O intestino “irritado” pela ANSIEDADE

O intestino “irritado” pela ANSIEDADE

Os distúrbios psiquiátricos e as doenças funcionais do aparelho digestório estão intimamente ligados. Vários estudos científicos demonstraram que esses distúrbios psiquiátricos têm um impacto significativo na saúde gastrointestinal e vice-versa. Nesta matéria, serão discutidos os três artigos científicos mais importantes que relacionam os distúrbios psiquiátricos às doenças funcionais do aparelho digestório.

Artigo 1:

O artigo “Depression and gastrointestinal disorders: the role of microbiota in stress-induced inflammation” publicado na revista científica Molecular Psychiatry (2016) aborda a relação entre a depressão e os distúrbios gastrointestinais. O artigo destaca a importância da microbiota intestinal na regulação da saúde mental e gastrointestinal. O estudo mostrou que o estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal, levando a inflamação e disbiose intestinal. Esses distúrbios intestinais estão associados a uma maior probabilidade de desenvolvimento de depressão e ansiedade.

Artigo 2:

O artigo “Irritable bowel syndrome and psychiatric disorders: a twin study” publicado na revista científica American Journal of Gastroenterology (2011) analisa a relação entre a síndrome do intestino irritável (SII) e os distúrbios psiquiátricos. O estudo concluiu que a SII está significativamente associada a distúrbios psiquiátricos, incluindo depressão, ansiedade e transtornos de personalidade. O estudo também destacou a importância da predisposição genética para ambos os distúrbios.

Artigo 3:

O artigo “Gastrointestinal symptoms in anxiety disorders: a systematic review and meta-analysis” publicado na revista científica Journal of Psychiatric Research (2019) revisou a literatura científica existente sobre a relação entre a ansiedade e os sintomas gastrointestinais. O estudo mostrou que os pacientes com transtornos de ansiedade têm uma maior prevalência de sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia e constipação. O estudo também destaca a necessidade de avaliar e tratar a saúde gastrointestinal em pacientes com transtornos de ansiedade.

AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA CONJUNTA

Esses três artigos científicos enfatizam a importância da relação entre os distúrbios psiquiátricos e as doenças funcionais do aparelho digestório. A interação entre a microbiota intestinal, o estresse e a predisposição genética pode levar a distúrbios gastrointestinais e psiquiátricos. Os médicos são capazes de avaliar cuidadosamente a saúde gastrointestinal em pacientes com transtornos psiquiátricos e vice-versa. A compreensão dessas interações é crucial para o desenvolvimento de terapias eficazes para esses distúrbios. Isso ocorre porque a ansiedade pode levar a um aumento do estresse no corpo, o que pode afetar negativamente a saúde gastrointestinal. Além disso, a ansiedade pode alterar a microbiota intestinal, que é essencial para a saúde gastrointestinal. Isso pode levar a inflamação e disbiose intestinal, que estão associados a problemas gastrointestinais. É importante lembrar que a ansiedade e os problemas gastrointestinais podem estar interconectados e que é crucial avaliar e tratar ambos para garantir a saúde geral do paciente.

Se você está sofrendo de ansiedade e sintomas gastrointestinais, procure uma avaliação médica especializada para obter ajuda. Há tratamentos disponíveis que podem ajudar a gerenciar esses sintomas e melhorar a sua qualidade de vida.

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#Março Azul Marinho

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O mês de prevenção do câncer de intestino, também conhecido como mês de conscientização sobre o câncer colorretal, é celebrado em março em todo o mundo. A campanha tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a importância da detecção precoce e prevenção deste tipo de câncer, que é um dos mais comuns em todo o mundo.

O câncer colorretal afeta o cólon (intestino grosso) e o reto, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens. Os sintomas do câncer de intestino incluem dor abdominal, mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, fraqueza e perda de peso. No entanto, muitas pessoas não apresentam sintomas na fase inicial da doença, por isso é importante realizar exames preventivos.

A prevenção do câncer de intestino começa com a adoção de hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada rica em fibras, frutas e verduras, além da prática regular de atividade física. Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool também é importante para prevenir o câncer de intestino e outros tipos de câncer.

A detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento do câncer de intestino. Por isso, a partir dos 50 anos de idade, é recomendado realizar exames preventivos, como a colonoscopia, que permite a identificação de pólipos no cólon antes que se transformem em câncer. Além disso, pessoas com histórico familiar de câncer colorretal devem iniciar os exames preventivos antes dos 50 anos.

As principais recomendações da realização da COLONOSCOPIA são:

  • A partir dos 50 anos de idade, pessoas sem histórico familiar de câncer colorretal devem realizar a colonoscopia a cada 10 anos.
  • Pessoas com histórico familiar de câncer colorretal devem realizar a colonoscopia antes dos 50 anos e em intervalos menores.
  • Pessoas com sintomas como dor abdominal, mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, fraqueza e perda de peso após serem avaliados por um médico avaliadas podem ser encaminhadas para a realização de uma colonoscopia.
  • Em casos de pólipos detectados na colonoscopia, o intervalo de tempo para a próxima colonoscopia pode ser reduzido, dependendo do tipo e quantidade de pólipos.
  • Para pessoas com alto risco de câncer colorretal, como aquelas com doença inflamatória intestinal, o acompanhamento pode incluir outras técnicas além da colonoscopia, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.

TRATAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL

O tratamento do câncer intestinal varia de acordo com o estágio da doença. Em estágios iniciais, a ressecção cirúrgica e a polipectomia endoscópica podem ser suficientes para a remoção do tumor e prevenção do câncer. Em estágios mais avançados, como o estágio II e III, a cirurgia é combinada com a quimioterapia para eliminar as células cancerosas remanescentes e reduzir o risco de recorrência. No estágio IV, a cirurgia é realizada para remover o tumor e outras áreas afetadas, e a quimioterapia e a radioterapia são utilizadas para controlar o crescimento e disseminação do câncer. É importante lembrar que o tratamento deve ser individualizado e personalizado para cada paciente. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Faça exames regularmente e consulte um médico em caso de sintomas.

Juntos podemos prevenir e vencer o câncer intestinal!

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Obstrução Intestinal por ADERÊNCIAS

Obstrução Intestinal por ADERÊNCIAS

As bridas ou aderências são cordões fibrosos que ocorrem principalmente devido à manipulação de órgãos durante um procedimento cirúrgico devido ao contato com luvas cirúrgicas, gaze, compressão de tecido ou diminuição do fluxo sanguíneo durante a cauterização e suturas. No entanto, estão se tornando cada vez menos comuns devido às novas tecnologias e melhores materiais para procedimentos cirúrgicos. Além das operações, outras situações que levam ao aparecimento de bridas são: 

  • Inflamação abdominal, como após uma doença inflamatória intestinal ou infecção;
  • Isquemia intestinal, quando há redução ou parada do fluxo sanguíneo, resultando em infarto e necrose do tecido; 
  • Trauma em acidentes; 
  • Presença de objetos estranhos no abdômen, como suturas;

Quais são os sintomas mais comuns?

As bridas causam aderências entre os órgãos e os principais sintomas desta situação são: 

  • Dores abdominais; 
  • Mudança no ritmo intestinal e formação de gases; 
  • Distensão abdominal;
  • Aumento dos ruídos intestinais;
  • Náusea e vômito; 
  • Dores durante o contato íntimo; 
  • Infertilidade e dificuldade em engravidar; 
  • Obstrução intestinal e consequente parada na eliminação de gases e de fezes. 

As obstruções intestinais por bridas são consideradas uma emergência médica. Nessa situação é necessário se dirigir ao pronto-socorro, sob risco de ruptura intestinal e complicações como a peritonite. 

Como são diagnosticadas?

Após a avaliação clínica inicial, são solicitados exames de imagem, como a radiografia de abdômen, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. Eles podem mostrar alguns sinais dessa situação. No entanto, as bridas nem sempre ficam visíveis nos exames – afinal, elas estão entre os órgãos. Ou seja, um exame negativo não descarta a presença de bridas. Isso é muito importante na vigência de obstrução intestinal. Os exames identificam a obstrução com relativa facilidade, mas as bridas responsáveis pelo quadro não são detectadas. Nessa situação, a cirurgia está indicada devido à obstrução. Durante o procedimento cirúrgico as bridas são identificadas como fator etiológico e o cirurgião procede a sua lise. Esse tipo de cirurgia pode ser realizado tanto pela via aberta quanto pela laparoscopia.

E o Tratamento?

Geralmente realizado sob regime de INTERNAÇÃO HOSPITALAR e com acompanhamento por parte do SERVIÇO DE CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO. Independente da causa da obstrução intestinal, todos os pacientes têm seu manejo iniciado com reposição volêmica e eletrolítica, ajuste dietético e descompressão com sonda nasogástrica em sifonagem. O uso de antibiótico (ATB) profilático ainda será necessário, sobretudo, para pacientes com indicação de cirurgia. Pacientes obstruídos costumam apresentar grande depleção de volume (por episódios de vômito e quadro obstrutivo prolongado com sequestro de líquido intraluminal) que pode evoluir para instabilidade hemodinâmica. Por isso, a reposição volêmica é importante. Ademais, a passagem de um cateter vesical, com o intuito de acompanhar a sua diurese, também se torna essencial. Junto a isso, a maioria dos pacientes deve estar em dieta zero, a fim de evitar a progressão da distensão abdominal. A descompressão intestinal pode variar de acordo com cada caso. Contudo, geralmente, para indivíduos que possuem distensão intestinal, náuseas e/ou vômitos, é realizada a descompressão com sonda nasogástrica, garantindo maior conforto e evitando a progressão da distensão. A obstrução pós operatória costuma ocorrer por bridas (aderências) nas primeiras seis semanas e a maioria é obstrução parcial. Em geral, o tratamento conservador resolve, mas alguns pacientes vão necessitar de cirurgia. Por fim, a indicação cirúrgica vai depender da decisão da equipe clínica/cirurgia. Na maioria dos casos, o tratamento inicial é conservador, contudo, se houver diagnóstico ou suspeita de estrangulamento, isquemia e deteriorização clínica, a cirurgia deverá ser realizada prontamente.

Cuidados Pós-Operatórios

Cuidados Pós-Operatórios

Antes de uma cirurgia, é importante retirar todas as suas dúvidas com o médico cirurgião sobre os cuidados que se deve ter durante o período do pós-operatório, e que cuidados ter alguns dias antes da realização da cirurgia. Especialmente quando a recuperação é feita em casa, é muito importante saber exatamente como e quando fazer o curativo, como deve ser a alimentação, o repouso e o retorno ao trabalho e ao exercício físico, pois, geralmente, estes cuidados variam de acordo com a cirurgia que foi realizada.

CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS

Tudo começa na véspera da cirurgia, fique atento ao jejum total de oito horas antes do horário previsto para a cirurgia. Isto inclui: não comer alimentos sólidos e não ingerir nenhum líquido. Apenas medicamentos para doenças crônicas, tais como Diabetes e Hipertensão Arterial, liberadas pelo Anestesiologista & Cardiologista nas avaliações pré-operatórias poderão ser utilizados por via oral neste período com um gole pequeno de água para auxiliar a deglutição. Tomar banho no dia do procedimento antes de ir para o hospital auxilia a diminuir infecções no corte da cirurgia, porém não faça a depilação em casa na véspera, caso seja necessário, faça dias antes ou será feita no próprio momento da cirurgia após a anestesia. Nem todas as cirurgias precisam de depilação, seu cirurgião comunicará a necessidade. A depilação causa microlesões na pele que podem acumular bactérias nas primeiras horas. Por isso o ideal é com alguns dias de antecedência ou então só no momento cirúrgico. Este procedimento ajuda a diminuir a chance de infecções. Compareça ao hospital com uma antecedência mínima de 3 horas, para que o cadastro, checagem de informações do convênio, internação hospitalar, admissão no centro cirúrgico, preparo e  troca de roupa sejam feitos. Leve todos os exames para o hospital relacionados a doença que vai ser operada. Não use cremes, maquiagens, esmalte, jóias ou objetos de valor durante a internação. Existem alguns cuidados gerais que devem ser seguidos depois de uma cirurgia, que incluem:

1. Curativo no pós-operatório

O curativo protege a cicatriz da cirurgia de infeccionar e deve ser trocado, de preferência, após o banho diário, de acordo com a indicação do Cirurgião. No entanto, caso o você verifique que o curativo está sujo ou se a cicatriz tem mau cheiro e está liberando pus, pois estes são sinais de infecção da cicatriz e, se for esse o caso, deve entrar em contato imediatamente com seu Cirurgião. Além disso, também deve estar atento a possíveis sinais de inflamação como vermelhidão, dor e inchaço na região da cicatriz. Além disso, se o curativo não for impermeável, é importante não o molhar durante o banho, protegendo-o porque a entrada de água na cicatriz pode causar infecção na ferida.

2. Dieta no pós-operatório

O que se deve comer no pós-operatório são alimentos de fácil digestão, em pequenas quantidades e com quantidades adequadas de fibras para não diminuir o volume das fezes e para que o paciente não tenha que se esforçar para evacuar. A primeira refeição após a cirurgia deve ser líquidificada porque o paciente ainda deve se sentir nauseado devido a anestesia. Uma sopa de legumes batida no liquidificador ou um suco de frutas com bolacha esfarelada pode ser uma boa opção. Em relação a água é importante beber água sempre que tiver sede porque inicialmente pode ser difícil levantar para fazer xixi, embora o uso de um aparador / urinol seja uma boa opção. No segundo dia do pós-operatório a alimentação já não precisa ser líquida e deve-se investir nos alimentos cicatrizantes para facilitar a recuperação. Bons exemplos são iogurte, carnes e frutas ricas em vitamina C como o morango, laranja e acerola. Deve-se evitar comer frituras, alimentos gordurosos, condimentos, carnes suínas, mariscos ou doces, para que a recuperação seja mais rápida. Além disso, deve evitar ingerir bebidas alcoólicas e fumar. Em algumas cirurgias, o médico pode recomendar que o indivíduo tenha uma dieta específica – como no caso das cirurgias bariátricas – durante a recuperação ou até durante a vida toda, por isso, nestes casos é fundamental consultar um nutricionista.

3. Repousar no pós-operatório

Geralmente, depois de uma cirurgia, o repouso é recomendado para evitar que os pontos da cicatriz saiam e a cicatriz se abra, e o médico deve indicar quanto tempo de repouso o indivíduo deve ficar, de acordo com a cirurgia. Durante este tempo, o indivíduo não deve fazer esforços, levantar pesos, dirigir, ter relações sexuais ou fazer exercício físico até a liberação do médico. No entanto, é muito importante a participação de um fisioterapeuta nesta etapa, pois os exercícios respiratórios e musculares servem para prevenir infecções pulmonares. Normalmente, após um mês da cirurgia, já se pode retornar às atividades, como trabalhar, dirigir, ter relações sexuais e realizar exercícios leves, como caminhadas. Exercícios mais intensos, como jogar futebol, andar de bicicleta, nadar, fazer musculação ou outros exercícios de academia, geralmente, só podem ser retomados 3 meses após a cirurgia, porém o médico é quem deve indicar quando o retorno às atividades deve ser feito.

4. Aliviar a dor após a cirurgia

Depois de uma cirurgia, quando o indivíduo tem alta, o médico cirurgião costuma prescrever analgésicos para as dores, como o Paracetamol ou Dipirona, por isso, em caso de dor que não passa com remédios, e também em caso de febre acima de 38ºC, diarreia, mal-estar ou falta de ar, o indivíduo deve comunicar os sintomas ao médico ou ir imediatamente ao pronto-socorro. Geralmente, antes do paciente ter alta, o médico marca uma consulta para 2 semanas a 1 mês depois da cirurgia de forma a observar o paciente e avaliar como está sendo o período pós-operatório, sendo muito importante não faltar a esta consulta.

5. Avaliação de Retorno Ambulatorial

No período pós-operatório é comum o paciente ficar vulnerável física e emocionalmente – sendo assim, durante esse período, é imprescindível o apoio familiar e até mesmo o afastamento das atividades laborais para que a recuperação ocorra sem impasses. É de suma importância que o paciente tenha um responsável a disposição – de preferência um técnico de enfermagem, para auxiliar com curativos, medicamentos e outros procedimentos necessários. Algumas cirurgias serão feitos estudos histopatológicos (biópsias) de rotina e estes precisam ser avaliados na consulta pós-operatório de retorno. É muito importante que você siga todas as instruções e recomendações médicas – afinal, é ele o profissional que sabe do que se trata a sua condição e como será o melhor método para sua recuperação ser eficaz. Caso tenha dúvidas ou considerações finais, converse com ele e tentem chegar a um consenso. Com a mesma premissa de obedecer as recomendações médicas, o uso correto dos medicamentos prescritos deve ser realizado. Não se pode achar que já está recuperado e interromper o tratamento, pois as consequências podem ser graves. Ou seja, para que o resultado da cirurgia seja o esperado e sem complicações deve-se seguir todos os cuidados e as recomendações médicas.

Consulta Médica 2.0

Consulta Médica 2.0

Ir ao médico não é uma tarefa corriqueira. Muitas pessoas, infelizmente, não se programam ao agendar uma consulta médica e, por isso, muitas vezes ela não rende ou não é satisfatória. É preciso evitar esse tipo de situação, justamente para garantir um bom diagnóstico e começar o tratamento adequado. Mas como conseguir isso? Com algumas mudanças de atitudes, é possível facilitar a vida do paciente e otimizar o resultado da avaliação médica. Levar os exames anteriormente realizados, convidar um acompanhante e relatar tudo ao médico são alguns exemplos disso. Mas não para por aí. Quer saber mais? Acompanhe este texto e conheça 8 dicas de como se organizar antes de ir a uma consulta médica!

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1. Leve os exames já realizados

Muitas doenças são diagnosticadas não por conta dos sintomas atuais. Há situações em que o histórico de saúde evidencia o comportamento de determinada doença. Nesse sentido, exames feitos anteriormente podem dar a pista que faltava para o médico desvendar o que está acometendo você. Por isso, não deixe de levar exames já realizados, principalmente se você já tem o hábito de fazê-los com grande frequência. Além de ajudar o médico a se nutrir de informações passadas, é possível que esses exames não sejam novamente solicitados. Isso também facilita para você, que evita enfrentar a bateria de exames e economiza dinheiro.

2. Faça uma lista dos medicamentos que você faz uso

Até mesmo quem toma pouca quantidade de remédios acaba passando um aperto na hora em que o profissional de saúde pergunta sobre eles. Às vezes, no momento de informá-los ao médico, é possível esquecer algum ou citar os nomes dos medicamentos de forma errada. Para uma boa consulta, esse tipo de situação não pode acontecer. Saber detalhadamente a relação de remédios que você faz uso é fundamental. Isso auxilia o médico a identificar possíveis erros, a suspender ou adicionar novos medicamentos. Também tenha anotado a dosagem de cada um deles. Faça uma lista com essas informações e apresente ao seu médico.

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3. Informe ao médico o histórico de doenças da família

Sabia que muitas doenças são hereditárias? Diabetes, hipertensão e até mesmo câncer podem seguir de geração para geração. Por exemplo: é possível que você tenha registrado no seu DNA uma facilidade para adquirir uma doença que seu avô tinha. Esses detalhes sobre o histórico familiar são essenciais na hora da consulta médica. Sendo assim, informe sobre as doenças que acometerem a sua família. Antes da consulta, tente verificar o quadro de saúde de cada um dos familiares, inclusive dos já falecidos. Anote as enfermidades, caso tenham existido ou existam, e relacione com o grau de parentesco. Geralmente, os riscos de a pessoa apresentar a doença são maiores em parentes de primeiro grau. Conte tudo isso ao seu médico.

4. Leve os seus diagnósticos anteriores

Muitas pessoas chegam à consulta médica dizendo que apresentam determinada doença. Isso por conta de um diagnóstico feito por outro profissional. Por exemplo: você já deve ter ouvido falar de alguém que foi em um médico e obteve o diagnóstico X, enquanto, com outro profissional, o diagnóstico foi Y. Essas situações demonstram que nem sempre esse diagnóstico está correto ou bem definido. Por isso, deixe anotados os diagnósticos que você já recebeu. Informe ao médico quais especialidades você já passou e quais foram as previsões identificadas. Nesse contexto, também fale sobre os sintomas que você já teve nos últimos anos. Algumas doenças aparecem com sinais isolados dependendo da sua idade, por exemplo. Esses tipos de manifestações instáveis até justificam diagnósticos variados ao longo do tempo e em diferentes especialidades. Sendo assim, notifique ao médico sobre fraturas, anemias, infecções que você já teve e como fez para tratá-las. Dessa forma, seu médico tem mais chances de resolver o quebra-cabeça da sua atual situação de saúde.

5. Vá à consulta médica com roupas confortáveis

Pode parecer dica de moda, mas, na verdade, é mais uma atitude para facilitar a consulta médica. Usar roupas inadequadas pode alterar o resultado de alguns procedimentos, como a aferição de pressão. Isso porque roupas muito apertadas podem modificar o metabolismo do seu organismo, o que deixa seu corpo tenso e desregulado, prejudicando na hora de fazer um diagnóstico. Sendo assim, prefira ir ao médico com roupas apropriadas e que sejam fáceis de retirar, pois há sempre a possibilidade de trocar ou tirar alguma peça durante a consulta, a fim de realizar algum exame clínico. Vista-se confortavelmente!

6. Convide alguém parar ir com você à consulta médica

Em muitas situações, sempre bate uma ansiedade ou desespero para ir à consulta médica. O paciente fica nervoso, o que pode comprometer o procedimento de diagnóstico feito pelo médico. Se você passa por isso, que tal levar um acompanhante para você ficar mais tranquilo? Convide seu companheiro ou companheira, um amigo próximo ou primo. Não se deve ter mais de um acompanhante para não atrapalhar a consulta. Muitos médicos ficam incomodados quando parentes do paciente começam a responder perguntas ou fazer juízo de valor sobre o comportamento de seu ente querido. Evite esse tipo de situação. É importante destacar que pacientes idosos e menores de idade precisam ser acompanhados por um responsável. Essas pessoas geralmente não tem discernimento suficiente para assimilar e seguir as orientações médicas. Nesses casos, apresente-se ao médico, diga qual seu grau de parentesco em relação ao paciente e fale que você vai auxiliar na absorção das informações.

7. Não esconda nada de seu médico

Geralmente, quando vão fazer um checkup, algumas pessoas acham que aquela pequena dor de cabeça ou nas costas, por exemplo, é algo irrelevante para relatar ao médico. Elas comumente acreditam que, na consulta médica, devem se queixar somente de algo mais grave. Essa não é uma boa atitude. Isso porque esconder alguns sintomas do médico pode dificultar e até mesmo inviabilizar o diagnóstico. Qualquer detalhe deve ser relatado ao profissional. E você não precisa ter medo e vergonha de relatar sobre isso. A legislação exige que o sigilo médico-paciente seja inviolável.

8. Não agende a consulta em cima da hora

Outra atitude para facilitar a consulta médica é, justamente, se precaver para esse momento. Isso porque a agenda do médico pode ser muito cheia e, com isso, você não encontrar vaga. Ou então você ter muitos compromissos e acabar se atrasando para a consulta. Evite todo esse estresse se antecipando. Marque na agenda a consulta com dias de antecedência e chegue no consultório pelo menos 10 minutos antes do horário marcado. Tudo isso facilita, tanto para você quanto para a equipe médica. Essas foram algumas atitudes essenciais para uma consulta médica. Além dessas informações, é importante saber escolher um profissional especializado. Informe-se quanto à estrutura do consultório, qualificação e da experiência de outros pacientes, por exemplo. Assim, você terá bons momentos na hora de se consultar com um especialista.

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E aí, está precisando agendar uma consulta médica? Entre em contato conosco! Nós realizamos o processo de agendamento de consultas médicas online.

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Para sua comodidade e segurança, o INSTITUTO PROGASTRO dispõe de uma equipe de médicos especialistas nas áreas de Gastroenterologia, Hepatologia, Proctologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo e Cirurgia Oncológica do Aparelho Digestivo. Para agendar sua consulta ligue de segunda a sexta-feira, das 08:00h às 18:00h, e fale com a nossa secretária (Mayara). Sua Consulta será agendada na HORA-CERTA, ou seja, você será atendido no horário programado e com todas as normas de segurança sanitária para a prevenção contra o COVID-19.

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Reembolso da Consulta Médica

Reembolso da Consulta Médica

Quantas vezes você quis se consultar com um determinado médico indicado por um amigo ou que você ficou conhecendo através da internet, porém, quando ligou para marcar a consulta verificou que o mesmo não atendia seu convênio? Pois saiba que você não precisa abrir mão de se consultar com o médico que você escolheu. Vários convênios / planos de saúde permitem ao usuário realizar consultas com médicos “fora” do plano de saúde, através do reembolso de consulta médica.

É muito simples, o paciente escolhe livremente o médico que deseja consultar e se o MÉDICO ESPECIALISTA escolhido não atender pelo seu convênio, é possível solicitar o reembolso de consulta médica da seguinte forma:

Como solicitar o reembolso de consulta médica

  1. Após a consulta, o paciente pagará ao médico o valor pela mesma.
  2. O paciente receberá imediatamente o recibo (nota fiscal) que comprova o pagamento da consulta.
  3. O paciente enviará ao convênio o recibo da consulta.
  4. Em até no máximo 30 dias após o convênio receber o comprovante de pagamento da consulta o paciente receberá o depósito em conta do valor referente ao pagamento da consulta.

É importante dizer que cada convênio tem um valor máximo de reembolso e, algumas vezes, o valor da consulta é superior a esse valor. Nesses casos o paciente recebe o valor máximo estipulado pelo convênio. Esse valor máximo do reembolso de consulta médica varia de convênio para convênio. Por isso, a melhor forma de saber se seu plano de saúde reembolsa consultas particulares e qual o valor máximo reembolsado, é ligando para a central de atendimento do seu convênio. De acordo com a ANS, não é obrigação do convênio médico anexar a tabela de valores do reembolso no contrato. Porém, o convênio é obrigado a informar ao paciente o valor máximo reembolsado por consulta de maneira clara e objetiva. E por fim, é importante dizer que no INSTITUTO PROGASTRO apesar de realizarmos as consultas médicas especializadas de forma particular (reembolso), podemos realizar, nos casos indicados, a cirurgia (tratamento cirúrgico) pelo seu convênio. Por isso, sempre escute uma segunda opinião especializada, pois o mais importante é que você sempre consulte e realize seu tratamento com médicos de sua escolha e confiança!

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No INSTITUTO PROGASTRO contamos com profissionais treinados para auxiliar o paciente quanto ao processo de reembolso. Então, se você deseja realizar sua consulta com um MÉDICO ESPECIALISTA, fale conosco através do link abaixo.

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Como Prevenir o CÂNCER DE CÓLON (Intestino Grosso)?

Como Prevenir o CÂNCER DE CÓLON (Intestino Grosso)?

O câncer de cólon e reto abrange tumores na parte do intestino grosso, que é chamada de cólon, no reto e no ânus. Ele pode atingir homens e mulheres, geralmente por volta dos 50 anos de idade. Costuma se desenvolver de forma lenta e, se descoberto em estágio inicial, tem altas chances de cura. Saiba quais os fatores de risco e os principais sinais e sintomas para ficar atento.

COMO O CÂNCER DE CÓLON E RETO SE DESENVOLVE

Como todos os outros tecidos e órgãos do corpo, o cólon e o reto são formados por células que se dividem e se reproduzem de forma ordenada e controlada. Quando acontece alguma alteração, pode ser produzido um excesso de tecido que dá origem ao tumor, que pode ser benigno ou maligno. O câncer pode crescer, comprimindo e invadindo órgãos sadios à sua volta. Além disso, as células cancerosas podem se desprender e se espalhar por meio da corrente sanguínea e/ou vasos linfáticos. Quando isso acontece, o câncer migra para outras partes do corpo, geralmente para o fígado, nódulos linfáticos, pulmão e ossos. 

Ainda não se sabe exatamente as causas do câncer de cólon e de reto, mas alguns fatores de risco influenciam o desenvolvimento, tais como: 

Má alimentação – há evidências de que o câncer de cólon e de reto está associado a dietas gordurosas, hipercalóricas, pobres em fibras e com excesso de carne vermelha e/ou processada.

Constipação intestinal – o contato das fezes com as paredes do cólon e do reto por períodos prolongados aumenta as chances de desenvolver a doença. 

Pólipos – são um tipo de crescimento anormal de tecido nas paredes colorretais, como se fossem verrugas. Costumam aparecer após os 50 anos de idade e, apesar de benignos, deveriam ser retirados por precaução, pois um grande número de tumores se desenvolve a partir desses pólipos. Pessoas com essa condição devem fazer acompanhamento regular com o médico.

Histórico familiar – apesar da maioria dos casos de câncer colorretal ocorrer sem histórico familiar, 30% das pessoas que desenvolvem têm outros familiares que foram acometidos pela doença. Pessoas com histórico de câncer ou pólipos em parentes de primeiro grau têm risco aumentado. 

Doenças inflamatórias – pessoas com doença de Crohn e colite ulcerativa, por causa da inflamação nas paredes colorretais, têm mais risco de desenvolver o câncer. Deve ser feito acompanhamento regular com o médico.

Doenças hereditárias – correspondem a apenas 5% dos casos de câncer colorretal. São pessoas que herdaram mutações genéticas que causam a doença. As mais comuns são: síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar. Outras, mais raras, são: síndrome de Gardner, síndrome de Turcot, síndrome de Peutz-Jeghers e polipose MUTYH. Pessoas com alguma dessas condições devem fazer acompanhamento regular com o médico.

SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE CÓLON E RETO

No estágio inicial, o câncer colorretal não costuma apresentar sinais e sintomas, o que dificulta sua detecção precoce. Mas é muito importante ficar atento a alguns sinais:

  • Mudança injustificada de hábito intestinal; 
  • Diarreia ou prisão de ventre recorrentes; 
  • Sangue nas fezes (pode ser de coloração clara ou escura); 
  • Evacuações dolorosas;
  • Afinamento das fezes;
  • Constante flatulência (gases);
  • Desconforto gástrico;
  • Sensação de constipação intestinal;
  • Perda injustificada de peso;
  • Cansaço constante.

Importante: a presença de um ou mais destes sinais e sintomas não significa que você está com câncer. Eles podem ser causados por diversas doenças gastrointestinais, como úlceras ou inflamação do colón. Procure o Gastroenterologista para ele identificar a causa e indicar o melhor tratamento para o seu caso.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE CÓLON E RETO 

Para determinar a razão dos sinais e sintomas, o médico vai avaliar tudo o que você disser que está sentindo, seu histórico e fará o exame clínico, incluindo o toque retal. Outros exames são necessários para detectar o câncer colorretal:

Teste de sangue oculto – por meio de uma amostra de fezes, é possível identificar se há sangue que não pode ser visto a olho nu.

Colonoscopia – para examinar o cólon por dentro, o médico usa um tubo fino com uma pequena câmera na ponta. Se necessário, é retirada uma amostra de tecido para análise (biópsia). Independentemente de ter ou não sinais e sintomas que indicam câncer, pessoas com mais de 50 anos devem fazer esse exame de forma regular.

Radiografia – é feita com contraste para que as paredes do intestino fiquem visíveis, permitindo que qualquer anormalidade seja visualizada.

TRATAMENTOS PARA O CÂNCER DE CÓLON E RETO

Se o diagnóstico for positivo, o tratamento será decidido de acordo com a extensão da doença, idade da pessoa, histórico e estado de saúde. Há quatro métodos principais de tratamento para o câncer colorretal: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. O médico poderá indicar um único método ou a combinação deles.

Cirurgia para câncer de cólon e reto – o tipo de cirurgia dependerá da localização e do tamanho do tumor. Na maioria dos casos, é possível retirar a parte afetada do intestino. Esse procedimento chama-se ressecção do intestino. Durante a cirurgia, são retirados os gânglios linfáticos próximos para verificar se têm células cancerosas. Após a cirurgia, é colocada uma bolsa especial na abertura do abdome para coletar as fezes (colostomia).

  • A colostomia temporária é feita para que as fezes sejam desviadas do baixo cólon e o reto até que eles se recuperem;
  • A colostomia definitiva é necessária quando o baixo reto é inteiramente retirado. 
Câncer de Cólon: Tratamento Cirúrgico Vídeolaparoscópico

Radioterapia – costuma ser aplicada antes ou após a cirurgia, especialmente em câncer de reto. É indicada, também, para casos em que é impossível remover o tumor cirurgicamente por localizar-se muito perto do ânus. Combinada com outros tratamentos, costuma ser muito eficaz para diminuir a volta da doença. 

Quimioterapia – não costuma ser muito eficiente no combate a casos recorrentes ou muito avançados de câncer colorretal. Entretanto, em grupos de pacientes em estágio moderado, a quimioterapia tem apresentado bons resultados.

Imunoterapia – o sistema imunológico do organismo humano tem uma capacidade natural de reconhecer células cancerosas e combatê-las. A imunoterapia ou terapia biológica é um tratamento que estimula e fortalece esta função e costuma ser indicada como tratamento complementar à cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. 

Fonte: Medicina Pfizer

Prevenção Nutricional da DIVERTICULITE AGUDA

Prevenção Nutricional da DIVERTICULITE AGUDA

Diverticulite_Aguda

Os DIVERTÍCULOS DO CÓLON são saculações que se desenvolvem na parede do intestino grosso com o passar dos anos, e que ocorrem em pontos de fraqueza desta parede. Sabe-se que 50% das pessoas com mais de 60 anos apresentam divertículos intestinais (DIVERTICULOSE INTESTINAL). Mas o grande medo por portadores da diverticulose, que muitas vezes é assintomática, é evoluir com um quadro de DIVERTICULITE AGUDA, algo que ocorre em 5% dos casos.

A diverticulite aguda é uma inflamação que acontece nos divertículos, podendo causar dor abdominal forte (lado esquerdo inferior do abdome), parada da eliminação de gases e fezes, febre e distensão abdominal. O diagnóstico é confirmado através de hemograma e exames de imagem (ultrassonografia e tomografia computadorizada). O tratamento requer dieta, antibióticos e, em alguns casos mais graves, internações e cirurgia.

Mas a questão é: QUAIS OS REAIS FATORES DE RISCO PARA A DIVERTICULITE AGUDA?

Durante muito tempo se pensou que este quadro era causado pela obstrução dos divertículos por fezes e alimentos. E aí foi fácil associarmos as sementes e grãos como os maiores vilões. Por anos colocamos a culpa no milho, nas castanhas, pipoca e sementes de frutas (tomate, kiwi, mamão, uva). Mas erramos! Na verdade, a ingestão destes alimentos não está relacionado ao desenvolvimento da diverticulite. Pelo contrário! A ingestão de fibras nos protege.


Mas QUEM DEVEMOS CULPAR então? Em pelo menos 50% dos casos os verdadeiros causadores da diverticulite aguda são a obesidade (abdominal em particular), uso de anti-inflamatórios, sedentarismo, dieta rica em gordura (principalmente carne vermelha) e pobre em fibras.


E COMO EVITAR AS CRISES de diverticulite aguda em portadores de diverticulose intestinal? Com adequação de ESTILO DE VIDA e ALIMENTAÇÃO, como as que seguem abaixo:
– manter-se com peso adequado (índice de massa corpórea normal)
– não ingerir mais que quatro porções de carne vermelha por semana
– ingerir mais que 25 gramas de fibras ao dia
– praticar atividades físicas por mais de duas horas por semana
– não fumar

E caso você já tenha sofrido com alguma crise de diverticulite previamente, adeque-se o quanto antes a estas medidas. A cada crise as chances de recidiva da inflamação aumentam exponencialmente. Mais do que procurar um gastroenterologista ou cirurgião nos momentos críticos, busque orientação prévia para ter orientações alimentares e de estilo de vida. Além de diminuir os riscos de crises de diverticulite, estará realmente promovendo mais saúde ao seu corpo e se protegendo de outras doenças causadas pelos mesmos fatores de risco.

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O que é Diverticulite Aguda?

O que é Diverticulite Aguda?

Doença Diverticular dos Cólons – Instituto InVideo

Atendemos frequentemente pacientes que apresentam divertículos no intestino grosso (cólon), já que esta é uma alteração intestinal comum, principalmente com o avançar da idade. No entanto, existe uma grande confusão no que se refere à utilização dos termos, e por esta razão este artigo tem como principal interesse demonstrar as diferenças entre ter divertículo intestinal, diverticulose ou moléstia diverticular dos cólons e diverticulite.

Os divertículos intestinais representam a presença de um abaulamento da parede do intestino grosso, como se este fosse um pequeno “saco”, e que surge em áreas de maior fraqueza da parede intestinal. Diverticulose ou moléstia diverticular simplesmente descreve que este intestino apresenta divertículos. A diverticulite aguda é a inflamação do divertículo, e decorre da obstrução dos divertículos por fezes e alimentos, e caracteriza o maior problema relacionado com os divertículos, já que esta inflamação está associada à infecção da região.

Diverticulite Aguda

A presença da doença diverticular é mais comum em pessoas acima de 50 anos, mas pode acometer os mais jovens (principalmente os homens). Quanto ao sexo, há uma distribuição homogênea de maneira geral. Os divertículos surgem em decorrência de características pessoais e estilo de vida, como dieta, atividade física e obesidade. A dieta rica em fibras é considerada a melhor maneira de se prevenir o surgimento dos divertículos, principalmente quando associada a prática de exercício, já que há um incremento da função intestinal. A obesidade está relacionada com maior incidência de quadro de diverticulite e de sangramento (hemorragia) decorrente da presença dos divertículos, sendo estas as duas maiores complicações da doença diverticular. Aproximadamente de 15 a 25% dos pacientes com diverticulose apresentarão uma crise de diverticulite, enquanto de 5 a 15% evoluirão com sangramento intestinal.

A maioria das pessoas com a moléstia diverticular ou diverticulose não apresenta sintomas e continuarão assim pelo resto das suas vidas. O diagnóstico é feito em geral durante um exame endoscópico do intestino (colonoscopia) ou através de exames de imagem, como a tomografia computadoriza de abdome.

Diverticulite e diverticulose | Drauzio Varella - Drauzio Varella

A diverticulite aguda, por outro lado, como se caracteriza por inflamação e infecção, apresenta como principal sintoma a dor abdominal. Outros sintomas presentes na diverticulite são náusea, vômitos, constipação, febre e sintomas urinários. Quanto à gravidade das crises de diverticulite, 75% delas são simples, e tratadas apenas com tratamento clínico, enquanto 25% podem ser mais severas, necessitando até mesmo de cirurgia.

A melhor maneira de se evitar as crises de diverticulite aguda é manter uma dieta rica em fibras. Após a primeira crise de diverticulite, um terço dos pacientes permanecerão assintomáticos, outro terço evoluirá com desconforto ocasional, e o último terço apresentará a segunda crise de diverticulite. Após a segunda crise, apenas 10% dos casos ficarão livres dos sintomas de desconforto abdominal.

Tratamento Cirúrgico dos Divertículos do Cólon

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