioria dos casos, essas mutações são adquiridas ao longo de nossas vidas, o que pode ocorrer pelo próprio envelhecimento de nossas células, por fatores agressivos do ambiente (como o fumo, a radiação solar, alguns produtos químicos), por infecções virais e por fatores nutricionais. E como o equilíbrio de nosso organismo pode ser abalado por outros fatores como stress, obesidade, sedentarismo, má alimentação dentre outros, cada vez mais reconhecemos que esses fatores podem ter um papel no surgimento do câncer. É importante lembrar que nesse caso não há risco de transmissão destas alterações genéticas para os seus descendentes.

3. Quando devemos suspeitar do diagnóstico do câncer?

O diagnóstico de câncer pode frequentemente se originar da investigação de novos sintomas desenvolvidos por uma pessoa. Seu médico pode solicitar exames para descobrir porque você desenvolveu determinado sintoma, sendo que essa investigação pode levar a um diagnóstico final de câncer. Em alguns casos o paciente pode não ter sintoma algum relacionado ao câncer. Isso ocorre nos casos em que são feitos exames preventivos para detecção precoce do câncer, como no caso da colonoscopia para o câncer de intestino, mamografia para o câncer de mama, exame de Papanicolau para câncer de colo de útero e exame de PSA para câncer de próstata. Em alguns casos, o câncer pode ser encontrado ao acaso, devido a exames realizados para acompanhar outras doenças. Para a maioria dos cânceres, o diagnóstico definitivo da doença ocorre apenas com a obtenção de uma biópsia, que é a remoção de um pequeno fragmento de tecido para estudo. Em vários casos esse exame pode ser fundamental para o planejamento do tratamento, e deve-se aguardar seu resultado. Após o diagnóstico, seu médico pode precisar de exames adicionais dependendo do tipo e da extensão do tumor. Esses podem ser exames de sangue para avaliar o funcionamento da medula óssea, dos rins e do fígado, exames de imagem (como raio-X, tomografias, ressonância e PET-CT) para avaliar a extensão do tumor e outros. Para cada situação existem os exames necessários, portanto, eles podem variar de paciente para paciente. É importante que o seu médico tenha as informações diagnósticas corretas para definir seu tratamento, mesmo que seja necessário aguardar alguns dias a mais, pois isso pode potencializar as chances de sucesso.

4. A sua História é Única, CALMA.

Sem dúvida uma das situações mais temidas pelas pessoas é comparecer ao seu médico e ouvir a palavra câncer. Existem vários mitos sobre essa doença, sendo que em uma primeira impressão pode haver um choque com a notícia e uma turbilhão de sentimentos e emoções. É importante que você tenha um momento inicial para absorver o diagnóstico e então buscar apoio nos familiares e profissionais para os próximos passos necessários. Como foi dito, o câncer é um conjunto de doenças com uma variação enorme de sintomas, evolução e tratamentos, o que acaba tornando cada indivíduo único. Portanto, é mais provável que a experiência de outras pessoas não se apliquem completamente a uma pessoa com um novo diagnóstico. Nessa situação é fundamental que o paciente busque informações confiáveis de fontes médicas reconhecidas, algumas delas disponíveis inclusive na Internet. Entretanto, como o conteúdo da Internet não é controlado, é preciso ter muito cuidado com a procedência da informação. Após o diagnóstico de câncer do Aparelho Digestivo, é muito importante que o paciente encontre um Cirurgião Digestivo de confiança, pois cada vez mais o diagnóstico e o tratamento desse conjunto de doenças está mais complexo. Escolha profissionais com formação acadêmica sólida, títulos de especialista reconhecidos no Conselho Regional de Medicina e o mais importante, busque informações com familiares e outros pacientes desta mesma equipe médica. Além de comunicar isso com os profissionais médicos, dividir sentimentos com amigos e familiares é bastante útil, sendo que em alguns casos há necessidade de ajuda especializada com PSICÓLOGOS.

5. “Doutor, o meu câncer tem cura?”

Essa é uma das dúvidas mais comuns após o diagnóstico inicial de um câncer. Vale entender que a “cura” é na verdade um processo contínuo em que o câncer precisa diminuir, desaparecer e também nunca mais voltar. Então, qualquer resposta definitiva normalmente depende de um período de tempo. Existe sim uma variação nas chances de obter sucesso em cada um desses passos, e em muitos casos ela pode ser muito alta. Características individualizadas, como o tipo e a extensão do tumor, a saúde em geral do paciente, e o emprego do tratamento mais adequado, dentre outros, podem ter influência nas chances de sucesso. Por mais difícil e sério que seja o cenário particular, existem várias razões para boas esperanças. Ao longo dos últimos anos, grandes avanços foram obtidos no tratamento e cuidado dos sintomas das pessoas com câncer, e logicamente espera-se que novas conquistas ocorram no futuro. E a cada novo sucesso, seja do seu tratamento como dos avanços da ciência, as esperanças de cura são renovadas, mesmo quando elas pareciam distantes inicialmente.

LEMBRE-SE: VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO E NÓS PODEMOS AJUDÁ-LO NESTA BATALHA.

Cirurgia do Aparelho Digestivo

Cirurgia do Aparelho Digestivo

Progastro_Especialista

Qualquer procedimento cirúrgico é delicado e deve envolver conhecimentos técnicos, éticos e humanísticos. O Cirurgião do Aparelho Digestivo possui pelo menos 10 (DEZ) anos de estudos obrigatórios (sendo 6 anos de Faculdade, 2 anos de Residência Médica em Cirurgia Geral e mais 2 anos de Residência em Cirurgia do Aparelho Digestivo regulamentado pelo MEC e Conselho Federal de Medicina).

O Cirurgião do Aparelho Digestivo possui habilitação para realizar os procedimentos cirúrgicos complexos em cirurgia abdominal por via convencional ou minimamente invasiva. Os pacientes com câncer do aparelho digestivo (estômago, esôfago, intestino delgado, intestino grosso, reto, ânus, pâncreas, fígado, vesícula e vias biliares) são geralmente tratados por este especialista, que também atua na sua prevenção.

Há várias outras doenças que são comuns em seu consultório como esofagite, refluxo gastro-esofágico, hérnia de hiato, obesidade mórbida (cirurgia bariátrica), gastrite, úlcera gástrica, úlcera duodenal, pancreatite, cálculos na vesícula, abscessos e cistos hepáticos, diverticulite (doença diverticular), retocolite ulcerativa, doença de Crohn, hemorróidas, físsuras, fístulas e abscessos anais, constipação, diarréia, além de hérnias da parede abdominal.

 

Quando precisar realizar qualquer procedimento cirúrgico no Aparelho Digestório procure saber qual a formação do Médico responsável pelo ato cirúrgico. Certifique-se se ele possui a formação acadêmica adequada, se é membro titular de alguma entidade científica representativa, se possui atualização constante na área em atuação e em especial consulte a opinião dos pacientes já operados por este profissional.

PROCURE SEMPRE UM MÉDICO ESPECIALISTA E CONSULTE UMA SEGUNDA OPINIÃO.

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