Transplante Hepático na Insuficiência Hepática Aguda

Transplante Hepático na Insuficiência Hepática Aguda

Critérios de Transplante Hepático na Insuficiência Hepática Aguda: Quando a Cirurgia é a Única Chance de Sobrevida

A insuficiência hepática aguda (IHA) é uma das emergências médicas mais graves da gastro-hepatologia. Caracteriza-se pela perda súbita da função do fígado, em um paciente sem doença hepática prévia conhecida, geralmente evoluindo em dias ou semanas. Nessas situações, o transplante hepático pode ser a única opção capaz de salvar a vida.


O que define a insuficiência hepática aguda?

Na IHA, o fígado perde rapidamente a capacidade de realizar suas funções vitais, como metabolizar toxinas, produzir proteínas da coagulação e manter o equilíbrio metabólico. Clinicamente, o quadro é definido pela presença de:

  • Icterícia intensa;
  • Coagulopatia (aumento do INR);
  • Encefalopatia hepática (alterações de consciência);
  • Instalação em até 26 semanas do início dos sintomas, em indivíduos previamente sem doença hepática crônica.

Quando indicar o transplante hepático?

Nem todo paciente com IHA precisa de transplante imediato. Para guiar a decisão, foram estabelecidos critérios prognósticos que ajudam a identificar quem tem menor chance de sobreviver apenas com suporte clínico.


Critérios de King’s College (os mais utilizados)

➤ IHA causada por paracetamol

Transplante indicado se:

  • pH arterial < 7,3 após ressuscitação, ou
  • Todos os seguintes:
    • INR > 6,5
    • Creatinina > 3,4 mg/dL
    • Encefalopatia hepática grau III ou IV

➤ IHA de outras causas

Transplante indicado se:

  • INR > 6,5, independentemente de outros fatores, ou
  • Três ou mais dos seguintes critérios:
    • Idade < 10 ou > 40 anos
    • Etiologia não favorável (drogas, hepatite indeterminada, etc.)
    • Intervalo > 7 dias entre início da icterícia e encefalopatia
    • INR > 3,5
    • Bilirrubina > 17,5 mg/dL

🚨 Importância clínica

A mortalidade da insuficiência hepática aguda sem transplante é extremamente elevada (acima de 70% em alguns cenários). Já os pacientes submetidos a transplante em tempo oportuno têm sobrevida de 60–80%, dependendo do centro e da gravidade da condição. Assim, reconhecer precocemente os critérios de transplante hepático na insuficiência hepática aguda é vital para garantir que o paciente seja encaminhado rapidamente a um centro transplantador.


Outros sistemas de avaliação

  • Clichy Criteria (França): considera grau de encefalopatia e nível do Fator V da coagulação.
  • MELD Score: útil no contexto de doença crônica, mas com papel limitado em IHA.
  • APACHE II: aplicado em UTI, mas sem especificidade hepática.

Por que a decisão deve ser rápida?

A mortalidade da IHA sem transplante pode ultrapassar 70%. Já os pacientes que recebem um fígado compatível em tempo oportuno apresentam taxas de sobrevida em torno de 60% a 80%, dependendo da gravidade e do centro transplantador. Por isso, o reconhecimento precoce dos critérios é essencial para transferir o paciente rapidamente a um centro habilitado em transplante hepático. Cada hora de atraso pode reduzir significativamente as chances de sucesso.


Conclusão

A insuficiência hepática aguda é uma emergência médica devastadora. Conhecer e aplicar corretamente os critérios de transplante hepático é fundamental para salvar vidas. No Instituto ProGastro, nossa equipe está preparada para identificar precocemente esses casos, oferecer suporte clínico intensivo e encaminhar o paciente para avaliação cirúrgica quando necessário.


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Pólipo ou Cálculo na Vesícula Biliar: Qual a Diferença e Quando Operar?

Pólipo ou Cálculo na Vesícula Biliar: Qual a Diferença e Quando Operar?

Pólipo ou Cálculo na Vesícula Biliar: Qual a Diferença e Quando Operar?

A vesícula biliar, pequeno órgão localizado sob o fígado, é frequentemente lembrada apenas quando começa a causar sintomas. No entanto, alterações silenciosas como pólipos ou cálculos (pedras) são descobertas com frequência em exames de rotina, como a ultrassonografia abdominal. Embora esses dois achados possam estar no mesmo local, eles são condições completamente diferentes — com riscos distintos e, em alguns casos, com indicações claras para cirurgia.

Neste artigo, o Instituto ProGastro, centro de excelência no tratamento das doenças do aparelho digestivo, explica de forma clara e acessível as diferenças entre pólipo e cálculo biliar, suas causas, possíveis complicações e quando o tratamento cirúrgico está indicado.


O que é um pólipo na vesícula biliar?

O pólipo da vesícula biliar é uma lesão que cresce na parede interna desse órgão, como se fosse uma pequena verruga. Em geral, é benigno e não causa sintomas. A maioria dos pólipos é formada por acúmulo de colesterol (pólipo colesterólico), mas alguns tipos podem estar relacionados a inflamações crônicas ou, mais raramente, serem neoplásicos (com potencial maligno).

A preocupação médica com os pólipos se concentra principalmente no seu tamanho. Estudos mostram que pólipos com mais de 1 centímetro de diâmetro têm maior risco de transformação maligna e, por isso, a colecistectomia — cirurgia para retirada da vesícula — costuma ser indicada nesse cenário. Outros fatores, como crescimento progressivo, múltiplos pólipos ou presença em pacientes com histórico familiar de câncer biliar, também podem motivar a recomendação cirúrgica.


E o cálculo biliar? O que muda?

O cálculo biliar, popularmente conhecido como pedra na vesícula, é formado pelo acúmulo de cristais de colesterol, bilirrubina e sais biliares que se agrupam no interior da vesícula. Diferente do pólipo, que surge na parede do órgão, o cálculo é uma formação livre na cavidade da vesícula e pode se movimentar.

Em muitos casos, os cálculos permanecem assintomáticos durante anos, mas podem causar crises de dor intensa (a chamada cólica biliar), inflamação (colecistite), obstrução dos canais biliares ou até mesmo pancreatite — uma complicação grave. Por isso, mesmo em pacientes sem sintomas, a presença de cálculos pode levar à indicação cirúrgica preventiva, especialmente quando há risco elevado de complicações.


Quando a cirurgia é indicada?

A colecistectomia laparoscópica é o tratamento padrão tanto para pólipos com critérios de risco quanto para cálculos biliares sintomáticos ou com potencial de complicação. A decisão médica se baseia em uma análise cuidadosa de fatores como idade do paciente, sintomas, comorbidades, achados de imagem e histórico familiar.

É importante destacar que a cirurgia para retirada da vesícula é segura, minimamente invasiva e, na maioria dos casos, permite uma rápida recuperação. Após a colecistectomia, o fígado segue produzindo bile normalmente, e o organismo adapta-se bem à ausência da vesícula.


Pólipo e cálculo podem coexistir?

Sim, é possível que um mesmo paciente tenha pólipos e cálculos na vesícula. Nessas situações, a decisão cirúrgica geralmente é reforçada, mesmo que os pólipos sejam pequenos, uma vez que o risco de complicações combinadas aumenta. A avaliação com um especialista em gastroenterologia ou cirurgia do aparelho digestivo é essencial para conduzir o melhor plano terapêutico.


Monitoramento também é uma estratégia

Nem todos os casos exigem cirurgia imediata. Pequenos pólipos (menores que 6 mm) em pacientes sem sintomas ou fatores de risco são acompanhados por exames periódicos. Da mesma forma, cálculos assintomáticos podem ser observados, desde que o paciente esteja ciente dos sinais de alerta e seja seguido por equipe especializada.


Conclusão: A importância da avaliação individualizada

A identificação de pólipos ou cálculos na vesícula biliar é comum nos dias atuais, graças à maior realização de exames de imagem. Entretanto, o que define a necessidade de tratamento — especialmente cirúrgico — não é apenas a presença dessas alterações, mas sim a análise detalhada do contexto clínico.

Se você recebeu esse diagnóstico, procure orientação médica especializada. No Instituto ProGastro, nossos profissionais têm vasta experiência no manejo clínico e cirúrgico das doenças da vesícula biliar, com foco em segurança, precisão diagnóstica e atendimento humanizado.


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Hepatite Fulminante Medicamentosa: Uma Emergência Hepática Grave

Hepatite Fulminante Medicamentosa: Uma Emergência Hepática Grave

A hepatite fulminante medicamentosa é uma forma rara, porém extremamente grave, de insuficiência hepática aguda, desencadeada pelo uso de determinados medicamentos. Essa condição pode levar à falência hepática em poucos dias, tornando o transplante de fígado a única alternativa terapêutica em muitos casos.

O Que Causa a Hepatite Fulminante Medicamentosa?

Diferentes substâncias podem desencadear esse quadro, sendo os principais agentes envolvidos:

  1. Paracetamol (Acetaminofeno): É a principal causa de insuficiência hepática aguda nos Estados Unidos e em outros países, especialmente quando ingerido em doses excessivas.
  2. Antibióticos e Antifúngicos: Medicamentos como amoxicilina-clavulanato e fluconazol podem causar hepatotoxicidade grave.
  3. Anticonvulsivantes: Como fenitoína e ácido valproico.
  4. Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs): Ibuprofeno e nimesulida podem estar associados a casos raros, mas graves, de hepatite fulminante.
  5. Fitoterápicos e Suplementos: Algumas ervas e produtos naturais podem ser altamente tóxicos para o fígado, especialmente em doses elevadas.

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas da hepatite fulminante medicamentosa evoluem rapidamente e incluem:

  • Icterícia (pele e olhos amarelados);
  • Náuseas e vômitos;
  • Dor abdominal no quadrante superior direito;
  • Confusão mental e sonolência (sinais de encefalopatia hepática);
  • Sangramentos e equimoses devido à disfunção da coagulação.

O diagnóstico é baseado em exames laboratoriais, que demonstram aumento acentuado das enzimas hepáticas (TGO/TGP), bilirrubina elevada e tempo de protrombina prolongado. Além disso, exames de imagem ajudam a excluir outras causas de insuficiência hepática.

Tratamento e Indicações para Transplante

O tratamento depende da causa subjacente e da gravidade do quadro. Em casos de intoxicação por paracetamol, o uso precoce de N-acetilcisteína pode reverter a lesão hepática. No entanto, se a insuficiência hepática progride, o transplante de fígado se torna a única opção.

Critérios como o escore de King’s College ajudam a determinar quais pacientes necessitam de transplante urgente, levando em conta fatores como nível de bilirrubina, tempo de protrombina e presença de encefalopatia hepática.

Prevenção e Cuidados

Para evitar a hepatite fulminante medicamentosa, recomenda-se:

  • Seguir rigorosamente as doses prescritas pelo médico;
  • Evitar a automedicação, especialmente com analgésicos e anti-inflamatórios;
  • Informar ao médico sobre o uso de fitoterápicos ou suplementos;
  • Monitorar a função hepática em tratamentos prolongados com medicamentos potencialmente hepatotóxicos.

Se você ou alguém próximo apresentar sintomas sugestivos de insuficiência hepática, procure imediatamente um especialista.

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Indicações do Transplante Hepático na Cirrose: Quando é Necessário?

Indicações do Transplante Hepático na Cirrose: Quando é Necessário?

A cirrose hepática é uma condição grave e progressiva do fígado, caracterizada pela substituição do tecido hepático normal por fibrose, comprometendo a função do órgão. Quando a doença atinge um estágio avançado e os tratamentos convencionais não são mais eficazes, o transplante de fígado se torna a única opção terapêutica capaz de oferecer sobrevida e qualidade de vida ao paciente.

Quando o Transplante Hepático é Indicado?

A decisão de encaminhar um paciente para transplante hepático é baseada em critérios clínicos bem estabelecidos. Dentre as principais indicações, destacam-se:

  1. Cirrose Descompensada: Quando o fígado perde sua capacidade funcional, levando a complicações como ascite refratária (acúmulo de líquido no abdome que não responde ao tratamento), hemorragia digestiva por varizes esofágicas e encefalopatia hepática grave.
  2. Insuficiência Hepática Aguda: Algumas condições, como hepatite fulminante, podem levar à falência rápida do fígado, exigindo transplante emergencial.
  3. Carcinoma Hepatocelular (CHC): Pacientes com câncer de fígado dentro dos Critérios de Milão (tumores limitados em tamanho e número) podem ser candidatos ao transplante, pois a cirurgia remove não apenas o tumor, mas também o tecido doente, reduzindo o risco de recorrência.
  4. Doenças Hepáticas Congênitas ou Metabólicas: Algumas doenças genéticas, como hemocromatose, doença de Wilson e déficits enzimáticos, podem causar disfunção hepática irreversível.

Como Funciona a Avaliação para o Transplante?

Pacientes candidatos ao transplante passam por uma avaliação criteriosa, que inclui exames laboratoriais, testes de imagem, análise da função hepática e classificação pelo escore MELD (Model for End-Stage Liver Disease), que determina a gravidade da doença e a prioridade na fila de transplante.

Expectativas e Resultados

O transplante de fígado é um procedimento complexo, mas avanços na técnica cirúrgica e na terapia imunossupressora têm aumentado significativamente as taxas de sobrevida e qualidade de vida dos pacientes. A recuperação requer acompanhamento rigoroso para prevenção de rejeição do órgão e controle de possíveis complicações.

Se você ou alguém próximo enfrenta a cirrose hepática, converse com um especialista para entender todas as opções disponíveis.

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Risco de Câncer Após Cirurgia Bariátrica: O Que Saber

Risco de Câncer Após Cirurgia Bariátrica: O Que Saber

A cirurgia bariátrica é um procedimento que tem transformado a vida de milhares de pessoas, ajudando no controle da obesidade e de doenças associadas, como diabetes e hipertensão. No entanto, estudos recentes têm levantado questões sobre um possível aumento do risco de câncer intestinal (cólon) após a realização desse tipo de cirurgia. Neste artigo, exploraremos essa relação, os fatores envolvidos e como os pacientes podem se proteger.

Cirurgia Bariátrica e Suas Consequências no Organismo

A cirurgia bariátrica promove mudanças significativas no sistema digestivo, como a redução do tamanho do estômago e, em alguns casos, o desvio de parte do intestino. Essas alterações podem impactar a absorção de nutrientes e a microbiota intestinal, o que, em longo prazo, pode influenciar o desenvolvimento de condições como o câncer de cólon.

Qual é a Relação Entre Cirurgia Bariátrica e Câncer Intestinal?

Pesquisas indicam que pacientes submetidos à cirurgia bariátrica podem apresentar um risco aumentado de desenvolver câncer de cólon. Entre os fatores que contribuem para essa associação estão:

  1. Mudanças na Microbiota Intestinal: A alteração na flora intestinal após a cirurgia pode criar um ambiente propício para o desenvolvimento de células cancerígenas.
  2. Deficiências Nutricionais: A má absorção de nutrientes, como cálcio e vitamina D, pode aumentar o risco de câncer.
  3. Inflamação Crônica: Alterações no trato gastrointestinal podem levar a processos inflamatórios que favorecem o surgimento de tumores.

Como Reduzir o Risco de Câncer Intestinal Após a Cirurgia?

A prevenção é a chave para minimizar os riscos. Pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica devem adotar as seguintes medidas:

  1. Acompanhamento Médico Regular: Consultas periódicas com um gastroenterologista são essenciais para monitorar a saúde intestinal.
  2. Colonoscopia de Rotina: Exames regulares ajudam a detectar precocemente qualquer alteração no cólon.
  3. Dieta Equilibrada: Priorize alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras e grãos integrais, que auxiliam na saúde do intestino.
  4. Suplementação Nutricional: Repor nutrientes essenciais, como cálcio, vitamina D e ferro, é fundamental para prevenir complicações.
  5. Evitar Fatores de Risco Adicionais: Reduza o consumo de carnes processadas, evite o tabagismo e limite a ingestão de álcool.

Quando Procurar um Especialista?

Se você já realizou cirurgia bariátrica e apresenta sintomas como alterações no hábito intestinal, sangramento nas fezes, dor abdominal persistente ou perda de peso inexplicável, procure um especialista imediatamente. O diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento.

No Instituto ProGastro, contamos com uma equipe multidisciplinar especializada no tratamento clínico e cirúrgico de doenças do aparelho digestivo. Nossos profissionais estão preparados para oferecer o melhor acompanhamento pós-cirurgia bariátrica, garantindo sua saúde e bem-estar.

Conclusão

A cirurgia bariátrica é uma ferramenta poderosa no combate à obesidade, mas exige cuidados contínuos para evitar complicações, como o aumento do risco de câncer intestinal. Com acompanhamento médico adequado e hábitos saudáveis, é possível minimizar esses riscos e garantir uma vida plena e saudável.

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“A Cirurgia Bariátrica ACABOU!!!”

“A Cirurgia Bariátrica ACABOU!!!”

Nos últimos anos, a medicina tem testemunhado avanços significativos no tratamento da obesidade e das doenças metabólicas, com destaque para o surgimento de medicamentos como a Semaglutida e a Tirzepatida. Essas drogas revolucionárias têm sido celebradas por sua eficácia no controle do peso e no manejo de condições como diabetes tipo 2. No entanto, uma pergunta frequente entre pacientes e profissionais de saúde é: com esses novos tratamentos, a cirurgia bariátrica ainda tem lugar? A resposta é um claro e enfático sim. Vamos explorar por quê.

O Papel da Semaglutida e Tirzepatida no Tratamento da Obesidade

Semaglutida, um agonista do receptor GLP-1, e a Tirzepatida, que combina a ação do GLP-1 e do GIP, são medicamentos injetáveis que atuam no controle do apetite, na regulação da glicemia e na redução do peso corporal. Estudos clínicos demonstram que esses fármacos podem promover uma perda de peso significativa, variando de 10% a 20% do peso inicial, dependendo do paciente e do protocolo de tratamento. Esses medicamentos são especialmente benéficos para pacientes com obesidade associada a comorbidades, como diabetes, hipertensão e dislipidemia. Eles oferecem uma alternativa menos invasiva e podem ser usados como parte de um plano de tratamento multidisciplinar, que inclui mudanças na dieta, exercícios físicos e acompanhamento psicológico.

Por que a Cirurgia Bariátrica Ainda é Importante?

Apesar dos avanços farmacológicos, a cirurgia bariátrica continua sendo uma opção essencial para muitos pacientes. Aqui estão alguns motivos pelos quais ela não foi substituída pelos novos medicamentos:

  1. Resultados Duradouros: A cirurgia bariátrica promove uma perda de peso sustentada a longo prazo, algo que ainda não foi totalmente alcançado com medicamentos. Enquanto as drogas exigem uso contínuo para manter os resultados, a cirurgia oferece uma solução mais definitiva.
  2. Impacto em Comorbidades Graves: Pacientes com obesidade mórbida ou comorbidades graves, como apneia do sono ou doenças cardiovasculares, muitas vezes se beneficiam mais da cirurgia, que pode reverter ou melhorar significativamente essas condições.
  3. Efeitos Metabólicos: A cirurgia bariátrica não apenas reduz o peso, mas também altera positivamente o metabolismo, influenciando hormônios como a grelina e a insulina. Esses efeitos vão além do que os medicamentos atuais podem oferecer.
  4. Custo-Efetividade: Para alguns pacientes, a cirurgia pode ser mais econômica a longo prazo, considerando os custos contínuos de medicamentos e tratamentos associados à obesidade.
  5. Indicações Específicas: Pacientes com IMC (Índice de Massa Corporal) muito elevado ou que não responderam adequadamente a tratamentos clínicos podem encontrar na cirurgia a melhor opção para melhorar sua qualidade de vida.

Como Escolher o Melhor Tratamento?

A decisão entre o uso de medicamentos como a Semaglutida e a Tirzepatida ou a cirurgia bariátrica deve ser individualizada, considerando fatores como o IMC, a presença de comorbidades, o histórico médico do paciente e suas preferências pessoais. No Instituto ProGastro, nossa equipe multidisciplinar está preparada para orientar cada paciente na escolha do tratamento mais adequado, garantindo segurança e eficácia.

A Medicina Avança, mas a Cirurgia Bariátrica ainda permanece

A chegada da Semaglutida e da Tirzepatida representa um marco importante no tratamento da obesidade, mas não significa o fim da cirurgia bariátrica. Ambas as abordagens têm seu lugar e podem até ser complementares em alguns casos. O importante é buscar orientação especializada para tomar a decisão mais informada e benéfica para a saúde.

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Recuperação após retirada da VESÍCULA BILIAR

Recuperação após retirada da VESÍCULA BILIAR

Cuidados Pós-Operatório da Retirada da Vesícula Biliar: Tudo o Que Você Precisa Saber

A retirada da vesícula biliar, também conhecida como colecistectomia, é uma das cirurgias mais realizadas no mundo e, felizmente, tem um pós-operatório considerado tranquilo. Apesar disso, alguns cuidados são fundamentais para garantir uma recuperação acelerada e prevenir complicações. Se você ou um familiar está se preparando para este procedimento, leia até o final para entender como lidar com o período pós-cirúrgico de forma segura e confortável.


O que acontece após a cirurgia?

A vesícula biliar é responsável por armazenar a bile, um fluido produzido pelo fígado que auxilia na digestão de gorduras. Quando a vesícula é retirada, o organismo se adapta, e a bile passa a ir diretamente para o intestino. Esse ajuste, no entanto, pode causar algumas alterações temporárias, como mudanças no ritmo intestinal ou leve desconforto abdominal nos primeiros dias.

Existem dois métodos principais para a retirada da vesícula:

  • Laparoscopia: Procedimento minimamente invasivo com pequenas incisões, associado a uma recuperação mais rápida.
  • Cirurgia aberta: Realizada em casos mais complexos, onde é necessário um corte maior na região do abdômen.

Independente do método, o pós-operatório exige atenção e comprometimento do paciente com as orientações médicas.


Principais cuidados após a cirurgia

  1. Dieta balanceada e leve nos primeiros dias
    Embora a maioria dos pacientes não tenha restrições alimentares a longo prazo, recomenda-se iniciar com uma dieta leve logo após o procedimento. Aposte em alimentos cozidos, grelhados ou assados, evitando gorduras em excesso, bebidas gaseificadas e alimentos industrializados. Aos poucos, os alimentos mais complexos podem ser reintroduzidos, conforme orientação médica.
  2. Atividade física controlada
    Apesar de ser possível realizar atividades leves, como caminhadas e subir escadas, evite levantar peso (mais de 5 kg) ou fazer exercícios que exijam esforço abdominal por pelo menos 30 dias. A movimentação ajuda na circulação e previne complicações como trombose, mas respeite o limite do seu corpo.
  3. Higiene e cuidado com o curativo
    O curativo, geralmente feito com micropore, deve ser mantido limpo e seco. Durante o banho, deixe a água escorrer sobre o curativo e seque com toalha limpa ou secador. Não é necessário removê-lo sem orientação médica.
  4. Controle da dor
    Desconforto abdominal, inchaço leve ou secreção mínima nas incisões são normais. Use os analgésicos prescritos pelo médico e procure atendimento apenas em casos de dores intensas ou persistentes.
  5. Acompanhamento médico regular
    Marque o retorno médico dentro de 7 dias para uma avaliação pós-operatória. Relate qualquer sintoma incomum, como febre, vermelhidão excessiva no local das incisões ou dificuldade em evacuar.

Sinais de alerta: quando buscar ajuda?

Alguns sinais indicam que algo pode estar errado e necessitam de avaliação médica imediata:

  • Febre alta.
  • Dores abdominais intensas que não melhoram com medicação.
  • Vermelhidão ou secreção purulenta nas incisões.
  • Náuseas ou vômitos persistentes.
  • Alterações abruptas no ritmo intestinal.

Adaptação à nova rotina

Muitos pacientes se preocupam com mudanças na digestão após a retirada da vesícula, especialmente em relação à gordura. Na maioria dos casos, a adaptação é rápida, e a vida segue normalmente. Tenha paciência durante os primeiros dias e confie nas orientações do seu médico.


Conclusão

Seguir as recomendações pós-operatórias é essencial para uma recuperação tranquila após a retirada da vesícula biliar. Cuidados simples, como manter uma dieta leve, evitar esforços físicos e monitorar os sinais de alerta, fazem toda a diferença no processo de cicatrização e retorno à rotina.

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Cirurgia Bariátrica: Uma Grande Aliada na Luta Contra o Câncer de Mama

Cirurgia Bariátrica: Uma Grande Aliada na Luta Contra o Câncer de Mama

Você sabia que a cirurgia bariátrica pode ser mais do que uma solução para a obesidade? Pesquisas recentes revelam um benefício surpreendente: a redução significativa do risco de câncer de mama. Vamos explorar como essa intervenção cirúrgica está se tornando uma ferramenta poderosa na prevenção de uma das doenças mais temidas pelas mulheres.

O Elo Entre Obesidade e Câncer de Mama

A obesidade há muito é reconhecida como um fator de risco para diversos problemas de saúde, incluindo o câncer de mama. O excesso de tecido adiposo no corpo pode levar a alterações hormonais e inflamatórias que favorecem o desenvolvimento de células cancerígenas.

Como a Cirurgia Bariátrica Entra nessa Equação?

A cirurgia bariátrica, inicialmente concebida para tratar a obesidade severa, está mostrando benefícios que vão além da perda de peso. Estudos recentes apontam para uma redução impressionante no risco de câncer de mama em mulheres que se submeteram ao procedimento.

Os Números Falam por Si

Uma meta-análise recente revelou que pacientes submetidas à cirurgia bariátrica experimentaram uma redução de 49% no risco de desenvolver câncer de mama. Esse dado é particularmente significativo considerando a prevalência do câncer de mama na população feminina.

Mais do que Números: Qualidade de Vida

Além da redução na incidência, observa-se que, quando o câncer de mama ocorre em mulheres que passaram pela cirurgia bariátrica, ele tende a ser diagnosticado em estágios mais precoces. Isso significa melhores chances de tratamento e recuperação.

Mas Como Isso Funciona?

A cirurgia bariátrica não é apenas sobre perder peso. Ela desencadeia uma série de mudanças metabólicas no corpo que podem explicar seu efeito protetor:

  1. Redução dos Níveis de Insulina: A cirurgia frequentemente leva à melhora da sensibilidade à insulina, um fator importante na redução do risco de câncer.
  2. Diminuição da Inflamação: A perda de peso significativa reduz a inflamação crônica no corpo, um conhecido fator de risco para o câncer.
  3. Alterações Hormonais: A cirurgia pode influenciar os níveis de hormônios relacionados ao crescimento tumoral, como o estrogênio.
  4. Melhoria na Função do Tecido Adiposo: O procedimento pode levar a mudanças na forma como o tecido adiposo funciona no corpo, reduzindo sua contribuição para o desenvolvimento do câncer.

Quem Pode se Beneficiar?

A cirurgia bariátrica não é para todos. Ela é tipicamente recomendada para pessoas com obesidade severa, especialmente aquelas com comorbidades associadas. No entanto, esses novos achados sobre a prevenção do câncer de mama podem influenciar as decisões de tratamento para mulheres com alto risco de câncer de mama e obesidade.

O Futuro da Prevenção

Esses resultados promissores abrem novas perspectivas no campo da prevenção do câncer. Enquanto mais pesquisas são necessárias para entender completamente a relação entre cirurgia bariátrica e câncer de mama, os dados atuais já sugerem que esta pode ser uma ferramenta valiosa no arsenal contra o câncer.

Considerações Finais

A cirurgia bariátrica não deve ser vista como uma solução milagrosa, mas como parte de uma abordagem abrangente à saúde. Uma dieta equilibrada, exercícios regulares e check-ups médicos continuam sendo essenciais na prevenção do câncer e na manutenção da saúde geral. Se você está considerando a cirurgia bariátrica ou tem preocupações sobre o risco de câncer de mama, é fundamental consultar um profissional de saúde qualificado. Cada caso é único, e um especialista poderá oferecer orientações personalizadas baseadas em sua história médica e fatores de risco individuais.

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Câncer de Pâncreas

Câncer de Pâncreas

O Silencioso Inimigo que Exige Ação Imediata

O câncer de pâncreas, embora relativamente raro, tem se revelado como uma das formas mais letais de câncer, representando uma verdadeira emergência médica que demanda atenção imediata de pacientes e profissionais de saúde. Sua natureza silenciosa e progressão rápida fazem dele um desafio particular no cenário oncológico brasileiro.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que em 2023 ocorrerão cerca de 11.960 novos casos de câncer de pâncreas no Brasil, sendo 5.730 em homens e 6.230 em mulheres. Estes números colocam-no como o 11º tipo mais frequente no país, um dado alarmante considerando sua alta letalidade.

Compreender os fatores de risco é crucial para a prevenção e detecção precoce desta doença. Entre os principais, destacam-se a idade avançada (acima de 50 anos), tabagismo, obesidade, diabetes tipo 2, histórico familiar de câncer de pâncreas, pancreatite crônica e exposição a certos produtos químicos industriais. O conhecimento destes fatores permite uma abordagem mais proativa na prevenção e no diagnóstico precoce.

O câncer pancreático é frequentemente referido como “assassino silencioso” devido à ausência de sintomas em estágios iniciais. Quando presentes, os sinais podem incluir dor abdominal ou nas costas, perda de peso inexplicada, icterícia (amarelamento da pele e olhos), alterações nas fezes (cor clara ou gordurosa), náuseas, vômitos e fadiga intensa. A presença destes sintomas, especialmente em indivíduos com fatores de risco, deve ser um alerta para buscar avaliação médica imediata.

O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de tratamento eficaz. Os principais métodos diagnósticos incluem exames de imagem como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, Ultrassonografia Endoscópica, biopsia guiada por imagem e exames de sangue para detecção de marcadores tumorais como o CA 19-9. A rapidez e precisão no diagnóstico são cruciais para determinar o curso do tratamento.

O tratamento do câncer de pâncreas requer uma abordagem multidisciplinar, podendo incluir cirurgia (quando o tumor é localizado e ressecável), quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e cuidados paliativos para controle de sintomas. A escolha do tratamento depende do estágio da doença, localização do tumor e condição geral do paciente, ressaltando a importância de uma equipe médica especializada e experiente.

O prognóstico varia significativamente de acordo com o estágio em que o câncer é diagnosticado. Em estágios iniciais, quando o tumor está confinado ao pâncreas, a taxa de sobrevida em 5 anos pode chegar a 39%. No entanto, essa taxa cai drasticamente em estágios mais avançados, chegando a menos de 1% em casos com metástases distantes. Estes dados reforçam a importância crítica do diagnóstico e tratamento precoces.

Diante desse cenário, a conscientização sobre os fatores de risco, o reconhecimento dos sintomas e a busca rápida por atendimento médico são cruciais para melhorar as chances de um prognóstico favorável. É imperativo que a população esteja alerta e que os profissionais de saúde estejam preparados para identificar e agir rapidamente diante de casos suspeitos.

O câncer de pâncreas é, indiscutivelmente, uma emergência médica que demanda atenção imediata. A vigilância constante, aliada a um estilo de vida saudável e check-ups regulares, pode fazer toda a diferença. Lembre-se: sua saúde é sua maior riqueza, e no caso do câncer de pâncreas, cada minuto conta.

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Setembro Verde: A Importância da Doação de Órgãos

Setembro Verde: A Importância da Doação de Órgãos

Você sabia que a doação de órgãos pode salvar vidas? 🌱

Em setembro, celebramos o Setembro Verde, uma campanha que visa conscientizar sobre a importância desse ato altruísta. A doação de órgãos é fundamental para pacientes com doenças do aparelho digestivo, como cirrose e insuficiência hepática. 🏥

Ao se tornar um doador, você pode oferecer uma nova chance a quem precisa.Informar-se sobre o processo e os requisitos para a doação é essencial. ✨ Além disso, é importante conversar com familiares sobre sua decisão, pois a vontade do doador é fundamental.Juntos, podemos fazer a diferença! 💚

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