Quantas vezes você quis se consultar com um determinado médico indicado por um amigo ou que você ficou conhecendo através da internet, porém, quando ligou para marcar a consulta verificou que o mesmo não atendia seu convênio? Pois saiba que você não precisa abrir mão de se consultar com o médico que você escolheu. Vários convênios / planos de saúde permitem ao usuário realizar consultas com médicos “fora” do plano de saúde, através do reembolso de consulta médica.
É muito simples, o paciente escolhe livremente o médico que deseja consultar e se o MÉDICO ESPECIALISTA escolhido não atender pelo seu convênio, é possível solicitar o reembolso de consulta médica da seguinte forma:
Como solicitar o reembolso de consulta médica
Após a consulta, o paciente pagará ao médico o valor pela mesma.
O paciente receberá imediatamente o recibo (nota fiscal) que comprova o pagamento da consulta.
O paciente enviará ao convênio o recibo da consulta.
Em até no máximo 30 dias após o convênio receber o comprovante de pagamento da consulta o paciente receberá o depósito em conta do valor referente ao pagamento da consulta.
É importante dizer que cada convênio tem um valor máximo de reembolso e, algumas vezes, o valor da consulta é superior a esse valor. Nesses casos o paciente recebe o valor máximo estipulado pelo convênio. Esse valor máximo do reembolso de consulta médica varia de convênio para convênio. Por isso, a melhor forma de saber se seu plano de saúde reembolsa consultas particulares e qual o valor máximo reembolsado, é ligando para a central de atendimento do seu convênio. De acordo com a ANS, não é obrigação do convênio médico anexar a tabela de valores do reembolso no contrato. Porém, o convênio é obrigado a informar ao paciente o valor máximo reembolsado por consulta de maneira clara e objetiva. E por fim, é importante dizer que no INSTITUTO PROGASTRO apesar de realizarmos as consultas médicas especializadas de forma particular (reembolso), podemos realizar, nos casos indicados, a cirurgia (tratamento cirúrgico) pelo seu convênio. Por isso, sempre escute uma segunda opinião especializada, pois o mais importante é que você sempre consulte e realize seu tratamento com médicos de sua escolha e confiança!
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No INSTITUTO PROGASTRO contamos com profissionais treinados para auxiliar o paciente quanto ao processo de reembolso. Então, se você deseja realizar sua consulta com um MÉDICO ESPECIALISTA, fale conosco através do link abaixo.
Explorando os Nódulos Hepáticos: Uma Jornada de Diagnóstico e Cuidado 🩺🔍
O nódulo hepático é um achado relativamente comum em exames médicos, e o acesso cada vez mais frequente a exames de imagem de rotina, como ultrassonografias, tem contribuído para o diagnóstico precoce de diversas condições relacionadas ao fígado, pâncreas e vias biliares. A qualidade aprimorada dos aparelhos de imagem também desempenha um papel crucial nesse aumento de detecção.
“Dá-se o nome de nódulo ou tumor (ou neoplasia) a uma proliferação anormal de células, desde aquelas com caráter benigno, até as malignas, também denominadas ‘câncer’.” 📊🔬
O fígado, um órgão vital, apresenta uma alta incidência de nódulos, sejam eles benignos ou malignos. Os grupos de risco, métodos de diagnóstico e abordagens de tratamento ou acompanhamento são bem estabelecidos, sendo sempre adaptados de forma individualizada a cada paciente.
Dr. Qual a Forma de Investigação? 🤔🔬
Quando um nódulo hepático é identificado, a investigação geralmente se inicia com um ultrassom ou ultrassonografia, que é o exame diagnóstico inicial mais comum. Embora o ultrassom forneça indícios sobre o tipo de tumor, um exame de imagem dinâmico com contraste é essencial para uma conclusão definitiva do diagnóstico. A tomografia e, especialmente, a ressonância (preferencialmente com contraste hepatoespecífico – Primovist) têm se destacado, reduzindo a necessidade de biópsias. Além dos exames de imagem, em casos suspeitos de tumores malignos, marcadores tumorais em exames de sangue podem ser úteis. 💉📷
Dr., Já Fiz uma Ultrassonografia que Mostrou um Nódulo no Fígado, O Que Devo Fazer Agora? 🤷♂️
Ao receber um diagnóstico de nódulo hepático, é fundamental iniciar uma conversa com seu médico, o profissional que solicitou o exame. Discuta a possibilidade de buscar a opinião de um especialista para avançar na investigação e, eventualmente, obter um diagnóstico específico do tipo de nódulo. Cada tipo de nódulo requer uma abordagem, tratamento ou acompanhamento diferenciado. Exceto para casos específicos, como o carcinoma hepatocelular, e em pacientes com metástases de outros órgãos, a necessidade de investigação recorrente por exames de imagem não é definida. Portanto, para quem não possui doenças crônicas no fígado e nunca foi diagnosticado com câncer, a investigação de nódulos no fígado não é necessária de maneira rotineira. 🤝👨⚕️
Como há diversos tipos de nódulos e cada um com uma origem e comportamento diverso, devemos falar individualmente de cada um dos mais frequentes:
Hemangioma Hepático: Desvendando o Nódulo Mais Comum no Fígado 🩸🔍
O hemangioma hepático, um nódulo frequentemente presente em 10% da população, destaca-se como a formação hepática mais comum. Mais prevalente em mulheres, sua origem não está completamente definida, embora suspeitas apontem para uma possível relação com a presença de estrogênio. A incidência aumenta após gestação ou reposição hormonal. Raramente é necessário um tratamento cirúrgico, especialmente nos casos de hemangiomas gigantes, sendo a abordagem personalizada a chave para decisões adequadas.
Hiperplasia Nodular Focal: Uma Anomalia Encarada com Calma 🕵️♀️
A Hiperplasia Nodular Focal (HNF), presente em 1 a 3% da população, é mais comum em mulheres (8:1), embora sua causa não seja evidente. A necessidade de intervenção cirúrgica é extremamente rara e deve ser considerada caso a caso, oferecendo tranquilidade diante dessa condição hepática pouco intrusiva.
Adenoma Hepático: Desvendando o Raro e Complexo 💊🩹
O adenoma hepático, menos comum que as condições anteriores, possui variantes, sendo uma delas associada ao uso de anticoncepcionais hormonais ou esteroides anabolizantes, especialmente em mulheres. A remoção cirúrgica é frequentemente indicada devido ao risco de malignidade, sangramento ou ruptura intra-abdominal. Dada a variedade de subtipos, a decisão cirúrgica deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração diversos fatores.
Carcinoma Hepatocelular: Combatendo o Câncer no Fígado 🦠💪
O carcinoma hepatocelular, geralmente associado a hepatite viral ou cirrose, tem visto um aumento de casos em pacientes com doença gordurosa do fígado não cirrótica. A vigilância é crucial, especialmente em cirróticos, com uma incidência anual entre 1 e 4%. As opções de tratamento variam conforme o perfil do paciente, tamanho e quantidade de nódulos, oferecendo chances de cura quando abordado corretamente.
Colangiocarcinoma: Desvendando a Raridade com Cuidado Urgente 🌐🚨
O colangiocarcinoma, câncer hepático raro mais frequente em homens, tem sido mais diagnosticado nas últimas décadas. Poucos fatores de risco são conhecidos, destacando-se a presença de doenças prévias nas vias biliares. O diagnóstico muitas vezes ocorre incidentalmente em exames de imagem de rotina. O tratamento adequado depende de vários fatores e deve ser iniciado prontamente, considerando a agressividade dessa doença.
Metástases Hepáticas: Vigilância e Esperança na Abordagem Precoce 🎗️👀
O fígado é um alvo suscetível a metástases de neoplasias malignas de outros órgãos, principalmente do intestino grosso, pâncreas, mama e estômago. A rotina de exames nesses grupos de risco é crucial, oferecendo a possibilidade de cura em alguns casos quando diagnosticados e tratados por especialistas em tempo hábil. A abordagem precoce é fundamental diante desse desafio complexo.
Nódulos no Fígado: Cirurgia Sempre Necessária? 🤔🔪
A primeira resposta é não. O tratamento para nódulos no fígado varia de acordo com diversos fatores, como o tipo de nódulo, seu tamanho, quantidade, localização e as condições clínicas do paciente. É importante destacar que a grande maioria dos nódulos não requer cirurgia, especialmente se uma investigação complementar adequada for realizada. 💉🔍
No caso de tumores malignos, quando a doença não está em estágio avançado, geralmente é necessária alguma forma de abordagem, frequentemente envolvendo procedimentos cirúrgicos. No entanto, cada caso é único e complexo, exigindo uma avaliação individualizada. A realização de biópsias nem sempre é necessária para todos os nódulos, mas pode ser uma ferramenta valiosa em alguns casos para um diagnóstico mais preciso. 👩⚕️📊
O acompanhamento desses casos delicados deve ser conduzido por um médico cirurgião especialista em fígado, que terá a expertise necessária para orientar o tratamento adequado. É crucial considerar que há diversas abordagens possíveis, e a decisão deve ser tomada cuidadosamente, levando em conta as características específicas de cada situação. 🩺💼
Em resumo, a necessidade de cirurgia para nódulos no fígado não é uma regra absoluta. Cada caso é único e requer uma abordagem personalizada, com o objetivo de garantir o melhor resultado para a saúde do paciente. 👨⚕️🤝
Hepatectomia Videolaparoscopica
Entendendo o Cisto no Fígado: Diferenças entre Nódulos e Cistos 🤔🔍
Receber a notícia de um cisto no fígado pode levantar várias questões, especialmente se já ouvimos falar de nódulos hepáticos. Mas afinal, são a mesma coisa? Os cistos hepáticos são uma ocorrência bastante comum, e sua prevalência aumenta com a idade, atingindo cerca de 50% das pessoas com mais de 60 anos. No entanto, a grande maioria desses cistos é do tipo “simples” e geralmente não requer intervenção. Apenas cerca de 5% dos casos, classificados como não simples, podem exigir atenção adicional, sendo que, em alguns casos, o cisto pode ser do tipo cistoadenoma ou cistoadenocarcinoma.
A diferenciação entre um cisto simples e um mais complexo geralmente é feita por meio de um exame de imagem robusto, podendo ser complementada por alguns exames de sangue. Contudo, para uma avaliação mais precisa e a definição da melhor conduta a ser tomada, é aconselhável buscar a orientação de um especialista. 🩺💡
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Evitar alimentos irritantes e controlar o estresse são passos importantes do tratamento da Síndrome Dispéptica que é ocasionada geralmente pela GASTRITE e/ou DOENÇA DO REFLUXO. Estas representam as mais usuais causas de atendimento ambulatorial com Gastroenterologistas, a tão conhecida popularmente como má – digestão. Muito prevalente na população, a Síndrome Dispéptica por um conjunto de sintomas ocasionados por uma inflamação na mucosa do estômago, e os principais sintomas são dor de estômago, azia e sensação de estufamento. Além dos medicamentos prescritos, é possível contornar o problema da má digestão mudando o padrão da alimentação e melhorando o estilo de vida, através de uma associação entre noite de sono adequada, atividade física e suspensão do tabagismo e/ou etilismo. O caminho correto do tratamento portanto passa por uma alimentação balanceada, controle do estresse e uso da medicação prescrita de forma adequada.
Pirâmide da Alimentação Saudável
Os pacientes com Síndrome Dispéptica, devem evitar:
Café
Chá mate
Chocolate
Refrigerante
Sal em excesso
Enlatados
Embutidos
Bebidas alcoólicas
Pimenta-do-reino
Leite e derivados
Frituras
Gorduras em excesso
“O sal em excesso é um potente agressor do estômago, ou seja, alimentos demasiadamente salgados, além de enlatados e embutidos, são contraindicados”, explica nossa Gastroenterologista. As bebidas alcoólicas, segundo o nosso Hepatologista, agridem diretamente as células gástricas, aumentando o estresse oxidativo. A pimenta-do-reino, por sua vez, pode aumentar a secreção ácida no estômago, tendo efeito negativo no tratamento de gastrites e úlceras. Já o leite, em especial nos casos de INTOLERÂNCIA A LACTOSE, pode aliviar temporariamente os sintomas da gastrite, pois reduz a acidez estomacal. Porém, por ser extremamente rico em proteínas, acaba por estimular ainda mais a secreção ácida do estômago, provocando a piora minutos depois da ingestão. Logo, é preciso evitar. De acordo com a Dra Flávia Serra (Gastroenterologista), temperos naturais como cúrcuma e alecrim podem ajudar a reduzir a gastrite. “Além disso, os vegetais como couve e repolho e fitoterápicos como aloe vera e espinheira-santa podem ajudar a evitar úlceras”, explica. No entanto, nossa Hepatogastroenterologista lembra que cada organismo é único, e por isso as pessoas podem apresentar reações distintas à ingestão de diferentes alimentos. “A tolerância individual deve ser sempre respeitada”, finaliza.
Pirâmide Alimentar Balanceada
Acesso o Link a seguir e baixe nossa orientação nutricional.
Instituto ProGastro / Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática
A Cirurgia Hepatobiliopancreática é uma das áreas de atuação da cirurgia do aparelho digestivo, que se dedica ao tratamento de doenças BENIGNAS ou MALIGNAS (Câncer) do fígado, vias biliares e pâncreas. Consiste numa especialidade médica de complexos procedimentos cirúrgicos, que exige treinamento cirúrgico específico da equipe médica e adequada estrutura hospitalar para sua prática. Nesse grupo de cirurgias são realizados os tratamentos de doenças benignas e malignas, tais como:
Nódulos hepáticos (nódulos benignos – adenomas e hepatocarcinoma). O hepatocarcinoma é o câncer primário do fígado. O câncer é derivado das principais células do fígado, os hepatócitos. Como os demais cânceres, surge quando há uma mutação nos genes de uma célula que a faz se multiplicar desordenadamente. Essa mutação pode ser causada por algum agente externo (como o vírus da hepatite B ou C) ou pelo excesso de multiplicações das células, o que aumenta o risco de surgimento de erros na duplicação dos genes. O hepatocarcinoma é caracteristicamente agressivo. Isso justifica o acompanhamento constante dos pacientes portadores de Hepatites Virais (Tipo B e Tipo C) para monitoramento do surgimento destas neoplasias.
Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática: Hepatectomia Laparoscópica
Cistos hepáticos: O cisto hepático é definido como uma pequena bolha que surge na parte interna do fígado. Embora pequena, a bolha contém em seu interior um líquido ou um material viscoso, mais grosso, jamais sendo vazia. Estima-se que cerca de 5% da população brasileira já tenha apresentado um cisto hepático e já tenha feito o tratamento em algum momento de sua vida.
Câncer de vesícula biliar: O câncer de vesícula biliar é um problema raro e grave que afeta a vesícula biliar, um pequeno órgão do trato gastrointestinal que armazena a bile, liberando-a durante a digestão. Normalmente, o câncer de vesícula biliar não provoca qualquer tipo de sintoma e, por isso, em muitos casos, é diagnosticado em fases muito avançadas, quando já afetou outros órgãos como o fígado, ocasionando metástases hepáticas. O câncer de vesícula tem cura quando o seu tratamento é iniciado precocemente com cirurgia, para eliminar todas as células tumorais e impedir a sua propagação para outros órgãos.
Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática: Câncer das Vias Biliares
Câncer de via biliar (colangiocarcinoma): O câncer das vias biliares é incomum e resulta do crescimento de um tumor nos canais que conduzem a bile produzida no fígado para a vesícula biliar. A bile é um líquido importante na digestão, pois ajuda a dissolver as gorduras ingeridas nas refeições. A principal forma de apresentação clínica destes tumores é o aparecimento da ICTERÍCIA PROGRESSIVA (olhos amarelados) nos pacientes.
Cistos de pâncreas (benignos e malignos): Os cistos que podem aparecer nesta área, geralmente não apresentam quaisquer tipos de sintomas quando estão se iniciando, e alguns podem nem precisar de tratamento. Já os casos mais graves, geralmente acima de 2 cm, devem ser avaliados criteriosamente por um Cirurgião Hepatobiliopancreático já que podem ser cistos malignos. Os cistos pancreáticos são mais comuns em pessoas que já possuem uma doença preexistente no local. Por exemplo, pode se relacionar a alguém que já teve um caso de pancreatite, diabetes e obesidade.
Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática: Ressecção Laparoscópica de Cisto Pancreático
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A metástase no fígado ocorre quando um câncer, originário de outros lugares do corpo, atinge o órgão. Diferente do chamado câncer primário de fígado, a metástase hepática é um problema, geralmente, relacionado à estágios mais avançados de alguns tipos de câncer, como o câncer de pâncreas e câncer de mama.
Quais são as causas da metástase no fígado?
Existem seis etapas da medicina na metástase hepática. As células de câncer vão desde o local principal até um tecido normal próximo, movendo-se por meio das paredes dos vasos linfáticos e vasos sanguíneos.
Logo após, elas migram pelo sistema linfático e circulação sanguínea para outras partes do corpo humano. Ao chegar a um local distante, param de se mover e passam a percorrer os vasos sanguíneos capilares e invadir tecidos próximos.
A partir deste momento, as células cancerosas crescem no local distante, e criam pequenos tumores, conhecidos como micro metástases, dando origem a um novo tumor em outro órgão, no caso da metástase hepática – o fígado.
A maioria desses casos desenvolve-se a partir do câncer de intestino. Estima-se que cerca de 60% a 70% dos pacientes com esse tumor tem chance de desenvolver o problema. Uma das explicações para essa porcentagem é que o fornecimento de sangue do intestino está diretamente ligado ao fígado, por meio de um vaso sanguíneo chamado de veia porta.
Além do câncer colorretal, os tumores primários, onde existe maior probabilidade de se espalharem para o fígado, dependente de sua localização inicial, são: câncer de mama, pâncreas, rim, esôfago, pele, pulmão, ovário, colo de útero, pâncreas e estômago.
É essencial destacar que, mesmo que o câncer primário tenha sido curado ou tratado, o paciente pode sofrer com a metástase hepática no futuro. Portanto, se o paciente já teve câncer em qualquer lugar do corpo, deve se informar sobre o assunto e fazer exames regulares, com acompanhamento médico.
Quais são os fatores de risco da metástase no fígado?
O câncer em outra região do corpo torna-se o principal fator de risco deste problema. O estágio do tumor primário é diretamente relacionado às chances de uma metástase no fígado.
Quais são os sintomas da metástase no fígado?
Grande parte dos pacientes com metástase hepática não tem sinais de alerta da doença. Em caso de sintomas, os mais comuns são: perda de peso e de apetite, aumento do tamanho do fígado e fortes dores, inflamação do baço, urina de cor escura, amarelamento da pele e dos olhos, dores abdominais, náuseas, suor e febre.
Como é feito o diagnóstico da metástase no fígado?
O diagnóstico da metástase hepática pode ser feito por meio de um exame físico, devido ao inchaço do fígado e a descrição dos sinais pelo paciente atingido. Em estágio inicial, esse tumor é difícil de ser notado, pois os sintomas só começam a aparecer em situações mais avançadas. O médico pode avaliar o paciente também com exames complementares, como tomografia abdominal, ultrassonografia e ressonância magnética.
Como é o tratamento da metástase no fígado?
Com terapia sistêmica, por meio de:
Quimioterapia: utilização de medicamentos, para destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes;
Imunoterapia: com o uso de anticorpos, fatores de crescimentos e vacinas;
Terapia-alvo: drogas são usadas para identificar e conter o funcionamento de partes do câncer;
Hormonioterapia: tem o objetivo de impedir a ação dos hormônios, responsáveis pelo crescimento das células do câncer;
Além disso, as metástases no fígado podem ser tratadas com terapias localizadas:
Cirurgia: em casos de estágio inicial, a retirada do tumor é mais fácil e com maior chance de cura;
Radioterapia: radiação ionizante onde está localizado o câncer.
A escolha dependerá do caso de cada paciente, e de como o tumor está evoluindo, bem como o tamanho, localização e quantidade, idade e estado de saúde do indivíduo. No entanto, esses tipos de tratamentos ajudam na expectativa de vida e na melhoria dos sintomas.
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A cirrose hepática é uma doença de evolução prolongada que conduz à destruição do fígado. É também chamada de doença hepática crônica e caracteriza-se pela morte das células do fígado, com aparecimento de cicatrizes (fibrose) e alteração da sua estrutura. O fígado fica com uma consistência muito dura e cheio de nódulos. Essa alteração na estrutura compromete a circulação do fígado e afeta a sua função. É uma doença muito importante porque o fígado desempenha múltiplas funções. Geralmente acometem cerca de 2% ao ano dos pacientes com doenças hepáticas de longa duração. A cirrose é a nona causa de morte e termos gerais, mas é a quarta de morte precoce, ou seja, antes dos 65 anos. Destes números, o álcool é o principal responsável.
1. Quais as causas da Cirrose Hepática?
Como se referiu, a causa mais frequente é a cirrose alcoólica, seguida pela hepatite C e pela hepatite B. Outras causas mais raras são as doenças do fígado associadas à obesidade, a cirrose biliar primária, as hepatite auto-imunes, a doença de Wilson, a hemocromatose, o défice de alfa 1-antitripsina, as anomalias das vias biliares e a colangite esclerosante primária.
2. Quais são os sintomas da Cirrose Hepática?
Na fase inicial, não existem quaisquer sintomas associados à cirrose. Os sintomas mais precoces costumam ser a fadiga, perda de energia, perda de apetite e de peso, náuseas, dores abdominais e pequenos sinais hemorrágicos na pele em forma de “aranha”. Podem ocorrer hemorragias mais facilmente ou formação de “nódoas-negras”. Na fase de descompensação, ocorrem diversos sinais e sintomas como:
icterícia (olhos e pele amarelados);
presença de ascite (barriga de água);
inchaço das pernas;
hemorragias digestivas sob a forma de vómitos ou fezes com sangue, mais frequentemente provocadas pela rotura de veias dilatadas no esófago (varizes esofágicas);
fezes descoradas (cor de massa de vidraceiro);
alterações mentais que podem levar a confusão mental, agressividade e mesmo coma (encefalopatia hepática);
desenvolvimento de infecções graves;
alterações hormonais com disfunção eréctil e aumento das glândulas mamárias no homem;
câncer do fígado (carcinoma hepatocelular ou hepatoma)
3. A Cirrose Hepática pode causar Câncer?
O risco de desenvolvimento de câncer do fígado na cirrose hepática é de cerca de 1 a 4% por ano. Este carcinoma apresenta elevada mortalidade se for diagnosticado numa fase avançada. Por esse motivo, é muito importante que todos os doentes com cirrose realizem uma ecografia abdominal de seis em seis meses, para que o tumor seja diagnosticado ainda com pequenas dimensões. Nesses casos, existem alguns tratamentos eficazes, como o transplante hepático, a remoção cirúrgica, a radiofrequência, a alcoolização, a quimioembolização ou um medicamento (sorafenib), administrado por via oral.
4. Como é feito o diagnóstico da Cirrose Hepática?
O diagnóstico assenta no exame médico associado a exames laboratoriais, ecografia e/ou tomografia computadorizada abdominal. Em alguns casos, remove-se um pequeno fragmento do fígado, através de uma agulha, para exame microscópico. Este exame corresponde à biópsia hepática. Existe outro exame mais recente, semelhante à ecografia, chamado elastografia hepática, que pode ser muito útil no diagnóstico da cirrose, dispensando, em alguns casos, a biópsia.
5. A Cirrose Hepática tem Cura?
As chances de cura irão depender da fase em que a doença se encontra e quais as opções de tratamento da doença que causou a cirrose. Para a hepatite C, existem medicamentos que eliminam o vírus em mais de metade dos casos, impedindo o agravamento da cirrose e, por vezes, proporcionando a sua regressão. Para a hepatite B é também possível o controle do vírus, na grande maioria dos casos, utilizando diversos tipos de medicamentos antivirais e moduladores do sistema imune. Para a hepatite auto-imune, utilizam-se corticoides. Na fase de descompensação, o tratamento dependerá dos sintomas e das complicações presentes. Com frequência, esse tratamento é realizado em ambiente hospitalar. Nos casos mais graves, em que o fígado é incapaz de exercer as suas funções, o transplante hepático, caso não existam contra-indicações, é uma alternativa.
6. Como previnir o desenvolvimento da CIRROSE?
A prevenção da cirrose hepática passa por evitar todos os factores a ela associados. Assim, é importante:
não consumir bebidas alcoólicas em excesso;
fazer a vacina contra a hepatite B;
utilizar preservativo no caso de múltiplos parceiros ou relações sexuais de risco;
evitar o excesso de peso a manter sempre uma dieta equilibrada e saudável.
O câncer é um grupo de várias doenças caracterizado por um série de alterações nas células de nosso organismo, levando a um crescimento anormal dessas células. Todos os nossos órgãos e tecidos (pulmão, mama, próstata, intestino, etc..) são constituídos por células que se dividem normalmente para reposição e crescimento do organismo. Por uma série de fatores, algumas dessas células ficam doentes e seu crescimento torna-se descontrolado, normalmente acelerado. O acúmulo dessas células pode levar a formação de um tumor, que pode ou não ser visível. Mas nem todo o tumor é um câncer: existem aqueles tumores feitos por um acúmulo de células normais (os tumores benignos). No entanto, quando ele é formado por essas células doentes e descontroladas (cancerígenas), ele é um tumor maligno. Portanto o câncer pode se originar em praticamente todos os tecidos no nosso organismo.
2. Mas Doutor qual a Causa do Câncer no Aparelho Digestivo?
É muito comum que as pessoas envolvidas com um diagnóstico de câncer procurem um causa “culpada” para a origem do problema. Dessa forma, seria mais fácil entender e combater o problema. No entanto, é muito importante notar que o câncer é uma doença complexa, possuindo várias causas. As nossas células normais estão a todo momento se dividindo, crescendo, envelhecendo e também morrendo durante nossa vida, sendo constantemente substituídas por novas células. Existe um complexo sistema que rege a “normalidade” desse processo, controlando nosso DNA e nossas proteínas.
De uma maneira muito simples, seria como se imaginássemos uma linha de montagem da mais moderna máquina do mundo, com várias peças e componentes. Vários fatores podem interferir nesse equilíbrio gerando erros, os quais danificam o produto final, dando origem a um produto “defeituoso”, a célula do câncer. O câncer possui inúmeras mutações, que são defeitos no código genético, ou DNA. Portanto, uma das causas mais importantes do câncer são os defeitos genéticos em si.Em alguns casos, eles já vieram como herança de nossos pais, por isso a história familiar e o componente genético hereditário pode ser um elemento da origem do câncer em alguns casos. Mas na grande maioria dos casos, essas mutações são adquiridas ao longo de nossas vidas, o que pode ocorrer pelo próprio envelhecimento de nossas células, por fatores agressivos do ambiente (como o fumo, a radiação solar, alguns produtos químicos), por infecções virais e por fatores nutricionais. E como o equilíbrio de nosso organismo pode ser abalado por outros fatores como stress, obesidade, sedentarismo, má alimentação dentre outros, cada vez mais reconhecemos que esses fatores podem ter um papel no surgimento do câncer. É importante lembrar que nesse caso não há risco de transmissão destas alterações genéticas para os seus descendentes.
3. Quando devemos suspeitar do diagnóstico do câncer?
O diagnóstico de câncer pode frequentemente se originar da investigação de novos sintomas desenvolvidos por uma pessoa. Seu médico pode solicitar exames para descobrir porque você desenvolveu determinado sintoma, sendo que essa investigação pode levar a um diagnóstico final de câncer. Em alguns casos o paciente pode não ter sintoma algum relacionado ao câncer. Isso ocorre nos casos em que são feitos exames preventivos para detecção precoce do câncer, como no caso da colonoscopia para o câncer de intestino, mamografia para o câncer de mama, exame de Papanicolau para câncer de colo de útero e exame de PSA para câncer de próstata. Em alguns casos, o câncer pode ser encontrado ao acaso, devido a exames realizados para acompanhar outras doenças. Para a maioria dos cânceres, o diagnóstico definitivo da doença ocorre apenas com a obtenção de uma biópsia, que é a remoção de um pequeno fragmento de tecido para estudo.Em vários casos esse exame pode ser fundamental para o planejamento do tratamento, e deve-se aguardar seu resultado. Após o diagnóstico, seu médico pode precisar de exames adicionais dependendo do tipo e da extensão do tumor. Esses podem ser exames de sangue para avaliar o funcionamento da medula óssea, dos rins e do fígado, exames de imagem (como raio-X, tomografias, ressonância e PET-CT) para avaliar a extensão do tumor e outros. Para cada situação existem os exames necessários, portanto, eles podem variar de paciente para paciente. É importante que o seu médico tenha as informações diagnósticas corretas para definir seu tratamento, mesmo que seja necessário aguardar alguns dias a mais, pois isso pode potencializar as chances de sucesso.
4. A sua História é Única, CALMA.
Sem dúvida uma das situações mais temidas pelas pessoas é comparecer ao seu médico e ouvir a palavra câncer. Existem vários mitos sobre essa doença, sendo que em uma primeira impressão pode haver um choque com a notícia e uma turbilhão de sentimentos e emoções. É importante que você tenha um momento inicial para absorver o diagnóstico e então buscar apoio nos familiares e profissionais para os próximos passos necessários. Como foi dito, o câncer é um conjunto de doenças com uma variação enorme de sintomas, evolução e tratamentos, o que acaba tornando cada indivíduo único. Portanto, é mais provável que a experiência de outras pessoas não se apliquem completamente a uma pessoa com um novo diagnóstico. Nessa situação é fundamental que o paciente busque informações confiáveis de fontes médicas reconhecidas, algumas delas disponíveis inclusive na Internet. Entretanto, como o conteúdo da Internet não é controlado, é preciso ter muito cuidado com a procedência da informação. Após o diagnóstico de câncer do Aparelho Digestivo, é muito importante que o paciente encontre um Cirurgião Digestivo de confiança, pois cada vez mais o diagnóstico e o tratamento desse conjunto de doenças está mais complexo. Escolha profissionais com formação acadêmica sólida, títulos de especialista reconhecidos no Conselho Regional de Medicina e o mais importante, busque informações com familiares e outros pacientes desta mesma equipe médica. Além de comunicar isso com os profissionais médicos, dividir sentimentos com amigos e familiares é bastante útil, sendo que em alguns casos há necessidade de ajuda especializada com PSICÓLOGOS.
5. “Doutor, o meu câncer tem cura?”
Essa é uma das dúvidas mais comuns após o diagnóstico inicial de um câncer. Vale entender que a “cura” é na verdade um processo contínuo em que o câncer precisa diminuir, desaparecer e também nunca mais voltar. Então, qualquer resposta definitiva normalmente depende de um período de tempo. Existe sim uma variação nas chances de obter sucesso em cada um desses passos, e em muitos casos ela pode ser muito alta. Características individualizadas, como o tipo e a extensão do tumor, a saúde em geral do paciente, e o emprego do tratamento mais adequado, dentre outros, podem ter influência nas chances de sucesso. Por mais difícil e sério que seja o cenário particular, existem várias razões para boas esperanças. Ao longo dos últimos anos, grandes avanços foram obtidos no tratamento e cuidado dos sintomas das pessoas com câncer, e logicamente espera-se que novas conquistas ocorram no futuro.E a cada novo sucesso, seja do seu tratamento como dos avanços da ciência, as esperanças de cura são renovadas, mesmo quando elas pareciam distantes inicialmente.
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O fígado é um órgão vital que desempenha muitas funções, todas de grande importância. Basicamente, ele participa do processo de digestão, aproveitamento de nutrientes e metabolização de substâncias. Inclusive, permite ao organismo eliminar toxinas que não serão aproveitadas. A cirrose é uma doença crônica que geralmente se desenvolve lentamente, ela se caracteriza pela formação de fibrose e nódulos no fígado. A fibrose é um tipo de tecido cicatricial que se forma quando o fígado sofre muitas lesões em suas células hepáticas; e então são substituídas por essa cicatriz. O tecido fibroso bem como os nódulos prejudicam o funcionamento do órgão, eles bloqueiam e dificultam a circulação sanguínea, assim o fígado fica comprometido e não consegue mais desempenhar as suas funções lentamente ele se torna insuficiente. Quando cirrose não recebe o devido tratamento, como você viu, ela continua evoluindo na velocidade em que o fígado sofre agressões. Diversas complicações são decorrentes desse mau funcionamento do órgão, tais como VARIZES DE ESÔFAGO (Risco aumentado de Sangramento Digestivo), ASCITE, ENCEFALOPATIA HEPÁTICA, DESNUTRIÇÃO e CÂNCER NO FÍGADO.
Avaliação Clínica da Função Hepática
A abordagem inicial para fazer o diagnóstico da cirrose é o exame físico bem como a anamnese para conhecer um possível histórico de fatores de risco do paciente. Na avaliação o médico observará problemas típicos em casos de cirrose, como aumento do baço, inchaço abdominal, presença de eritema ou icterícia.
Quando essa análise física revela suspeitas, o médico solicita exames, que podem ser de sangue, para investigar as funções hepáticas. Esse é o caso da albumina, da protrombina e da bilirrubina, entre outros. Exames de imagem ajudam a visualizar as estruturas do órgão e identificar lesões ou a fibrose. A ultrassonografia e a tomografia computadorizada permitem fazer essa investigação completa. Em alguns casos pode ser necessário também fazer uma biópsia do fígado.
Como a cirrose é um problema que evolui progressivamente até levar à insuficiência hepática, é muito importante que o diagnóstico seja precoce. Desse modo é iniciado o tratamento o mais rápido possível, evitando complicações ainda maiores ou mesmo óbito.
Child e Turcotte, em 1964, analisaram 128 pacientes submetidos à cirurgia de descompressão portal para varizes de esôfago hemorrrágicas. Em seu estudo foram pesquisadas as variáveis comuns dos pacientes que evoluíram mal. Cinco variáveis apresentaram significância: desnutrição, encefalopatia, ascite, hipoalbuminemia e hiperbilirrubinemia. Dez anos depois, Pugh e Murray-Lyon descreveram os resultados da transecção esofágica para controle de hemorragia como tratamento ponte para descompressão cirúrgica da hipertensão portal. Pugh acrescentou o tempo de protrombina ao score e adicionou valores numéricos, entretanto, eliminou o estado nutricional. Os elementos clínicos e laboratoriais utilizados pelo score de Child-Turcotte-Pugh (CTP) avaliam as funções primárias do fígado. Todo o organismo estará em risco durante a doença hepática avançada. A classificação se refere à avaliação da gravidade em leve (A), moderada (B) ou grave (C).
O MELD foi inicialmente desenvolvido para predizer a mortalidade a curto prazo de pacientes com cirrose. A acurácia desse modelo para prever a mortalidade precoce entre pacientes com doença hepática terminal, tem sido largamente estabelecida. Atualmente o MELD é a ferramenta padrão para priorizar pacientes para transplante de fígado. Desde a implementação do MELD para alocação de fígado nos Estados Unidos, o número de novas inscrições na lista de espera diminuiu e o número de transplantes aumentou, sem aumentar a mortalidade dos pacientes em lista de espera. MELD – Model for End-stage Liver Disease – é um valor numérico, variando de 6 (menor gravidade) a 40 (maior gravidade), usado para quantificar a urgência de transplante de fígado em candidatos com idade igual a 12 anos ou mais. É uma estimativa do risco de óbito se o transplante não for feito dentro dos três meses seguintes. O valor MELD é calculado por uma fórmula a partir do resultado de três exames laboratoriais de rotina: Bilirrubina, que mede a eficiência do fígado para excretar bile; Creatinina, uma medida da função renal; e RNI – Relação Normalizada Internacional – uma medida da atividade da protombina, que mede a função do fígado com respeito à produção de fatores de coagulação.
O estadiamento do grau de disfunção hepatocelular está ligado amplamente a maneira adequada de tratamento, nas quais podem ser optados por tratamento clínico ou cirúrgico a depender do momento de progressão para cirrose. Estes scores são usados como ferramentas de avaliação razoavelmente confiável de sobrevida e antecipa a probabilidade de complicações importantes da cirrose, como sangramento por varizes e ascite.
Child CG, Turcotte JG. Surgery and portal hypertension. Major Probl Clin Surg. 1964;1:1-85. PMID: 4950264.
Pugh RN, Murray-Lyon IM, Dawson JL, Pietroni MC, Williams R. Transection of the oesophagus for bleeding oesophageal varices. Br J Surg. 1973 Aug;60(8):646-9. PMID: 4541913.
Cuomo O, Perrella A, Arenga G. Model for End-Stage Liver Disease (MELD) score system to evaluate patients with viral hepatitis on the waiting list: better than the Child-Turcotte-Pugh (CTP) system? Transplant Proc. 2008;40:1906-9.