O que é “Esteatose Hepática”?

O que é “Esteatose Hepática”?

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Esteatose Hepática é um acúmulo de gordura nas células do fígado, também chamada de Infiltração gordurosa do fígado ou Doença gordurosa do fígado. Ela pode ser dividida em Doença gordurosa alcoólica do fígado (quando há abuso de bebida alcoólica) ou Doença gordurosa não alcoólica do fígado, quando não existe história de ingestão de álcool significativa.

Qual a causa da Esteatose Hepática?

A Esteatose pode ter várias causas:

  • Abuso de álcool;
  • Hepatites virais;
  • Diabetes;
  • Sobrepeso ou Obesidade;
  • Alterações dos lípides, como Colesterol ou Triglicérides elevados;
  • Drogas, como os corticoides e secundário a algumas cirurgias para obesidade.

Mais ou menos 1 de cada 5 pessoas com sobrepeso desenvolvem Esteato-hepatite não alcoólica.

Como a Esteatose Hepática é identificada?

O paciente pode apresentar alterações em exames de sangue relativos ao fígado (a Esteatose Hepática é a causa mais comum de elevação das enzimas do fígado em exames de sangue de rotina), aumento do fígado detectado ao exame físico realizado pelo médico, ou ainda por métodos de imagem, como a ultrassonografia de abdome, tomografia ou ressonância magnética. A Esteatose também pode ser suspeitada quando o paciente apresenta obesidade central (aumento do diâmetro da cintura em relação ao quadril).

A Esteatose Hepática pode evoluir para uma doença grave?

É um achado comum nos pacientes com sobrepeso, obesos ou diabéticos. Em parte desses pacientes uma inflamação das células hepáticas associada à esteatose pode estar presente, lembrando a hepatite alcoólica, e que é chamada de “Esteato-hepatite”. A Esteato-hepatite não alcoólica, se não controlada, tem o potencial de evoluir para a Cirrose Hepática / Câncer de Fígado (HCC – Hepatocarcinoma) em alguns pacientes. O paciente deve fazer exames para que seja avaliado o risco de progressão da doença.

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A Esteatose Hepática pode ser tratada?

É importante saber que a Esteatose Hepática e Esteato-hepatite são geralmente doenças reversíveis. O manejo da esteatose requer a Identificação e possível tratamento específico da causa da infiltração gordurosa, bem como uma avaliação e orientação médica especializada, com acompanhamento médico e uso de medicamentos em casos especiais, acompanhamento nutricional e atividade física programada.

Como é realizado o diagnóstico?

No diagnóstico de esteatose hepática, o médico vai primariamente eliminar outras possíveis causas de doença hepática crônica, principalmente o abuso de álcool. Exames de sangue podem ser solicitados com o intuito de dosar as enzimas do fígado. As imagens do fígado obtidas por um exame de ultrassonografia podem sugerir a presença da esteatose hepática. Na ultrassonografia, um fígado esteatótico vai produzir uma imagem mais brilhante e granulado. Em alguns casos uma biópsia do fígado pode ser solicitada, onde um pequeno pedaço do fígao é coletado com uma agulha e examinado pelo microscópio, para procurar sinais de inflamação ou de cicatrização (fibrose).

AVALIAÇÃO CLÍNICA DO GRAU DA ESTEATOSE HEPÁTICA

Qual o prognóstico da esteatose hepática?
A esteatose hepática pode ser considerada reversível até certo ponto, removendo-se ou reduzindo-se os fatores agressores, sejam químicos ou nutricionais e tratando qualquer causa endócrina.

Como é realizado o tratamento?
O tratamento é direcionado pela causa, o que envolve modificações de hábitos de vida, sendo cruciais para a melhor resposta ao tratamento o EMAGRECIMENTO.

Como você pode auxiliar no tratamento?
Perder peso. Caso você esteja com sobrepeso ou obeso, reduza o número de calorias ingeridas diariamente e aumente as atividades físicas para auxiliar nessa tarefa. Tente traçar uma meta de perder 1-2kg por semana, caso você já tenha tentado perder peso no passado e não foi bem sucedido, pode ser necessário UMA AVALIAÇÃO PARA CIRURGIA BARIÁTRICA.

Escolha uma dieta saudável. Alimente-se com uma dieta rica em frutas e vegetais. Diminua a quantidade de gorduras em sua dieta, inclua nela alimentos integrais.

Exercite-se, seja mais ativo. Procure se exercitar pelo menos 30 minutos ao dia, pelo menos na maior parte dos dias da semana. Incorpore mais atividades físicas no seu dia. Tente andar mais pelas escadas ao invés do elevador, caminhe distâncias curtas ao invés de ir de ônibus ou carro. Inicie devagar, não tente resolver tudo de um mês para outro.

Controle o diabetes. Caso seja diabético, siga as instruções de seu médico. Tome sua medicação conforme orientado, monitore seus níveis sanguíneos de açúcar, em casos selecionados poderá ser indicado uma CIRURGIA METABÓLICA.

Baixe seu colesterol. uma dieta saudável baseada em frutas e verduras, exercícios físicos e medicações ajudam a manter seus colesterol e triglicerídeos em níveis saudáveis.

Proteja seu fígado. Evite substâncias que causem mais dano ao seu fígado. Não beba álcool. Cuide com medicações e chás comprados sem receita médica. Lembre-se: O FÍGADO SOFRE CALADO!!!


A doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) (esteatose) é atualmente a principal causa de doença hepática crônica no mundo. Muitos pacientes com NAFLD terão pouca progressão em sua doença, no entanto, alguns irão progredir para fibrose, cirrose e câncer de fígado. Pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD)  (esteatose)  devem ter seus valores de fibrose seguidos ao longo do tempo para avaliar a progressão ou a estabilização. Portanto fique atento e calcule o risco do grau de fibrose (cirrose) utilizando o link abaixo:

RISCO DE CIRROSE EM PACIENTES COM ESTEATOSE HEPÁTICA 

Hemorroidas : Quais as opções de Tratamento?

Hemorroidas : Quais as opções de Tratamento?

Hemorroidas são veias ao redor do ânus ou do reto que se inflamam ou dilatam. Durante o movimento intestinal, essas veias dilatam-se e retraem-se, geralmente voltando ao tamanho normal. No entanto, o esforço repetido para evacuar, seja por intestino preso (obstipação) ou fezes endurecidas, pode dificultar o processo de drenagem do sangue e provocar a formação de hemorroidas. As hemorroidas podem ser externas ou internas. Quando externas, assemelham-se às varizes ou a pelotas de sangue e são visíveis na borda do ânus. Quando internas, localizam-se acima do esfíncter anal e causam sintomas mais agudos.

Causas

* Obstipação, vulgarmente conhecida como prisão de ventre;

*Gravidez: em virtude da pressão que o feto exerce sobre as veias da parte inferior do abdome;

* Obesidade: o excesso de peso também aumenta a pressão nas veias abdominais;

* Vida sedentária: diminui o estímulo para a digestão dos alimentos e a irrigação sanguínea do ânus;

* Componente genético: casos de hemorróidas na família podem indicar predisposição para desenvolver a doença. O inverso também é possível, isto é, desenvolvimento de hemorróidas sem que haja precedentes familiares;

* Dieta pobre em fibras e pequena ingestão de líquidos;

* Sexo anal: pode produzir fissuras numa região muito vascularizada.

Sintomas

* Coceira provocada por inchaço das veias o que aumenta a tensão sobre as terminações nervosas;

* Sangramento resultante do rompimento das veias anais (sinais de sangue aguado ou manchas de sangue perceptíveis na roupa íntima ou no papel higiênico);

* Dor ou ardor durante ou após a evacuação;

* Saliência palpável no ânus.

Tratamento

O tratamento para as hemorroidas pode ser:

a) Tópico ou local, com pomadas e supositórios;

b) Cirúrgico (hemorroidectomia), isto é, retirada das veias doentes. Por vezes, apenas a punção do coágulo que entope o vaso hemorroidário pode resolver o problema sem cirurgia;

c) Ligadura elástica: técnica que consiste no estrangulamento da veia afetada.

Recomendações

* Evite o papel higiênico que irrita e aumenta a inflamação. Lave a região anal e seque com toalha de algodão;

* Procure adotar uma dieta saudável à base de alimentos ricos em fibras e frutas frescas;

* Beba muito líquido, porém evite as bebidas alcoólicas;

* Respeite a necessidade de evacuar;

* Lembre-se: banheiro não é biblioteca. Permaneça sentado no vaso sanitário somente o tempo necessário para evacuar. Se não conseguir naquele momento, tente mais tarde. Procure relaxar. Muito esforço afetará as veias que podem já estar enfraquecidas;

* Evite permanecer muito tempo na mesma posição. Caminhe sempre que possível, inclusive no local de trabalho;

* Tome banhos de assento mornos: podem aliviar os sintomas;

* Faça compressas de gelo: ajudam a aliviar os sintomas e a eliminar o inchaço.

Advertência

Hemorroidas não costumam constituir um grave problema de saúde. Entretanto, procure imediatamente assistência médica nos seguintes casos:

* Sangramento anal intenso acompanhado ou não de fezes;

* Sangramento que persiste por uma semana ou mais;

*Endurecimento da saliência externa que se formou no ânus.

Doutor, quais são os principais sintomas da GASTRITE?

Doutor, quais são os principais sintomas da GASTRITE?

Gastrite é a inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. Essa alteração pode  ser provocada por diferentes fatores:

* A bactéria Helicobacter pylori foi encontrada no estômago de pacientes com gastrite ou úlcera. Existem evidências, porém, que permitam distinguir a relação de causa e consequência entre esse micro-organismo e a gastrite ou a úlcera. Sendo esta bactéria também responsável pelo aparecimento da gastrite ou de úlcera.

* Uso prolongado de ácido acetilsalicílico e de anti-inflamatórios;

* Consumo de bebidas alcoólicas;

* Gastrite autoimune, quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o próprio organismo.

Sintomas

A dor da gastrite é circunscrita, começa na região epigástrica (“boca do estômago”), logo abaixo do esterno, osso vertical situado na parte anterior do tórax. Na prática, a queixa é de dor na boca do estômago, que se irradia para outros locais, se surgirem complicações. A dor da gastrite pode vir acompanhada de azia ou queimação, se houver retorno do suco gástrico por defeito no esfíncter, uma estrutura muscular que controla a comunicação entre esôfago e estômago. A azia costuma piorar quando a pessoa se deita depois de uma refeição mais volumosa ou rica em gorduras. Perda do apetite, náuseas e vômitos também são sintomas de gastrite, assim como a presença de sangue nas fezes e no vômito.

Diagnóstico

Histórico clínico e endoscopia digestiva alta (exame que permite visualizar a mucosa do estômago) são fundamentais para o diagnóstico da gastrite. Isso não exclui a necessidade de realizar uma biópsia, isto é, de retirar fragmentos da mucosa estomacal para análise mais minuciosa no microscópio.

Tratamento

O tratamento da gastrite tem de levar em conta a causa da doença. Como existe associação entre Helicobacter pylori e gastrite, se tratarmos apenas a segunda sem combater o primeiro, a probabilidade de a doença reaparecer aumenta. No entanto, ela diminuirá bastante, se os dois tratamentos ocorrerem simultaneamente.O uso de ácido acetilsalícilico, anti-inflamatórios e álcool deve ser evitado, porque essas substâncias funcionam como fatores de risco para a doença.

A medicação para gastrite pode ser ministrada por via oral e os resultados obtidos costumam ser bastante satisfatórios.

Recomendações

* Respeite os horários das refeições. Separar algum tempo para café da manhã, almoço e jantar tranquilos não é luxo, é necessidade;

* Prefira fazer pequenas refeições ao longo do dia a fazer uma grande refeição depois de muitas horas em jejum;

* Mastigue bem os alimentos, pois a digestão começa na boca;

* Dê preferência a frutas, verduras e carnes magras;

* Não fume;

* Evite tomar analgésicos, café, bebidas alcoólicas e as que contêm cafeína;

* Procure um médico e siga suas recomendações se tiver azia, má digestão e sensação de estômago cheio depois de ingerir pequenas porções de alimentos.

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