Neoplasia Intraductal Mucinosa (IPMN)

Explorando Cistos Pancreáticos: Uma Visão Geral 🧘‍♀️

No mundo dos cistos pancreáticos, a maioria não é cancerosa. Eles surgem de inflamações ou problemas de nascença no pâncreas. Uma pequena, mas importante, parte desses cistos é cancerosa. Antes considerados raros, os cistos pancreáticos agora estão sendo mais frequentemente diagnosticados devido à utilização mais comum de exames de imagem de alta resolução.

Descobertas Acidentais e Aumento da Prevalência 🌱

Em 2010, uma revisão mostrou que cerca de 13,5% dos cistos pancreáticos são descobertos acidentalmente por meio de ressonâncias magnéticas, e essa proporção aumenta com a idade. Um estudo autopsial identificou cistos pancreáticos em 27,5% dos casos, e a prevalência aumenta com a idade. Com a evolução contínua das técnicas de imagem, é inevitável que mais cistos pancreáticos sejam descobertos acidentalmente.

Os Três Principais Tipos de Cistos Pancreáticos 🍏

Dentre os cistos pancreáticos, três tipos se destacam: neoplasias císticas serosas (NCSe), neoplasias císticas mucinosas (NCM) e IPMNs, que representam cerca de 90% de todos os cistos pancreáticos. NCMs e IPMNs são os mais comuns e, mais importante ainda, têm maior potencial de se tornarem cancerosos. Por outro lado, os NCSe são muito menos comuns e geralmente benignos. 🌈

🍇 IPMNs Desvendados: Estratégias Diversificadas para Três Variantes 🏥

Os diferentes tipos de IPMNs – ducto principal, ducto lateral e ducto misto – exigem tratamentos diferentes. Em pacientes com IPMNs do ducto principal, é recomendada a remoção, a menos que os riscos de problemas de saúde sejam maiores do que os benefícios da cirurgia. O objetivo da cirurgia para tratar os IPMNs é remover todo o tecido glandular anormal ou potencialmente cancerígeno para reduzir a possibilidade de recorrência no restante do pâncreas. Existem duas teorias sobre a origem dos IPMNs. Uma sugere que eles são semelhantes a um câncer, afetando apenas uma parte específica do pâncreas. A remoção do IPMN é vista como o único tratamento necessário nesse caso. Por outro lado, alguns acreditam que os IPMNs representam um problema em todo o tecido ductal do pâncreas, colocando todo esse tecido em risco de se tornar cancerígeno mesmo após a remoção do cisto. A remoção de todo o pâncreas eliminaria esse risco, mas é um procedimento radical que pode causar desequilíbrios metabólicos e insuficiência pancreática. Esse tipo de cirurgia deve ser feito apenas em pacientes com boa condição de saúde, após uma avaliação detalhada e adequada dos riscos.

Os IPMNs do ducto lateral localizados podem ser tratados com uma pancreatectomia anatômica formal, pancreaticoduodenectomia ou pancreatectomia distal, dependendo da localização da lesão. No entanto, diretrizes foram estabelecidas permitindo a gestão não operatória com certas características de IPMN do tipo ductal lateral. Isso inclui pacientes assintomáticos com um tamanho de cisto inferior a 3 cm e ausência de nódulos murais. Os dados para apoiar isso demonstram uma incidência muito baixa de malignidade (aproximadamente 2%) nesse grupo de pacientes, o que quase coincide com a mortalidade esperada de realizar uma resseção anatômica formal. Em aproximadamente 20% a 30% dos pacientes com IPMNs do ducto lateral, há evidências de multifocalidade. Os IPMNs adicionais podem ser visualizados em imagens de alta resolução de CT ou MRI. Idealmente, pacientes com IPMNs do ducto lateral multifocais devem passar por uma pancreatectomia total. No entanto, como mencionado anteriormente, a morbidade aumentada e as alterações no estilo de vida associadas a uma pancreatectomia total permitem uma abordagem mais conservadora. Isso incluiria a remoção do mais suspeito ou dominante das lesões em uma resseção anatômica e vigilância de imagem do remanescente do pâncreas. Se as imagens subsequentes demonstrarem características malignas, geralmente é indicada uma pancreatectomia completa.

Há menos incerteza no tratamento de IPMNs do ducto principal. A alta incidência de malignidade subjacente aos IPMNs justifica a resseção cirúrgica. IPMNs localizados no corpo e cauda (aproximadamente 33%) podem passar por uma pancreatectomia distal com esplenectomia. IPMNs localizados na cabeça ou processo uncinado do pâncreas devem passar por uma pancreaticoduodenectomia.

Estudos recentes têm se concentrado na realização de ablação cística endoscópica usando etanol e ocasionalmente em combinação com paclitaxel. A ablação serve como uma alternativa à intervenção cirúrgica para cistos menores e para pacientes com comorbidades graves que impediriam a cirurgia. A ablação endoscópica com etanol é contraindicada nos IPMNs do ducto principal devido à interação do etanol com a ativação de zimógenos, resultando em pancreatite aguda. Os resultados a longo prazo em relação à recorrência e sobrevida ainda não estão claros, e a ablação atualmente não é recomendada para pacientes com cistos neoplásicos. 🚫

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