Cirurgia Hepatobiliopancreática

Cirurgia Hepatobiliopancreática

Instituto ProGastro / Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática

A Cirurgia Hepatobiliopancreática é uma das áreas de atuação da cirurgia do aparelho digestivo, que se dedica ao tratamento de doenças BENIGNAS ou MALIGNAS (Câncer) do fígado, vias biliares e pâncreas. Consiste numa especialidade médica de complexos procedimentos cirúrgicos, que exige treinamento cirúrgico específico da equipe médica e adequada estrutura hospitalar para sua prática. Nesse grupo de cirurgias são realizados os tratamentos de doenças benignas e malignas, tais como:

Nódulos hepáticos (nódulos benignos – adenomas e hepatocarcinoma). O hepatocarcinoma é o câncer primário do fígado. O câncer é derivado das principais células do fígado, os hepatócitos. Como os demais cânceres, surge quando há uma mutação nos genes de uma célula que a faz se multiplicar desordenadamente. Essa mutação pode ser causada por algum agente externo (como o vírus da hepatite B ou C) ou pelo excesso de multiplicações das células, o que aumenta o risco de surgimento de erros na duplicação dos genes. O hepatocarcinoma é caracteristicamente agressivo. Isso justifica o acompanhamento constante dos pacientes portadores de Hepatites Virais (Tipo B e Tipo C) para monitoramento do surgimento destas neoplasias.

Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática: Hepatectomia Laparoscópica

Cistos hepáticos: O cisto hepático é definido como uma pequena bolha que surge na parte interna do fígado. Embora pequena, a bolha contém em seu interior um líquido ou um material viscoso, mais grosso, jamais sendo vazia. Estima-se que cerca de 5% da população brasileira já tenha apresentado um cisto hepático e já tenha feito o tratamento em algum momento de sua vida.

Câncer de vesícula biliar: O câncer de vesícula biliar é um problema raro e grave que afeta a vesícula biliar, um pequeno órgão do trato gastrointestinal que armazena a bile, liberando-a durante a digestão. Normalmente, o câncer de vesícula biliar não provoca qualquer tipo de sintoma e, por isso, em muitos casos, é diagnosticado em fases muito avançadas, quando já afetou outros órgãos como o fígado, ocasionando metástases hepáticas. O câncer de vesícula tem cura quando o seu tratamento é iniciado precocemente com cirurgia, para eliminar todas as células tumorais e impedir a sua propagação para outros órgãos.

Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática: Câncer das Vias Biliares

Câncer de via biliar (colangiocarcinoma): O câncer das vias biliares é incomum e resulta do crescimento de um tumor nos canais que conduzem a bile produzida no fígado para a vesícula biliar. A bile é um líquido importante na digestão, pois ajuda a dissolver as gorduras ingeridas nas refeições. A principal forma de apresentação clínica destes tumores é o aparecimento da ICTERÍCIA PROGRESSIVA (olhos amarelados) nos pacientes.

Cistos de pâncreas (benignos e malignos): Os cistos que podem aparecer nesta área, geralmente não apresentam quaisquer tipos de sintomas quando estão se iniciando, e alguns podem nem precisar de tratamento. Já os casos mais graves, geralmente acima de 2 cm, devem ser avaliados criteriosamente por um Cirurgião Hepatobiliopancreático já que podem ser cistos malignos. Os cistos pancreáticos são mais comuns em pessoas que já possuem uma doença preexistente no local. Por exemplo, pode se relacionar a alguém que já teve um caso de pancreatite, diabetes e obesidade.

Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática: Ressecção Laparoscópica de Cisto Pancreático

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Pólipo na Vesícula Biliar: Qual o tratamento?

Pólipo na Vesícula Biliar: Qual o tratamento?

Pólipo na vesícula biliar: o que fazer?

Os pólipos de vesícula biliar são protuberâncias na mucosa da vesícula, geralmente são um achado incidental de uma ultrassonografia abdominal, e tem como maior interesse o potencial que alguns tipos de pólipos têm de se tornar um tumor maligno (câncer).

A maioria dos pólipos não têm a capacidade de se malignizar, e são apenas alterações estruturais ou depósitos de gordura (colesterolose) na mucosa. A ultrassonografia encontra pólipos em 1,5 a 4,5% dos exames de vesícula biliar. O mais importante é que, apesar da ultrassonografia identificar o pólipo, ela não pode afirmar com segurança se a lesão se trata de um pólipo benigno e sem risco, ou um pólipo pré-maligno ou um câncer de vesícula.

Desta forma, algumas considerações são feitas de acordo as características dos pólipos, como número e tamanho, para que se decida entre o acompanhamento ultrassonográfico periódico ou pela cirurgia.

Os pólipos são divididos em benignos e malignos. Os pólipos benignos mais comuns são os de colesterol (colesterolose), inflamatórios e adenomas. Os adenomas são importantes porque têm a capacidade de se tornarem tumores malignos. Quanto ao pólipos malignos, os mais comuns são os adenocarcinomas. O fator mais importante em relação ao potencial de malignização dos pólipos é o seu tamanho. Sabe-se que os pólipos com mais de 2cm são quase sempre tumores malignos de vesícula, enquanto os pólipos entre 1 e 2 cm também já apresentam esta possibilidade em até 2/3 dos casos. Os cálculos de colesterol têm em geral menos de 1 cm, e geralmente são múltiplos.

Os pólipos de vesícula são tratados apenas através da cirurgia, ou porque causam sintomas ou como prevenção ao câncer de vesícula. Apesar do maior número de pólipos se tratarem de lesões benignas e sem risco, toda atenção deve ser dada ao risco de um câncer de vesícula, já que esta doença tem um prognóstico ruim.

Desta forma, a ressecção de uma lesão pré-maligna ou de um tumor em fase inicial é muito importante. Os pacientes que apresentam os pólipos em associação com cálculos de vesícula devem ser operados, independente da presença de sintomas ou do tamanho dos pólipos, já que sabidamente esta associação aumenta o risco de câncer de vesícula.

Portanto, as pessoas que apresentaram pólipos de vesícula em sua ultrassonografia devem ser acompanhados por um Cirurgião do Aparelho Digestivo, que decidirá qual a melhor forma de acompanhamento do pólipo ou até mesmo indicará a cirurgia, caso julgue que o pólipo apresenta qualquer risco.

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Câncer de Pâncreas: A melhor prevenção é a INFORMAÇÃO.

Câncer de Pâncreas: A melhor prevenção é a INFORMAÇÃO.

Qual a função do pâncreas?
O pâncreas, localizado na região superior do abdômen, faz parte do sistema digestivo do nosso organismo. Ele possui a função endócrina, que produz a insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de glicemia do sangue, e a função exócrina, incumbida de produzir as enzimas relacionadas à digestão e absorção dos alimentos que consumimos.

O que é câncer de pâncreas?
Em grande parte das situações, o câncer neste órgão é o adenocarcinoma, originado no tecido glandular, sendo responsável por mais de 90% dos casos diagnosticados pelos médicos, e pode ser relacionado ao tabagismo. O câncer de pâncreas atinge praticamente na mesma proporção homens e mulheres, em geral, com idade superior a 50 anos, especialmente os mais velho, entre os 65 e os 80 anos. Este tipo de câncer é bastante raro em pessoas com menos de 30 anos de idade.

O que é adenocarcinoma do pâncreas?
É um tipo do câncer de pâncreas que, geralmente, origina-se nos ductos pancreáticos, mas pode também desenvolver a partir das células responsáveis por produzir as enzimas pancreáticas (carcinomas de células acinares). Grande parte dos adenocarcinomas apresenta-se na cabeça do pâncreas, a parte que se encontra mais perto do primeiro segmento do intestino (duodeno).

Quais são os fatores de risco?
O principal fator de risco relacionado ao adenocarcinoma do pâncreas é o tabagismo. As pessoas que usam cigarro e seus derivados tem cerca de três vezes mais chances de desenvolver câncer de pâncreas do que os não fumantes. O risco aumenta de acordo com a quantidade e o tempo de consumo desse tipo de droga. Além disso, aqueles que sofrem de diabetes melitus tipo 2, e de pancreatite crônica, geralmente causada pelo uso excessivo de álcool pelo paciente, tem chances de desenvolver a doença.

Quais são os sintomas do adenocarcinoma do pâncreas?
Perda de peso, olhos e pele amarelados, e dores abdominais são os sintomas mais frequentes deste tipo de câncer. É importante ressaltar que a perda de apetite e a desnutrição também podem ocorrer, dependendo o grau da doença. No entanto, há casos em que o paciente não tem sinais da doença. Apesar de não haver uma justificativa para realização de exames de imagem em pacientes deste tipo, o diagnóstico precoce, a partir da identificação de alguma lesão pré-maligna, pode levar à maiores respostas ao tratamento e chances de cura.

Como é feito o diagnóstico do adenocarcinoma do pâncreas?
É realizado a partir de manifestações clínicas do paciente, relacionadas a exames de imagem, capazes de mostrar a presença do tumor no pâncreas.

É possível evitar o adenocarcinoma do pâncreas?
Por ser associado diretamente a hábitos de vida do paciente, é essencial levar uma vida saudável, com relação à alimentação, e evitar, principalmente, o cigarro e o álcool. Apesar disso, há casos em que o câncer de pâncreas aparece também em pessoas sem histórico de tabagismo ou ingestão de álcool. Mas, é sempre necessário ter hábitos saudáveis para diminuir os riscos de contrair este tipo de câncer de pâncreas.

Como tratar o adenocarcinoma do pâncreas?
O tipo de tratamento a ser indicado pelo médico responsável vai depender de diversos fatores, entre eles, o tipo de tumor, sua localização, seu estágio e do estado de saúde do paciente. Em geral, é possível afirmar que a cirurgia seja mais indicada em estágio inicial, pois pode ser retirado o tumor por completo, contendo o avanço da doença no organismo. Se há existem metástases atingindo outros órgãos, a operação também pode ser realizada com intenção terapêutica ou associada ao tratamento quimioterápico. Além disso, o médico pode indicar a quimioterapia, associada ou não à radioterapia, que ajudará a controlar a doença, aliviar os sintomas e evitar a volta do tumor. Por isso, é sempre importante destacar a importância do diagnóstico precoce do câncer, neste caso, que atinge o pâncreas. Quanto antes for descoberto, maiores são as chances de cura do paciente.

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Vídeo Abaixo: Cirurgia para tratamento do Câncer de Pâncreas

ADENOCARCINOMA DA CABEÇA DO PÂNCREAS
Metástase no Fígado

Metástase no Fígado

Liver Surgery

O que é metástase no fígado?

metástase no fígado ocorre quando um câncer, originário de outros lugares do corpo, atinge o órgão. Diferente do chamado câncer primário de fígado, a metástase hepática é um problema, geralmente, relacionado à estágios mais avançados de alguns tipos de câncer, como o câncer de pâncreas e câncer de mama.


Quais são as causas da metástase no fígado?

Existem seis etapas da medicina na metástase hepática. As células de câncer vão desde o local principal até um tecido normal próximo, movendo-se por meio das paredes dos vasos linfáticos e vasos sanguíneos. 

Logo após, elas migram pelo sistema linfático e circulação sanguínea para outras partes do corpo humano. Ao chegar a um local distante, param de se mover e passam a percorrer os vasos sanguíneos capilares e invadir tecidos próximos.

A partir deste momento, as células cancerosas crescem no local distante, e criam pequenos tumores, conhecidos como micro metástases, dando origem a um novo tumor em outro órgão, no caso da metástase hepática – o fígado.

A maioria desses casos desenvolve-se a partir do câncer de intestino. Estima-se que cerca de 60% a 70% dos pacientes com esse tumor tem chance de desenvolver o problema. Uma das explicações para essa porcentagem é que o fornecimento de sangue do intestino está diretamente ligado ao fígado, por meio de um vaso sanguíneo chamado de veia porta.

Além do câncer colorretal, os tumores primários, onde existe maior probabilidade de se espalharem para o fígado, dependente de sua localização inicial, são: câncer de mama, pâncreas, rim, esôfago, pele, pulmão, ovário, colo de útero, pâncreas e estômago.

É essencial destacar que, mesmo que o câncer primário tenha sido curado ou tratado, o paciente pode sofrer com a metástase hepática no futuro. Portanto, se o paciente já teve câncer em qualquer lugar do corpo, deve se informar sobre o assunto e fazer exames regulares, com acompanhamento médico.


 

Quais são os fatores de risco da metástase no fígado?

O câncer em outra região do corpo torna-se o principal fator de risco deste problema. O estágio do tumor primário é diretamente relacionado às chances de uma metástase no fígado.


 

Quais são os sintomas da metástase no fígado?

Grande parte dos pacientes com metástase hepática não tem sinais de alerta da doença. Em caso de sintomas, os mais comuns são: perda de peso e de apetite, aumento do tamanho do fígado e fortes dores, inflamação do baço, urina de cor escura, amarelamento da pele e dos olhos, dores abdominais, náuseas, suor e febre.


 

Como é feito o diagnóstico da metástase no fígado?

diagnóstico da metástase hepática pode ser feito por meio de um exame físico, devido ao inchaço do fígado e a descrição dos sinais pelo paciente atingido. Em estágio inicial, esse tumor é difícil de ser notado, pois os sintomas só começam a aparecer em situações mais avançadas. O médico pode avaliar o paciente também com exames complementares, como tomografia abdominal, ultrassonografia e ressonância magnética.


 

Como é o tratamento da metástase no fígado?

Com terapia sistêmica, por meio de:

  • Quimioterapia: utilização de medicamentos, para destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes;
  • Imunoterapia: com o uso de anticorpos, fatores de crescimentos e vacinas;
  • Terapia-alvo: drogas são usadas para identificar e conter o funcionamento de partes do câncer;
  • Hormonioterapia: tem o objetivo de impedir a ação dos hormônios, responsáveis pelo crescimento das células do câncer;

Além disso, as metástases no fígado podem ser tratadas com terapias localizadas:

  • Cirurgia: em casos de estágio inicial, a retirada do tumor é mais fácil e com maior chance de cura;
  • Radioterapia: radiação ionizante onde está localizado o câncer.

A escolha dependerá do caso de cada paciente, e de como o tumor está evoluindo, bem como o tamanho, localização e quantidade, idade e estado de saúde do indivíduo. No entanto, esses tipos de tratamentos ajudam na expectativa de vida e na melhoria dos sintomas.

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A Cirrose tem cura?

A Cirrose tem cura?

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A cirrose hepática é uma doença de evolução prolongada que conduz à destruição do fígado. É também chamada de doença hepática crônica e caracteriza-se pela morte das células do fígado, com aparecimento de cicatrizes (fibrose) e alteração da sua estrutura. O fígado fica com uma consistência muito dura e cheio de nódulos. Essa alteração na estrutura compromete a circulação do fígado e afeta a sua função. É uma doença muito importante porque o fígado desempenha múltiplas funções. Geralmente acometem cerca de 2% ao ano dos pacientes com doenças hepáticas de longa duração. A cirrose é a nona causa de morte e termos gerais, mas é a quarta de morte precoce, ou seja, antes dos 65 anos. Destes números, o álcool é o principal responsável.

1. Quais as causas da Cirrose Hepática?

Como se referiu, a causa mais frequente é a cirrose alcoólica, seguida pela hepatite C e pela hepatite B. Outras causas mais raras são as doenças do fígado associadas à obesidade, a cirrose biliar primária, as hepatite auto-imunes, a doença de Wilson, a hemocromatose, o défice de alfa 1-antitripsina, as anomalias das vias biliares e a colangite esclerosante primária.

2. Quais são os sintomas da Cirrose Hepática?

Na fase inicial, não existem quaisquer sintomas associados à cirrose. Os sintomas mais precoces costumam ser a fadiga, perda de energia, perda de apetite e de peso, náuseas, dores abdominais e pequenos sinais hemorrágicos na pele em forma de “aranha”. Podem ocorrer hemorragias mais facilmente ou formação de “nódoas-negras”. Na fase de descompensação, ocorrem diversos sinais e sintomas como:

  • icterícia (olhos e pele amarelados);
  • presença de ascite (barriga de água);
  • inchaço das pernas;
  • hemorragias digestivas sob a forma de vómitos ou fezes com sangue, mais frequentemente provocadas pela rotura de veias dilatadas no esófago (varizes esofágicas);
  • fezes descoradas (cor de massa de vidraceiro);
  • alterações mentais que podem levar a confusão mental, agressividade e mesmo coma (encefalopatia hepática);
  • desenvolvimento de infecções graves;
  • alterações hormonais com disfunção eréctil e aumento das glândulas mamárias no homem;
  • câncer do fígado (carcinoma hepatocelular ou hepatoma)

3. A Cirrose Hepática pode causar Câncer?

O risco de desenvolvimento de câncer do fígado na cirrose hepática é de cerca de 1 a 4% por ano. Este carcinoma apresenta elevada mortalidade se for diagnosticado numa fase avançada. Por esse motivo, é muito importante que todos os doentes com cirrose realizem uma ecografia abdominal de seis em seis meses, para que o tumor seja diagnosticado ainda com pequenas dimensões. Nesses casos, existem alguns tratamentos eficazes, como o transplante hepático, a remoção cirúrgica, a radiofrequência, a alcoolização, a quimioembolização ou um medicamento (sorafenib), administrado por via oral.

4. Como é feito o diagnóstico da Cirrose Hepática?

O diagnóstico assenta no exame médico associado a exames laboratoriais, ecografia e/ou tomografia computadorizada abdominal. Em alguns casos, remove-se um pequeno fragmento do fígado, através de uma agulha, para exame microscópico. Este exame corresponde à biópsia hepática. Existe outro exame mais recente, semelhante à ecografia, chamado elastografia hepática, que pode ser muito útil no diagnóstico da cirrose, dispensando, em alguns casos, a biópsia.

5. A Cirrose Hepática tem Cura?

As chances de cura irão depender da fase em que a doença se encontra e quais as opções de tratamento da doença que causou a cirrose. Para a hepatite C, existem medicamentos que eliminam o vírus em mais de metade dos casos, impedindo o agravamento da cirrose e, por vezes, proporcionando a sua regressão. Para a hepatite B é também possível o controle do vírus, na grande maioria dos casos, utilizando diversos tipos de medicamentos antivirais e moduladores do sistema imune. Para a hepatite auto-imune, utilizam-se corticoides. Na fase de descompensação, o tratamento dependerá dos sintomas e das complicações presentes. Com frequência, esse tratamento é realizado em ambiente hospitalar. Nos casos mais graves, em que o fígado é incapaz de exercer as suas funções, o transplante hepático, caso não existam contra-indicações, é uma alternativa.

6. Como previnir o desenvolvimento da CIRROSE?

A prevenção da cirrose hepática passa por evitar todos os factores a ela associados. Assim, é importante:

  • não consumir bebidas alcoólicas em excesso;
  • fazer a vacina contra a hepatite B;
  • utilizar preservativo no caso de múltiplos parceiros ou relações sexuais de risco;
  • evitar o excesso de peso a manter sempre uma dieta equilibrada e saudável.
Hemangioma Hepático

Hemangioma Hepático

Resultado de imagem para hemangioma hepático

1. O que é hemangioma?

Lesões, nódulos ou tumores podem se formar em todos os órgãos do corpo humano, mas apesar de estar relacionado ao câncer em alguns casos específicos, nem sempre esse tipo de lesão representa um risco, e o hemangioma no fígado é um bom exemplo disso.

Essa lesão pode acompanhar uma pessoa durante toda a sua vida, sem que ela saiba que a possui. Mas é importante conhecer mais sobre ele para entender como se forma e se pode trazer algum tipo de transtorno.

2. O que é hemangioma no fígado?

O hemangioma no fígado (hemangioma hepático) é um tumor benigno que se forma em função de vasos sanguíneos que se enovelam. Ele não é um problema causado por bactérias, vírus, e nem se trata de uma inflamação.

Na verdade sua formação acontece enquanto o embrião está se desenvolvendo, ou seja, trata-se de um problema congênito. A pessoa nasce com ele e muitas vezes o descobre apenas depois de anos.

Hemangiomas podem se formar em vários órgãos do corpo humano. Na pele, por exemplo, ele é caracterizado por manchas vermelhas. Já no fígado, surgem pequenos tumores, que em nada afetam a função hepática.

3. Quais são os Sintomas ?

Pessoas que têm hemangioma no fígado podem nem mesmo descobrir que o tumor existe, porque ele não costuma manifestar sintomas. É como que se mantenha do mesmo tamanho que tinha no nascimento do indivíduo, sem sofrer alterações ao longo do tempo.

Porém, também acontece de vir a crescer, mas ainda assim raramente o médico pede algum exame específico para identificá-lo, sendo mais comum diagnosticar o hemangioma durante a realização de um exame solicitado por outro motivo.

Essas lesões, de achados incidentais são na maioria das vezes pequenas, porém podem ter casos grande, e aquelas classificadas com gigantes chegam a atingir mais de 5 cm de diâmetro. Nesses casos é que o hemangioma costuma causar algum incômodo, porque seu volume o leva a “dilatar” a cápsula do fígado ou a empurrar outros órgãos e estruturas próximas, como o estômago.

Quando isso acontece ele pode causar saciedade precoce, dor abdominal, febre, náuseas, sensação de estufamento após as refeições e vômitos. Mas lembrando que essas condições são incomuns, e mesmo nesses casos, o hemangioma é encontrado por acaso.

4. Qual o risco de Complicações Clínicas? 

Por ser benigno, o hemangioma não traz consequência graves para a saúde do paciente. Apenas quando ele cresce demais é que pode trazer os incômodos citados acima, e nos casos raros de ocupar uma grande parcela do fígado, o risco é o seu rompimento.

A lesão não se rompe sozinha, mas se for grande demais e a pessoa sofrer um trauma, então os vasos sanguíneos se rompem ocasionando hemorragia interna. Também podem se formar coágulos em seu interior, condição que leva ao consumo de plaquetas, que por sua vez, aumenta a chance de hemorragias em outros órgãos.

5. Como é feito o Diagnóstico? 

Pela ausência de sintomas, o hemangioma costuma ser descoberto quando o paciente precisa tratar ou investigar outros problemas de saúde. Em mulheres, por exemplo, os tumores podem ser descobertos em função da realização de exames de imagem par fins ginecológicos.

De toda forma, o tumor é investigado pelo especialista para que possa se obter um diagnóstico preciso e excluir a hipótese de doenças mais agressivas. Então, são solicitados exames de imagem para análise da lesão, como a ultrassonografia, tomografia e a ressonância nuclear magnética.

Também podem ser solicitados outros exames para nódulos duvidosos e não característicos de hemangioma, como a cintilografia, arteriografia, biópsia hepática (não deve ser realizada na suspeita de hemangioma) e exames laboratoriais para identificar se o tumor não é maligno. De toda forma, apenas em casos duvidosos, porque o exame de imagem é suficiente para identificar o tipo de lesão.

6. Quais são as opções de tratamento ?

Quando o hemangioma no fígado é pequeno, e não causa sintomas ele não precisa ser tratado. Ou seja, necessita de acompanhamento médico e exames anuais ou a cada dois anos para observar se houve alteração de tamanho da lesão.

A indicação de cirurgia existe em casos extremos. Ou seja, apenas quando o tumor é classificado como gigante e interfere na qualidade de vida do paciente, ou em casos pós-trauma e com sangramento da lesão.  Nesses casos as indicações variam conforme a necessidade de cada um, variando entre:

  • ressecção cirúrgica;
  • embolização;
  • ligadura da artéria hepática;
  • corticoterapia;
  • radioterapia;

transplante hepático pode estar indicado para o tratamento do hemangioma gigante com síndrome compartimental. Ou seja, casos gigantes (normalmente ocupam todo o fígado) com aumento importante da cavidade abdominal, e exames que demonstrem que o grande volume da lesão dificulte a alimentação do paciente (por exemplo compressão do estômago, esôfago) e a decorrente associação com a perda de peso.

O tamanho do tumor em si não é um fator que indica a necessidade de tratamento. O que determina isso é a influência do hemangioma na saúde do paciente e as complicações que ele pode causar.

De toda forma, o hemangioma no fígado exige cuidados mais expressivos em poucos casos. O paciente pode manter uma vida normal, convivendo com o problema sem nem mesmo o perceber, mas se for preciso tratar, as chances de cura são altas e as complicações mínimas.

Qual o risco dos CISTOS PANCREÁTICOS?

Qual o risco dos CISTOS PANCREÁTICOS?

Cisto.Pancreatico

1. Doutor o que são tumores císticos no pâncreas?

Essas lesões podem ser de natureza benigna ou maligna, sendo que cerca de 80% dos casos correspondem a pseudocistos (que ocorrem após crises de pancreatite aguda) e apenas de 20% são tumores císticos do pâncreas.

Os cistos encontrados no pâncreas têm sido cada vez mais identificados, principalmente, por causa do uso mais comum de exames de imagem, como, por exemplo, a ecografia (ultrassonografia). Merecem atenção especial por parte dos médicos, pois podem se tornar algo mais grave para o paciente.

Eles podem representar um simples acúmulo de líquido em uma região atingida por processo de inflamação, decorrente de uma pancreatite, e até mesmo tumores malignos agressivos – mas, que felizmente, são bastante raros. Na verdade, na grande maioria das vezes, os cistos do pâncreas são benignos, mas isso não significa que não é preciso tratar. Há tumores benignos que podem trazer consequências graves para o paciente e precisam ser tratados por cirurgiões especializados em cirurgia do aparelho digestivo.

Há alguns cistos pancreáticos benignos que tem uma tendência maior em se transformar em um tumor maligno – o câncer de pâncreas.  Os mais comuns são os chamados cistoadenomas mucinosos e os tumores intraductais mucinosos papilares (TIMP). Além disso, o segundo tipo ainda pode ser responsável pela pancreatite aguda, já que produz uma substância liberada no interior dos ductos do pâncreas causando obstrução e gerando um processo inflamatório.

2. Quais são os sintomas mais comuns? 

Grande parte dos cistos pancreáticos são assintomáticos e acabam sendo descobertos de maneira ocasional durante a realização de um exame de imagem, entre eles a ecografia e a tomografia computadorizada de abdome. Este é o grande problema, já que sem sinais o paciente não procura o médico para realizar o tratamento adequado. E, há o risco de quando for descoberto, o tumor maligno já estar em estágio avançado e de difícil tratamento.

3. Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é realizado a partir de exames, que possam colaborar na identificação de cistos de pâncreas. Exames de imagem, dosagens sanguíneas e dosagens de substâncias no líquido do cisto são algumas das formas de descobrir. Porém, dependerá do caso de cada paciente, somente o médico pode indicar qual é o melhor exame a ser realizado. E, além destes métodos disponíveis, o diagnóstico dos tumores císticos do pâncreas são um desafio para a medicina, atualmente.

4. Qual é o tratamento?

São variadas as formas de tratamento dos tumores císticos do pâncreas, devido aos seus amplos tipos. No entanto, quando há fortes suspeitas de cistos malignos, a indicação de tratamento médico costuma ser por meio de cirurgia. Por sua vez, nas situações em que há lesões benignas com potencial em se transformar em maligna é necessário ter uma avaliação melhor, com relação aos riscos do procedimento. Isso irá depender da idade do paciente, seu estado de saúde e o real estágio da doença.

A cirurgia será realizada de acordo com o tipo do cisto (benigno ou maligno), sua localização dentro do pâncreas, tamanho do cisto e comprometimento de estruturas vizinhas. Há procedimentos que podem ser realizados por meio da videolaparoscopia ou robótica, e cirurgias mais complexas que devem ser realizadas de forma convencional (técnica laparotômica), a depender da situação de cada paciente e as características de cada lesão. 

O importante é sempre ficar atento após o diagnóstico do cisto no pâncreas, pois apesar de parecer sem gravidade, pode ser que evolua em algumas situações para um tumor maligno agressivo, e causando situações mais graves. O diagnóstico especializado precoce é essencial para um tratamento adequado, com maiores chances de cura para o paciente. Vale ressaltar que nos casos que são recomendados o  tratamento cirúrgico através da CIRURGIA DE RESSECÇÃO PANCREÁTICA é muito importante destacarmos que se trata de um procedimento cirúrgico complexo com um risco expressivo de complicações associadas, portanto se recomenda sempre um CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO  especializado nesta área de atuação, com estrutura hospitalar adequada e, sempre que possível, os pacientes escutem uma segunda opinião.

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O que causa o Câncer no Aparelho Digestivo?

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1. Vamos primeiro entender o que é o Câncer…

O câncer é um grupo de várias doenças caracterizado por um série de alterações nas células de nosso organismo, levando a um crescimento anormal dessas células. Todos os nossos órgãos e tecidos (pulmão, mama, próstata, intestino, etc..) são constituídos por células que se dividem normalmente para reposição e crescimento do organismo. Por uma série de fatores, algumas dessas células ficam doentes e seu crescimento torna-se descontrolado, normalmente acelerado. O acúmulo dessas células pode levar a formação de um tumor, que pode ou não ser visível. Mas nem todo o tumor é um câncer: existem aqueles tumores feitos por um acúmulo de células normais (os tumores benignos). No entanto, quando ele é formado por essas células doentes e descontroladas (cancerígenas), ele é um tumor maligno. Portanto o câncer pode se originar em praticamente todos os tecidos no nosso organismo.

2. Mas Doutor qual a Causa do Câncer no Aparelho Digestivo?

É muito comum que as pessoas envolvidas com um diagnóstico de câncer procurem um causa “culpada” para a origem do problema. Dessa forma, seria mais fácil entender e combater o problema. No entanto, é muito importante notar que o câncer é uma doença complexa, possuindo várias causas. As nossas células normais estão a todo momento se dividindo, crescendo, envelhecendo e também morrendo durante nossa vida, sendo constantemente substituídas por novas células. Existe um complexo sistema que rege a “normalidade” desse processo, controlando nosso DNA e nossas proteínas.

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De uma maneira muito simples, seria como se imaginássemos uma linha de montagem da mais moderna máquina do mundo, com várias peças e componentes. Vários fatores podem interferir nesse equilíbrio gerando erros, os quais danificam o produto final, dando origem a um produto “defeituoso”, a célula do câncer. O câncer possui inúmeras mutações, que são defeitos no código genético, ou DNA. Portanto, uma das causas mais importantes do câncer são os defeitos genéticos em si. Em alguns casos, eles já vieram como herança de nossos pais, por isso a história familiar e o componente genético hereditário pode ser um elemento da origem do câncer em alguns casos. Mas na grande maioria dos casos, essas mutações são adquiridas ao longo de nossas vidas, o que pode ocorrer pelo próprio envelhecimento de nossas células, por fatores agressivos do ambiente (como o fumo, a radiação solar, alguns produtos químicos), por infecções virais e por fatores nutricionais. E como o equilíbrio de nosso organismo pode ser abalado por outros fatores como stress, obesidade, sedentarismo, má alimentação dentre outros, cada vez mais reconhecemos que esses fatores podem ter um papel no surgimento do câncer. É importante lembrar que nesse caso não há risco de transmissão destas alterações genéticas para os seus descendentes.

3. Quando devemos suspeitar do diagnóstico do câncer?

O diagnóstico de câncer pode frequentemente se originar da investigação de novos sintomas desenvolvidos por uma pessoa. Seu médico pode solicitar exames para descobrir porque você desenvolveu determinado sintoma, sendo que essa investigação pode levar a um diagnóstico final de câncer. Em alguns casos o paciente pode não ter sintoma algum relacionado ao câncer. Isso ocorre nos casos em que são feitos exames preventivos para detecção precoce do câncer, como no caso da colonoscopia para o câncer de intestino, mamografia para o câncer de mama, exame de Papanicolau para câncer de colo de útero e exame de PSA para câncer de próstata. Em alguns casos, o câncer pode ser encontrado ao acaso, devido a exames realizados para acompanhar outras doenças. Para a maioria dos cânceres, o diagnóstico definitivo da doença ocorre apenas com a obtenção de uma biópsia, que é a remoção de um pequeno fragmento de tecido para estudo. Em vários casos esse exame pode ser fundamental para o planejamento do tratamento, e deve-se aguardar seu resultado. Após o diagnóstico, seu médico pode precisar de exames adicionais dependendo do tipo e da extensão do tumor. Esses podem ser exames de sangue para avaliar o funcionamento da medula óssea, dos rins e do fígado, exames de imagem (como raio-X, tomografias, ressonância e PET-CT) para avaliar a extensão do tumor e outros. Para cada situação existem os exames necessários, portanto, eles podem variar de paciente para paciente. É importante que o seu médico tenha as informações diagnósticas corretas para definir seu tratamento, mesmo que seja necessário aguardar alguns dias a mais, pois isso pode potencializar as chances de sucesso.

4. A sua História é Única, CALMA.

Sem dúvida uma das situações mais temidas pelas pessoas é comparecer ao seu médico e ouvir a palavra câncer. Existem vários mitos sobre essa doença, sendo que em uma primeira impressão pode haver um choque com a notícia e uma turbilhão de sentimentos e emoções. É importante que você tenha um momento inicial para absorver o diagnóstico e então buscar apoio nos familiares e profissionais para os próximos passos necessários. Como foi dito, o câncer é um conjunto de doenças com uma variação enorme de sintomas, evolução e tratamentos, o que acaba tornando cada indivíduo único. Portanto, é mais provável que a experiência de outras pessoas não se apliquem completamente a uma pessoa com um novo diagnóstico. Nessa situação é fundamental que o paciente busque informações confiáveis de fontes médicas reconhecidas, algumas delas disponíveis inclusive na Internet. Entretanto, como o conteúdo da Internet não é controlado, é preciso ter muito cuidado com a procedência da informação. Após o diagnóstico de câncer do Aparelho Digestivo, é muito importante que o paciente encontre um Cirurgião Digestivo de confiança, pois cada vez mais o diagnóstico e o tratamento desse conjunto de doenças está mais complexo. Escolha profissionais com formação acadêmica sólida, títulos de especialista reconhecidos no Conselho Regional de Medicina e o mais importante, busque informações com familiares e outros pacientes desta mesma equipe médica. Além de comunicar isso com os profissionais médicos, dividir sentimentos com amigos e familiares é bastante útil, sendo que em alguns casos há necessidade de ajuda especializada com PSICÓLOGOS.

5. “Doutor, o meu câncer tem cura?”

Essa é uma das dúvidas mais comuns após o diagnóstico inicial de um câncer. Vale entender que a “cura” é na verdade um processo contínuo em que o câncer precisa diminuir, desaparecer e também nunca mais voltar. Então, qualquer resposta definitiva normalmente depende de um período de tempo. Existe sim uma variação nas chances de obter sucesso em cada um desses passos, e em muitos casos ela pode ser muito alta. Características individualizadas, como o tipo e a extensão do tumor, a saúde em geral do paciente, e o emprego do tratamento mais adequado, dentre outros, podem ter influência nas chances de sucesso. Por mais difícil e sério que seja o cenário particular, existem várias razões para boas esperanças. Ao longo dos últimos anos, grandes avanços foram obtidos no tratamento e cuidado dos sintomas das pessoas com câncer, e logicamente espera-se que novas conquistas ocorram no futuro. E a cada novo sucesso, seja do seu tratamento como dos avanços da ciência, as esperanças de cura são renovadas, mesmo quando elas pareciam distantes inicialmente.

LEMBRE-SE: VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO E NÓS PODEMOS AJUDÁ-LO NESTA BATALHA.

Avaliação da Função Hepática (On-Line)

Avaliação da Função Hepática (On-Line)

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O Fígado Sofre Calado…

O fígado é um órgão vital que desempenha muitas funções, todas de grande importância. Basicamente, ele participa do processo de digestão, aproveitamento de nutrientes e metabolização de substâncias. Inclusive, permite ao organismo eliminar toxinas que não serão aproveitadas. A cirrose é uma doença crônica que geralmente se desenvolve lentamente, ela se caracteriza pela formação de fibrose e nódulos no fígado. A fibrose é um tipo de tecido cicatricial que se forma quando o fígado sofre muitas lesões em suas células hepáticas; e então são substituídas por essa cicatriz. O tecido fibroso bem como os nódulos prejudicam o funcionamento do órgão, eles bloqueiam e dificultam a circulação sanguínea, assim o fígado fica comprometido e não consegue mais desempenhar as suas funções lentamente ele se torna insuficiente. Quando cirrose não recebe o devido tratamento, como você viu, ela continua evoluindo na velocidade em que o fígado sofre agressões. Diversas complicações são decorrentes desse mau funcionamento do órgão, tais como VARIZES DE ESÔFAGO (Risco aumentado de Sangramento Digestivo), ASCITE, ENCEFALOPATIA HEPÁTICA, DESNUTRIÇÃO e CÂNCER NO FÍGADO.

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Avaliação Clínica da Função Hepática

A abordagem inicial para fazer o diagnóstico da cirrose é o exame físico bem como a anamnese para conhecer um possível histórico de fatores de risco do paciente. Na avaliação o médico observará problemas típicos em casos de cirrose, como aumento do baço, inchaço abdominal, presença de eritema ou icterícia. 

CONHEÇA O TRATAMENTO CLÍNICO DA CIRROSE HEPÁTICA

Quando essa análise física revela suspeitas, o médico solicita exames, que podem ser de sangue, para investigar as funções hepáticas. Esse é o caso da albumina, da protrombina e da bilirrubina, entre outros. Exames de imagem ajudam a visualizar as estruturas do órgão e identificar lesões ou a fibrose. A ultrassonografia e a tomografia computadorizada permitem fazer essa investigação completa. Em alguns casos pode ser necessário também fazer uma biópsia do fígado. 

CONHEÇA O TRATAMENTO CIRÚRGICO DA CIRROSE HEPÁTICA

Como a cirrose é um problema que evolui progressivamente até levar à insuficiência hepática, é muito importante que o diagnóstico seja precoce. Desse modo é iniciado o tratamento o mais rápido possível, evitando complicações ainda maiores ou mesmo óbito.

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Score CHILD-TURCOTTE-PUGH

CALCULE O SCORE DE CHILD-PUGH CLICANDO AQUI

Child e Turcotte, em 1964, analisaram 128 pacientes submetidos à cirurgia de descompressão portal para varizes de esôfago hemorrrágicas. Em seu estudo foram pesquisadas as variáveis comuns dos pacientes que evoluíram mal. Cinco variáveis apresentaram significância: desnutrição, encefalopatia, ascite, hipoalbuminemia e hiperbilirrubinemia. Dez anos depois, Pugh e Murray-Lyon descreveram os resultados da transecção esofágica para controle de hemorragia como tratamento ponte para descompressão cirúrgica da hipertensão portal. Pugh acrescentou o tempo de protrombina ao score e adicionou valores numéricos, entretanto, eliminou o estado nutricional. Os elementos clínicos e laboratoriais utilizados pelo score de Child-Turcotte-Pugh (CTP) avaliam as funções primárias do fígado. Todo o organismo estará em risco durante a doença hepática avançada. A classificação se refere à avaliação da gravidade em leve (A), moderada (B) ou grave (C). 

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Score MELD

CALCULE O MELD CLICANDO AQUI

O MELD foi inicialmente desenvolvido para predizer a mortalidade a curto prazo de pacientes com cirrose. A acurácia desse modelo para prever a mortalidade precoce entre pacientes com doença hepática terminal, tem sido largamente estabelecida. Atualmente o MELD é a ferramenta padrão para priorizar pacientes para transplante de fígado. Desde a implementação do MELD para alocação de fígado nos Estados Unidos, o número de novas inscrições na lista de espera diminuiu e o número de transplantes aumentou, sem aumentar a mortalidade dos pacientes em lista de espera. MELD – Model for End-stage Liver Disease – é um valor numérico, variando de 6 (menor gravidade) a 40 (maior gravidade), usado para quantificar a urgência de transplante de fígado em candidatos com idade igual a 12 anos ou mais. É uma estimativa do risco de óbito se o transplante não for feito dentro dos três meses seguintes. O valor MELD é calculado por uma fórmula a partir do resultado de três exames laboratoriais de rotina: Bilirrubina, que mede a eficiência do fígado para excretar bile; Creatinina, uma medida da função renal; e RNI – Relação Normalizada Internacional – uma medida da atividade da protombina, que mede a função do fígado com respeito à produção de fatores de coagulação.

 

O estadiamento do grau de disfunção hepatocelular está ligado amplamente a maneira adequada de tratamento, nas quais podem ser optados por tratamento clínico ou cirúrgico a depender do momento de progressão para cirrose. Estes scores são usados como ferramentas de avaliação razoavelmente confiável de sobrevida e antecipa a probabilidade de complicações importantes da cirrose, como sangramento por varizes e ascite.

  • Child CG, Turcotte JG. Surgery and portal hypertension. Major Probl Clin Surg. 1964;1:1-85. PMID: 4950264.
  • Pugh RN, Murray-Lyon IM, Dawson JL, Pietroni MC, Williams R. Transection of the oesophagus for bleeding oesophageal varices. Br J Surg. 1973 Aug;60(8):646-9. PMID: 4541913.
  • Cuomo O, Perrella A, Arenga G. Model for End-Stage Liver Disease (MELD) score system to evaluate patients with viral hepatitis on the waiting list: better than the Child-Turcotte-Pugh (CTP) system? Transplant Proc. 2008;40:1906-9.