A coledocolitíase é uma condição em que uma pedra da vesícula biliar migra para o ducto biliar comum (colédoco). O coledoco é um tubo que transporta a bile do fígado para o intestino delgado. Quando uma pedra biliar fica presa no colédoco, pode causar uma obstrução que leva a uma série de sintomas, incluindo:
- Dor abdominal intensa
- Febre
- Icterícia (pele e olhos amarelados)
- Náusea e vômitos
O tratamento da coledocolitíase depende do tamanho e localização do cálculo biliar. Em casos leves, a pedra biliar pode ser eliminada naturalmente com o tempo. No entanto, na maioria dos casos, é necessário um tratamento médico.
As opções de tratamento da coledocolitíase incluem:
- Litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC): A LEOC é um procedimento não invasivo que utiliza ondas de choque para quebrar a pedra biliar em pedaços menores que podem ser eliminados naturalmente. No entanto, a LEOC não é eficaz para todas as pedras biliares.
- Colecistectomia laparoscópica: A colecistectomia laparoscópica é um procedimento cirúrgico que remove a vesícula biliar, onde as pedras biliares se formam. A colecistectomia laparoscópica é o tratamento mais eficaz para a prevenir a coledocolitíase.
- Exploração cirúrgica da via biliar (EVC): A EVC é um procedimento cirúrgico que é realizado através de uma incisão no abdômen ou por via laparoscópica (vídeo abaixo). A EVC é realizada quando a LEOC ou a colecistectomia laparoscópica não são possíveis ou não são eficazes.
- Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE): A CPRE é um procedimento endoscópico que é realizado para diagnosticar e tratar doenças das vias biliares e pancreáticas. A CPRE atualmente é a forma mais utilizada para remover as pedras biliares do colédoco.
A escolha do tratamento mais adequado depende da avaliação do médico, que irá considerar os fatores individuais do paciente, incluindo o tamanho e a localização da pedra biliar, a presença de sintomas e a condição clínica geral de saúde do paciente.